terça-feira, junho 26, 2007

Coluna Krebs

Coluna
Quem Ri por último Ri Mano
26/06/2007 - 12:42:11 - por Evandro Krebs
A derrota tricolor na final da Libertadores frente ao Boca Juniors foi o suficiente para início de zum-zum-zum contra o treinador Mano Menezes. Sustentavam alguns “entendidos” que o comandante gremista havia se resignado frente à superioridade argentina e, exemplo disso, teria sido a liberdade com que Riquelme acabou comandando o espetáculo, especialmente, após a expulsão de Sandro Goiano na Bombonera.

Esqueceram-se os críticos de que o bom time do Boca aliou técnica, tática, frieza, raça e talento. Postou-se, no momento decisivo, como um legítimo campeão, mostrando calma, personalidade e presenteando todos nós, amantes do futebol, com a rara oportunidade de assistirmos a um excepcional craque da bola – Riquelme.

O Grêmio de Mano superou os seus próprios limites, tendo alcançado justamente o vice-campeonato da América, jogando conforme o regulamento. Só não foi campeão porque desta vez havia um adversário de maior qualidade. Daí o sentimento de compreensão do torcedor que, mesmo perdendo, saiu orgulhoso de campo.

Concluída a batalha sul-americana, uma outra, agora farroupilha, já nos aguardava para o domingo. O GreNal do Beira Rio sugeria leve favoritismo colorado. Na hora do pega-pra-capar o Grêmio de Mano, mais uma vez, como já é de costume, inovou com Lúcio no meio-de-campo e surpreendeu os vermelhinhos. Foi um verdadeiro chocolate e o placar de 2x0 não refletiu a superioridade técnica do tricolor.

Futuro e 2008

Com o final da Libertadores é natural que o plantel do Grêmio passe por alguns ajustes. Tem jogador que ainda não desembarcou no Rio Grande e outros que chegaram, mas que parecem já ter ido embora. Teremos uma longa jornada pela frente, daí a necessidade de um grupo mais qualificado e numeroso para enfrentar novos desafios com a expectativa de conquistas.

Parabéns

Por fim, nesta quarta-feira, meu querido amigo Saul Berdichevski estará comemorando mais um aniversário. Figura exemplar como cidadão e desportista, no ambiente do futebol, é um diferencial positivo em meio a tanta gente boa e alguns poucos vigários - figurinhas marcadas na Praça e nos Cartórios. Saul integra a confraria do bem.

Evandro Krebs.
evandro.krebs@final.com.br

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