Na montagem, a área do Humaitá, onde pode ficar a arena, e a que seria doada para construção do novo estádio
O Correio do Povo de hoje apresenta nova etapa sobre a polêmica de doação de área ao Grêmio para construção da nova arena.
CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2007
Arena: documento coloca custos na doação
Nem o Grêmio estava errado nem o comerciante Werner Mabilde. Um documento da empresa de projetos e gerenciamento Goplan começou a esclarecer as discussões que haviam se iniciado na segunda-feira acerca da proposta de doação gratuita de 20 hectares do Condomínio Landell, na zona Norte de Porto Alegre, que Mabilde teria feito ao clube para a construção da nova arena. Enquanto o Grêmio alegava que a oferta incluía custos para o restante da área do condomínio, que têm outros 180 hectares, o comerciante constestava a informação e dizia que só havia oferecido o terreno.
A confusão teria início em um documento em nome do Condomínio Landell encaminhado pela Goplan ao Grêmio há três meses, quando se aproximava o final do prazo para propostas sobre a arena. Na oferta, é pedido como contra-partida do clube as obras necessárias para a proteção de toda a área contra enchentes e o pagamento de custos de projeto de loteamento do restante da área. Perguntado sobre o documento, Mabilde disse que não tinha conhecimento sobre ele e que nunca havia solicitado à Goplan o envio deste ao Grêmio.
Segundo Felipe Goldani, da Goplan, que confirma a versão do comerciante, trata-se de um procedimento habitual, uma vez que visualizou-se uma boa perspectiva de negócios para o seu cliente.
Nem o Grêmio estava errado nem o comerciante Werner Mabilde. Um documento da empresa de projetos e gerenciamento Goplan começou a esclarecer as discussões que haviam se iniciado na segunda-feira acerca da proposta de doação gratuita de 20 hectares do Condomínio Landell, na zona Norte de Porto Alegre, que Mabilde teria feito ao clube para a construção da nova arena. Enquanto o Grêmio alegava que a oferta incluía custos para o restante da área do condomínio, que têm outros 180 hectares, o comerciante constestava a informação e dizia que só havia oferecido o terreno.
A confusão teria início em um documento em nome do Condomínio Landell encaminhado pela Goplan ao Grêmio há três meses, quando se aproximava o final do prazo para propostas sobre a arena. Na oferta, é pedido como contra-partida do clube as obras necessárias para a proteção de toda a área contra enchentes e o pagamento de custos de projeto de loteamento do restante da área. Perguntado sobre o documento, Mabilde disse que não tinha conhecimento sobre ele e que nunca havia solicitado à Goplan o envio deste ao Grêmio.
Segundo Felipe Goldani, da Goplan, que confirma a versão do comerciante, trata-se de um procedimento habitual, uma vez que visualizou-se uma boa perspectiva de negócios para o seu cliente.
CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2007
Odone fala sobre o novo estádio
Carlos Corrêa
O presidente do Grêmio, Paulo Odone, concedeu entrevista ontem à tarde no programa 'Terceiro tempo', da Rádio Guaíba 720, para esclarecer questões referentes à proposta de doação de um terreno na zona Norte de Porto Alegre para a construção de um novo estádio para o clube. O assunto tornou-se polêmico na segunda-feira, quando o comerciante Werner Mabilde disse que sequer havia tido uma resposta por parte da direção. Em contrapartida, o Grêmio alegava que a oferta não era tão vantajosa como parecia à primeira vista, já que demandava também os custos com a infra-estrutura de uma área que se espalhava por 200 hectares.
Odone lembrou inicialmente que a decisão sobre o local onde será construído o novo complexo - que além do estádio, pode abrigar shoppings centers e hotéis - é feita por cada um dos grupos interessados no negócio e não pelo Grêmio. O clube tem sim poder de decisão sobre a melhor proposta apresentada. 'Não queremos custear a obra e assumir os riscos', explica o dirigente.
De acordo com ele, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre foram realizados diversos estudos que levantaram dados técnicos sobre todos os terrenos que teriam capacidade para sustentar as obras. Mesmo tendo em mãos um parecer de um engenheiro da prefeitura que aponta como remota a possibilidade de construção na área do comerciante, além de 'pesadíssimos investimentos', o clube incluiu o terreno em uma série de opções entregue a cada um dos grupos que apresentou proposta no clube para ser parceiro na construção da nova arena. No entanto, nenhuma das quatro teria escolhido o local. 'O Grêmio não tem a menor ingerência financeira nisso. Quem negocia isso são as empresas, e não nós', justifica o presidente do clube.
Até o final do mês, o Grêmio seguirá analisando os aspectos das quatro ofertas recebidas (duas portuguesas, uma espanhola e uma brasileira). Só depois disso é que o selecionará pelo menos duas para apresentar à votação do Conselho (já renovado depois das eleições de renovação de 50% das cadeiras, em 29 de setembro). Apenas uma dessas duas propostas terá o aval do Grêmio antes da votação dos conselheiros.
Carlos Corrêa
O presidente do Grêmio, Paulo Odone, concedeu entrevista ontem à tarde no programa 'Terceiro tempo', da Rádio Guaíba 720, para esclarecer questões referentes à proposta de doação de um terreno na zona Norte de Porto Alegre para a construção de um novo estádio para o clube. O assunto tornou-se polêmico na segunda-feira, quando o comerciante Werner Mabilde disse que sequer havia tido uma resposta por parte da direção. Em contrapartida, o Grêmio alegava que a oferta não era tão vantajosa como parecia à primeira vista, já que demandava também os custos com a infra-estrutura de uma área que se espalhava por 200 hectares.
Odone lembrou inicialmente que a decisão sobre o local onde será construído o novo complexo - que além do estádio, pode abrigar shoppings centers e hotéis - é feita por cada um dos grupos interessados no negócio e não pelo Grêmio. O clube tem sim poder de decisão sobre a melhor proposta apresentada. 'Não queremos custear a obra e assumir os riscos', explica o dirigente.
De acordo com ele, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre foram realizados diversos estudos que levantaram dados técnicos sobre todos os terrenos que teriam capacidade para sustentar as obras. Mesmo tendo em mãos um parecer de um engenheiro da prefeitura que aponta como remota a possibilidade de construção na área do comerciante, além de 'pesadíssimos investimentos', o clube incluiu o terreno em uma série de opções entregue a cada um dos grupos que apresentou proposta no clube para ser parceiro na construção da nova arena. No entanto, nenhuma das quatro teria escolhido o local. 'O Grêmio não tem a menor ingerência financeira nisso. Quem negocia isso são as empresas, e não nós', justifica o presidente do clube.
Até o final do mês, o Grêmio seguirá analisando os aspectos das quatro ofertas recebidas (duas portuguesas, uma espanhola e uma brasileira). Só depois disso é que o selecionará pelo menos duas para apresentar à votação do Conselho (já renovado depois das eleições de renovação de 50% das cadeiras, em 29 de setembro). Apenas uma dessas duas propostas terá o aval do Grêmio antes da votação dos conselheiros.
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