quarta-feira, janeiro 28, 2009

Planejamento estratégico de carreira é a novidade da Coletiva EAC

COMUNICAçãO | Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009 | 18:40

Planejamento estratégico de carreira é a novidade da Coletiva EAC

Em tempos de crise mundial, qualificação profissional é o mínimo que um mercado cada vez mais competitivo exige. Pensando nisso, a ColetivaEAC – Centro de Estudos Avançados em Comunicação, Marketing e Opinião Pública disponibiliza, a partir de agora, o serviço de planejamento estratégico de carreira. As sessões – quinzenais e individuais – serão comandadas pelo consultor em estratégia e marketing André Arnt, diretor da ColetivaEAC e idealizador da iniciativa.

Voltada principalmente para pessoas entre 25 e 35 anos, a consultoria trabalhará com a lógica do autoconhecimento: o trabalho objetiva identificar forças e fragilidades profissionais e pontos a serem desenvolvidos. “Dessa forma, será possível projetar a carreira dos interessados de forma consistente a longo e médio prazo”, explica André. Os participantes receberão também indicações de livros e cursos para o seu aperfeiçoamento. Interessados em conhecer mais detalhes podem entrar em contato pelo telefone (51) 3331 5278.

André, que também é administrador de empresas e professor universitário, explica que a marca a ser trabalhada nos encontros é ‘você’. “Ou seja, o indivíduo como uma corporação”, explica. O consultor já atuou como headhunter de uma empresa e, segundo ele, 75% dos casos atendidos traziam insatisfações pessoais, mas não profissionais e este, sim, é o foco do serviço que será oferecido.
publicado em http://www.coletiva.net/noticiasDetalhe.php?idNoticia=29109

terça-feira, janeiro 27, 2009

Um está errado. Adivinhem Quem


Ainda sobre a arbitragem de Anderson Daronco, dois jornais de Porto Alegre publicam opiniões exatamente opostas. Dos colunistas Hiltor Mombach (Correio do Povo) e Nando Gross (Zero Hora).
Hiltor faz uma análise objetiva dos lances polêmicos. Cita opinião de profissionais que estiveram no compo e viram os lances. Conclui que a arbitragem estava certa.

Nando, ao contrário, embora sem contestar os lances das expulsões, generaliza sobre a atuação do árbitro, com argumentos puramente subjetivos e contrários ao que se convencionou adotar para a avaliação das arbitragens, qual seja, que, se o árbitro não interfere no resultado da partida, a arbitragem deve ser considerada boa. Nando contraria completamente esse critério e parte para uma queimação direta e frontal da figura do árbitro.

Vejamos as opiniões opostas.

A de Hiltor Mombach:
ADVOGADO DO DIABO

Fizemos um 'Terceiro Tempo' histórico no restaurante Variettá do Chalé da Praça XV. Quase ao final, assumi o papel de advogado do diabo. Defendi o árbitro Ânderson Daronco, transformado na Geni dominical. Não sou juiz. Fosse, teria expulsado Alex por chutar um adversário por trás. Não vi D’Alessandro cometer falta sobre Jonas. Mas o narrador Haroldo de Souza viu. Vinicius Sinott também viu o empurra-empurra. Os dois consideraram justo o cartão vermelho.
Ouvi que Daronco não tem pulso. Não sei. Minha avaliação foi pontual. Ouvi também que ele errou feio em Sapucaiense e Juventude. Desconheço um árbitro que não tenha errado feio. Repito: meu julgamento é pontual. Não sei se Daronco é ou não um bom juiz nem se terá sucesso na carreira. Sei que não se justifica o berreiro colorado. Não pelo jogo de domingo.

Agora, a de Nando Gross

Indefensável

Não há como defender a atuação de Anderson Daronco domingo no Passo D’Areia. Não se analisa uma arbitragem somente pelos lances capitais. Realmente Alex revidou e poderia ter sido expulso. No vermelho de D’Alessandro, o auxiliar deve ter lhe dado uma informação errada, tudo isto é verdade, mas a arbitragem foi ruim em todo o jogo. Deixou os jogadores inseguros, foi fraco no aspecto disciplinar e não se fez respeitar em momento algum. Foi o centro das atenções no Passo D’Areia e isto nunca é bom para um árbitro. Por outro lado, no sábado, Márcio Chagas reafirmou sua qualidade numa atuação tranquila no Olímpico.

Para quem não notou, preste atenção: A opinião de Nando Gross, falando sobre os interesses do Grêmio e/ou os do tradicional adversário, direta ou indiretamente, é sempre contrária aos interesses mais legítimos do Grêmio. Inclusive como líbero de episódios-mancha.


(foto: Correio do Povo)

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Expulsões justíssimas - começou o condicionamento

Que os dirigentes reclamem, tudo bem. Faz parte.
O que não se concebe é que cronistas esportivos que têm o dever da isenção já tenham começado a participar do manifesto condicionamento da arbitragem.
O juiz foi perfeito em tudo:
- Alex - deu um chute por trás na perna do adversário com o jogo parado. Agressão
- Alessandro - deu um safanão no adversário em evidente agressão.

A falta praticada por Réver


sábado, janeiro 24, 2009

Sem cura. Caso perdido

São caso perdido. Como não têm argumentos, inventam. A última mentira é a de que Duda Kroeff, na campanha, prometeu a profissionalização. Não é verdade. Em matéria de gestão, o que Duda prometeu foi a "modernização dos processos" e o "cumprimento do planejamento estratégico". Com alcance e amplitudes muitos maiores do que essa decantada e pífia e insuficiente e malcompreendida "profissionalização" que é um grão de areia num universo muito maior e mais importante.

Recuperemos as promessas de Duda. Essas, sim, têm de ser cobradas.


Blog Duda Presidente destaca oito pontos

As idéias de Duda Kroeff para o futuro do Grêmio - 02/10/2008 07:27
Publicada em: 02/10/2008 07:26

Conheça os oito principais pontos do plano de Duda para o nosso tricolor

1) ÊNFASE NO FUTEBOL PROFISSIONAL: Como razão de existir do próprio Grêmio e de sua imensa torcida, o futebol profissional deverá ter o grande foco. Nossa meta é manter a plataforma e a trajetória montada nos últimos dois anos, buscando ampliar sua competitividade.

2) A BASE SÃO AS CATEGORIAS DE BASE: Redundante e obvio, mas fundamental. Temos como meta o apoio incondicional e permanente à modernização da estrutura das categorias de base. Daí sairá o manancial para a competitividade futura do clube, e também os recursos financeiros para viabilizá-lo.

3) A FUTURA ARENA: Apoio total a construção da nova casa. Maior, mais moderna e confortável, nossa nova casa será um estádio auto-sustentável e gerará importantes recursos extras ao clube. A Arena será o mais moderno estádio do Brasil e grande atração turística da cidade, colocando o Grêmio no patamar dos clubes mais estruturados do mundo.

4) A BUSCA DE UMA SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA A DÍVIDA: No ano de 2007, mais de R$20.000.000,00 foram destinados a amortizar o serviço da dívida. Ainda assim, a dívida continua altíssima e deverá comprometer novo montante desta ordem em 2008. Nossa meta é quitar pelo menos três quartos desta dívida, liberando assim mais R$15.000.000,00 por ano, a valores presentes, para financiar o futebol profissional e as categorias de base. Este endividamento excessivo retira capacidade de investimento do clube e por via de conseqüência, competitividade. Temos de inverter esta ordem! Assim, conseguiremos manter não mais por seis meses, mas sim por pelo menos três anos os nossos melhores jogadores, obtendo uma maior valorização destes junto ao mercado.

5) MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS: Implantar sistemas modernos de gestão e produtividade, maximizando os recursos existentes e sendo intransigente com os desperdícios. O clube tem hoje receitas comparáveis a empresas de bom porte. Como tal, precisa também ter sistemas de produção e produtividade assemelhados. Neste sentido, temos de tomar a dianteira entre os clubes brasileiros e entrar definitivamente no século XXI.

6) CUMPRIMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Desenvolvido por outras direções e aprovado pelo Conselho Deliberativo, é obrigação da nova direção implementá-lo definitivamente e aprofundá-lo ao máximo. Esta é a porta de entrada para a modernidade e o caminho para equiparar estruturalmente o clube em todas as suas divisões, dependências e departamentos, às grandes potências internacionais do futebol.

7) SUA EXCELÊNCIA, O SÓCIO-TORCEDOR: Como verdadeiros donos do clube, os sócios-torcedores devem assim ser tratados. A busca pela excelência nos serviços e produtos deverá ser incessante e a meta de oitenta mil sócios ativos, perseguida. Manter o sócio satisfeito deve ser um objetivo permanente da direção e dos funcionários.

8) ÉTICA: A natural obrigação de conduta ética impecável será levada ao extremo por dirigentes e funcionários em relação ao Grêmio e as coisas a ele relacionadas. Desvios de conduta e conflitos de interesse não serão minimamente tolerados. A recuperação da imagem dos clubes e por conseqüência do próprio futebol brasileiro, onde o Grêmio se insere, passa pelo exemplo que deve emanar de seus dirigentes, e este exemplo de ética deve ser evidente para seus torcedores.

Autor: Apoiadores da candidatura Duda

Sem o Mundial, sem a Libertadores, sem um brasileiro e sem uma Copa do Brasil


O RANKING HISTÓRICO

Pela primeira vez, a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) faz um ranking histórico dos maiores clubes. Considerou resultados desde 1º de janeiro de 1991.
O ranking contabiliza as conquistas nacionais e internacionais. A lista contém 204 clubes. Desses, 15 são brasileiros e o São Paulo é o melhor do Brasil. O segundo melhor brasileiro é o Grêmio. O Inter, em 80º, é o 9º melhor do Brasil. A relação repercutiu no mundo inteiro. De importante site italiano: 'Iffhs, Barça miglior squadra al mondo dal 1991 a oggi'.
A IFFHS levou em conta o seu ranking anual para montar o ranking de todos os tempos. Como só elabora o ranking anual desde 1991, desconsiderou conquistas anteriores. O Grêmio foi campeão do Brasileiro de 81, Mundial e da Libertadores em 83 e da Copa do Brasil em 89. O Inter chegou ao tri do Brasileiro em 75,76 e 79.
Além de São Paulo, Grêmio e Inter, a IFFHS relacionou os seguintes brasileiros: Cruzeiro (36º), Palmeiras (47º), Flamengo (48º), Santos (49º), Vasco (62º), Corinthians (70º), Fluminense (89º), Atlético-MG (92º), São Caetano (99º), Atlético-PR (152º), Paysandu (165º) e Goiás (192º). O multicampeão Boca Juniors entrou apenas em 13º. O time argentino não teve computados duas Libertadores (77 e 78) e um mundial (77).
Hiltor Mombach, cpovo

terça-feira, janeiro 20, 2009

Profissionalização, falso dilema e outras questões

Palavra de Gremista # VIII

19/01/2009

Esta edição do Palavra de Gremista apresenta ADALBERTO PREIS, conselheiro do Grêmio, integrante do Conselho Consultivo e membro do Movimento Grêmio Sempre. Preis é um dos, se não o maior, defensor do Planejamento Estratégico como instrumento de gestão que deve ser plenamente aplicado no Grêmio, independentemente dos gestores.

Com vocês, a Palavra de Gremista de Adalberto Preis.

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- Gremista desde quando?

Gremista desde a adolescência. Desde quando, ainda, no ginásio, estudava em São Paulo. Por ouvir dizer, por acompanhar jogadores gremistas em seleções gaúchas. Algo meio inexplicável racionalmente.


- Quais cargos já ocupou no Clube e em que períodos?

Membro permanente do Conselho Deliberativo e integro o Conselho Consultivo.

- Conselheiro desde 1975

- Diretor do Departamento Jurídico (1975);

- Secretário Geral (1975);

- Vice-Presidente de Administração (1982);

- Vice-Presidente para Assuntos Extraordinários (1983);

- Vice-Presidente de Futebol (1985/1986/1998);

- Conselheiro Fiscal(1996/1998).

- Vice-Presidente de Planejamento (2003 e até out/2004 / Planejamento Estratégico);

- Vice-Presidente do Conselho Deliberativo (out/2004/2007);

Entre os títulos conquistados pelo Grêmio enquanto ocupava cargos de Diretoria, destacam-se :

- Libertadores da América e o Mundial Interclubes (1983);

- Campeonato e o Bicampeonato Gaúcho (1985/1986);

- Torneio de Rotterdam (1985, Bayern de Munique);

- Torneio Palma de Mallorca (1985, Barcelona); e

- Copa Philips (1986, Borussia).

- Presidente Interino em várias oportunidades.

- Qual a sua opinião sobre a profissionalização de cargos e funções no Grêmio?

A simples “profissionalização de cargos e funções” é falso dilema por ter um alcance muito pequeno. A “profissionalização de cargos e funções” é necessária, mas não suficiente.

Desde o ano de 2000, venho defendendo a administração estratégica e a gestão pela qualidade. Implica a utilização de Planejamento Estratégico e de todas as ferramentas modernas de gestão.

Em 2003, aceitei a Vice-Presidência de Planejamento, com o único propósito de iniciar a modernização da gestão do clube. Com esse objetivo, foi iniciado, em março de 2003, um Planejamento Estratégico com metodologia rigorosamente profissional. Trabalho coordenado pela Vice-Presidência e realizado por quase duas centenas de gremistas, finalmente aprovado pelo Conselho Deliberativo em setembro de 2004.

Também com esse objetivo, foi incluída, no Estatuto do Grêmio e no Regulamento Geral, a obrigatoriedade do Planejamento Estratégico, aprovação pelo Conselho, e das revisões periódicas e foram criadas uma gerência de planejamento (área executiva) e uma Comissão do Conselho de Acompanhamento do Planejamento Estratégico (Governança Corporativa). Nesse contexto, a profissionalização de cargos e funções (que já existe há muito tempo) tem de estar em sintonia, sempre, com o aperfeiçoamento da gestão estratégica. Mesmo com a imprecisão de toda simplificação, poder-se-ía dizer que a operação do clube deve estar prioritariamente com empregados remunerados e especializados onde isso for requisito. Para a elaboração das grandes definições estratégicas, é indispensável, a participação do talento voluntário a serviço do Clube.

Nada impede que um trabalho rigorosamente profissional seja realizado por talentos voluntários. Assim como, o simples fato de alguém ser remunerado não assegura trabalho de qualidade profissional. A essência da profissionalização está em utilizar metodologias profissionais para a obtenção de eficácia e de resultados otimizados.


- Hoje o Grêmio, politicamente, está dividido em grupos/movimentos. Qual a sua opinião sobre a existência desses grupos/movimentos?

Como quase tudo, tem um lado positivo e um aspecto negativo. O positivo é a organização da vida política do Clube, com o permanente debate das grandes questões, e o acesso das novas gerações à vida política. O negativo, até se alcançar o amadurecimento, é uma excessiva radicalização contrária aos valores consagrados do Grêmio. Na balança, no meu entendimento, os aspectos positivos são maiores do que os negativos.


- Muito se tem falado sobre a falta de transparência do projeto Arena desde a sua concepção até a sua aprovação junto ao Conselho Deliberativo. Qual a sua opinião sobre isso?

A meu juízo, o problema não esteve na “falta de transparência” e, sim, em determinado momento, na resistência à adoção de metodologias profissionais e, no final, no atropelo decorrente de fatos provavelmente alheios à vontade de todos, mas que, objetivamente, levou à impossibilidade de negociação integral e serena das sugestões das Comissões do Conselho Deliberativo.


- Iniciamos uma campanha pública pela redução dos índices da cláusula de barreira nas eleições tricolores. Qual a sua opinião sobre isso.

Sou a favor. Aliás, informação para os novos: tenho comigo – recebido do Ex-Presidente Renato Souza, poucos dias antes do falecimento dele -, a gravação de programa de TV no qual o Dr. Renato, o Conselheiro Antônio Carlos Azambuja e eu defendemos a proporcionalidade das eleições para o Conselho Deliberativo. Até já passei de fita VHS para DVD. Se a memória não me trai, a cláusula de barreira era de 15%. A emenda estatutária apresentada ao Conselho Deliberativo era visionária, mas, viu-se, ainda prematura. Ficou a semente.


- Qual o jogo do Grêmio que mais lhe marcou?

Tóquio: Grêmio 2 x Hamburgo 1. Grêmio Campeão do Mundo.


- Qual o melhor time do Grêmio que já viu jogar?

O time treinado pelo Luiz Felipe Scolari quando no auge.


- Qual seria o time do Grêmio de todos os tempos?

Mazaropi, Nelinho, Airton, De Leon , Everaldo, Dinho, Ronaldinho, Gessi, Renato, Juarez e Valdo

Não assisti ao lendário Lara jogar, daí a opção por Mazaropi deve-se a ter sido campeão da Libertadores e do Mundo, a opção por De Leon segue o mesmo critério e por Everaldo por ser até estrela na bandeira do Grêmio. Na meia-cancha, acomodei.


- Defina o Grêmio em uma palavra.

Paixão.


- Alguma manifestação final?

Tenho o desejo e a esperança de que, de uma vez por todas, o Grêmio implemente definitiva e concretamente a Gestão Estratégica que possibilitará crescimento auto-sustentável e a conquista, cada vez maior, de vitórias e títulos.



Antonio Carlos de Azambuja Disse:

FOI COM AGRADÁVEL SURPRESA QUE FIQUEI, HOJE, SABENDO QUE POSSUIS ESTE DOCUMENTO ( DVD). TANTAS VEZES VI, NO PLENÁRIO DO CONSELHO E NA MÍDIA, HEROIS TRICOLORES JACTAREM-SE DE SEREM OS PATRONOS DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL. NO GRÊMIO SÓ QUEM VIVEU AQUELES INESQUECÍVEIS DIAS DO OUTONO-INVERNO DE 1989, NA VELHA E SAUDOSA “CABANA DOS SANTOS” PODE TESTEMUNHAR A LUTA EM QUE NOS ENVOLVEMOS NESSE SENTIDO. TODOS OS QUE FREQUENTARAM AQUELAS REUNIÕES PREPARATÓRIAS PARA A CAMPANHA DAS ELEIÇÕES DO CONSELHO DAQUELE ANO, LIDERANÇA DOS INSÍGNES HÉLIO DOURADO, IRANY SANTANA E, SOBRETUDO, MESTRE RENATO SOUZA. TENHO NA MEMÓRIA DAQUELAS NOITES , TALVEZ, OS MEUS MELHORES MOMENTOS POLÍTICOS VIVIDOS NO CLUBE, DE MUITA DIALÉTICA, COM EPISÓDIOS INSÓLITOS, TEMAS INSTIGANTES, E SOBRETUDO, COISA QUE NÃO VI MAIS DEPOIS NOS EVENTOS ELEITORAIS QUE SE SUDERAM NESSES QUASE VINTE ANOS. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. FUNDO, SUBSTÂNCIA CULTURAL, SERIDADE, ENFIM. JUSTAMENTE A TENTATIVA - TRESLOUCADA E VISIONÁRIA PARA A ÉPOCA - DE INCRUSTRARMOS NOS ESTATUTOS A REPRESENTAÇAO PROPORCIONAL. ERA NOSSA BANDEIRA, NOSSO TEMA DE FUNDO. A 25 DE JULHO DE 1989 CONSEGUÍAMOS, FINALMENTE, LEVAR AO CONSELHO O PROJETO, SUCUMBENTE PELAS RAZÕES QUE TODOS CONHECEMOS ( FALTA DE QUORUM DE VOTAÇÃO, EMBORA HOUVESSE O DE INSTALAÇÃO). DE QUALQUER FORMA, PREZADO AMIGO, ME CONGRATULO POR TERES GUARDADO ESSA RELÍQUIA, QUE MERECE SER ENTREGUE À EMA, NO MEMORIAL DO GRÊMIO, COMO UM DOCUMENTO DE INESTIMÁVEL VALOR PARA SUA HISTÓRIA INSTITUCIONAL, MENOS POR TERMOS NÓS PARTICIPADO DELA MAS PORQUE TRATOU-SE DA PRIMEIRA TENTATIVA DE CONQUISTA, PELOS ASSOCIADOS, DE EFETIVOS DIREITOS POLÍTICOS NO CLUBE.

PARABENS, PREISS.

CACAIO aZAMBUJA

reproduzido do blog www.sempreimortal.wordpress.com



Dicas do Pires

Paradigma do conflito, por Jairo Jorge*

Nos últimos 15 anos, a política rio-grandense vive sob o paradigma do conflito. Na verdade, temos uma longa tradição de embates polarizados, mas o conflito renasceu com petistas e antipetistas.

Esta espiral de disputas é movida não mais pelos elementos da discussão política, mas pelo ódio resultante do conflito. No lugar da racionalidade, a passionalidade. Ao invés do debate, o confronto e a demarcação.

A disputa pela hegemonia na sociedade exige dos partidos capacidade de propor alternativas aos cidadãos e galvanizar a opinião pública.
JAIRO JORGE - Prefeito de Canoas publicado em ZH de 20/01/2008

A comparação com o que acontece no Grêmio - mutatis mutandis - não é mera coincidência.


sábado, janeiro 17, 2009

SOLIDARIEDADE AO GRÊMIO BRASIL

Na hora do sofrimento, a solidariedade dos gaúchos


CARLOS CORRÊA e RAFAEL PERUZZO
carlos.correa@correiodopovo.com.br

A notícia da tragédia envolvendo o Brasil de Pelotas teve reflexo imediato nos treinamentos do Grêmio na pré-temporada, em Bento Gonçalves. 'Não temos ainda a proporção de tudo isso. Esperamos que o Brasil possa recuperar-se', afirma o diretor executivo Mauro Galvão. Além de enviar dois vice-presidentes – Irany Sant’Anna Júnior e Alberto Guerra – a Pelotas para prestar solidariedade, o clube não descarta uma medida mais prática: emprestar jogadores para a equipe pelotense. 'É possível sim, mas é preciso ver antes questões como as próprias inscrições', observa Galvão. 'Todo mundo fica pensando que podia estar nessa. Nessa viagem que teremos a Santa Maria não tem como os atletas não pensarem nisso', afirma o técnico Celso Roth.
'Somos circenses, estamos toda hora viajando para lá e para cá', compara Roth. A possibilidade – depois descartada – de que toda a rodada de estreia do Gauchão fosse adiada foi considerada respeitosa no Grêmio. 'Isso não nos cabe decidir. O que sei é que houve uma tragédia e o fato é relevante', pondera o técnico gremista. Hoje às 17h, a equipe realiza o seu segundo jogo-treino da pré-temporada, dessa vez contra o Flamengo, de São Valentin.
No Inter, o técnico Tite cancelou os jogos-treino. 'Não tem clima para isso, hoje (ontem) faltou até concentração no trabalho. É uma forma respeitosa que encontramos para esse momento e o torcedor vai entender'.
O treinador era um dos mais comovidos na delegação do Inter. Ontem pela manhã, quando conversava com os repórteres à beira do gramado e falava a respeito do fato, Tite não segurou as lágrimas e precisou deixar o campo em direção ao vestiário. 'Quando você recebe a notícia tem o impacto inicial. Depois a gente começa a ver as imagens, a ver os amigos, é uma avalanche. Só o tempo vai fazer com que as pessoas absorvam o que aconteceu.' Tite pretendo fazer um coletivo hoje. Apór, o Inter retorna para Porto Alegre. É o fim da pré-temporada.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Criminosa violação do sigilo da INFORMÁTICA

Ao regulamentar o inciso XII, do art. 5º da Constituição Federal, a LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. definiu como crime realizar a interceptação de comunicações de informática, entre outras, nos seguintes termos:

Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

A norma constitucional regulamentada tem a seguinte redação:

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)

Impõe-se a advertência ante o abuso criminoso de posição para pesquisa de IP (internet protocol) de desafetos políticos com a quebra da inviolabilidade do sigilo de informática sem autorização judicial.


Depoimento importante

21/12/2008 15:05:54
Evandro Krebs

Pensei muito se deveria ou não enviar alguma mensagem para o site do Grêmio Novo, na medida em que venho sendo alvo de comentários desrespeitosos e injustos por parte de alguns internautas e de alguns de seus ilustres dirigentes.

Tive em 2003 o privilégio de receber no Quadro Social do Grêmio e de integrá-los naquela equipe de trabalho que iniciou uma nova concepção na relação clube-sócio-torcedor alguns integrantes do MGN como o Jorge Bastos, Rodrigo Karan, Bombassaro, Maurício, Evandro, Thiago e outros tantos não menos importantes.

O Antonini, à época, foi trabalhar na diretoria de informática.

Posteriormente, com a minha saída do Quadro Social e ida para o Futebol, com o Saul, pude acompanhar a evolução positiva da participação do MGN no dia-a-dia do clube.

No final de 2003, tive a honra de ter sido homenageado por todos os integrantes do MGN pela minha corajosa participação na campanha que salvou o Grêmio da queda para a 2ª divisão. Concluí minha participação naquela gestão logo depois, cumprindo uma missão e deixando o time da 8ª posição do Campeonato Brasileiro, 5 pontos atrás do líder, após ter disputado até as quartas-de-final da Copa do Brasil, com uma folha de pagamento de R$ 420.000,00 (ridícula para a grandeza do clube, mas era o que se tinha na ocasião) - todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelo clube nesses anos todos.

Apoiei a candidatura Adalberto Preis, juntamente com o Grêmio Novo, tanto é verdade que o Antonini era o Vice-Presidente do Preis até 30 minutos antes do prazo de registro da chapa, quando houve alterações de rumo.

Com a eleição do presidente Paulo Odone, voltei para a arquibancada, reassumindo meu digno papel de torcedor.

Nestes 4 anos da gestão Odone atuei como relator da comissão de planejamento estratégico, ao lado do Rodrigo Karan, quando tivermos a oportunidade de contribuir de alguma forma para a viabilização do Projeto Arena.

Nas últimas eleições, não tendo havido unidade política, e todos nós sabemos os motivos, o Grêmio passou por um processo eleitoral democrático de participação de seus torcedores, associados e conselheiros, quando o grupo que participei saiu-se vencedor, elegendo 50 conselheiros, o presidente do CD Raul Regis e o quase empossado presidente Duda Kroeff.

O processo político correu de forma absolutamente normal, até que veio a discussão em cima do Projeto Arena e da Grêmio Empreendimentos (GE). Aqui, respeitosamente, entendo estar havendo avaliação equivocada do processo. No que se refere à discussão da nominata da GE, este tema foi sempre tratado pelo presidente Paulo Odone, com a importante interlocução do presidente Raul Regis.

No final, e tão-somente no final (leia-se últimos dias), houve novas alterações de rumo: como a reunião para aprovação da GE coincidiu com a posse da nova gestão, houve consenso de que a nova diretoria teria a legitimidade para indicação dos nomes, na medida em que seria naturalmente a gestora de todo o processo daqui para a frente.

Nesta ocasião, houve, então, consulta aos grupos políticos que elegeram o presidente Duda Kroeff, o G6. Os grupos se reuniram em assembléias individuais e levaram posições para o G6. Daí, saíram 8 indicações de nomes para a escolha da composição da GE e o apoiamento aos nomes do presidente Paulo Odone e Alexandre Grendene, que não integravam qualquer um dos grupos do G6.

Pensar que um outro integrante do G6 teve força para vetar este ou aquele nome é simplificar um contexto político. Os nomes foram indicados e apoiados por todos os grupos do G6.

Se o Antônio Vicente Martins tivesse ganho as eleições, provavelmente, o processo tivesse obedecido o mesmo caminho. O que é absolutamente normal. Os cargos indicados são políticos, enquanto os cargos técnicos deverão ser oportunamente contratados pela Grêmio Empreendimentos, buscando-se profissionais e empresas especialistas na matéria.

Sempre tive e tenho profundo respeito por todos os integrantes do Grêmio Novo, em especial, por aqueles com quem sempre mantive uma relação mais próxima, de amizade e respeito, como o Jorge Bastos, Rodrigo, Antonini, Bombassaro, Maurício, Evandro e Thiago. Reconheço o importante papel do Antonini na condução deste processo e tenho certeza de que, independentemente dele integrar o conselho de administração da GE poderá, sim, seguir contribuindo e auxiliando, agora, na execução do projeto Arena Grêmio. Não sou de me esconder atrás de codinomes por blogs e sites. Quando tenho que falar alguma coisa prefiro a transparência, como neste momento, falando de forma verdadeira e respeitosa.
(publicado em www.gremionovo.com.br)

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Da série: Para Ler e Refletir

A REPERCUSSÃO (18/12/08)

Votaram a favor. Mas, prudentemente ainda não assinaram. Foi prorrogado para sexta-feira, num encontro entre a atual direção, a que tomará posse e o jurídico do clube. Foi tamanha a quantidade de dúvidas e pendências que desabaram sobre a reunião do Conselho Deliberativo que ficou inviável firmar o contrato GRÊMIO/OAS naquele momento. Além disso, sugestões foram apresentadas. O que muitos denominaram um longo encontro (mais de cinco horas) é pouco se considerarmos às mais de duas décadas da vida gremista em regime de votação. Não era qualquer decisão: o nosso futuro tricolor sendo decidido. Houve expectativa e apreensão. Principalmente pelo fato inconteste da maioria do legislativo gremista (assim como a quase totalidade da Nação Gremista) não ter manifestado conhecimento dos termos da minuta que seria apreciada. Vamos repetir: grande parte dos próprios Conselheiros não leram, não tinham a menor condição de explicá-la e, muito menos, fazer a sua sustentação. Alguns alegaram que "delegaram" aos componentes das várias comissões esta tarefa e que confiavam no que seria apresentado por estes responsáveis. Não há dúvida que nas relatorias, oito no seu total, gremistas capacitados (alguns, quem sabe, com notório saber das matérias a eles dispensadas) trariam suas análises norteadoras. Igual, tinham a prerrogativa (eu diria obrigação) estes Conselheiros para buscar a minuta junto aos órgãos dirigentes para dela se apropriar com mais tempo e também opinar com mais confiança junto às comissões. Saudações aos que assim procederam. É o que se espera dos que têm uma procuração dos sócios: a tácita exigência de uma postura ativa e não passiva diante dos acontecimentos no clube. E vejam a envergadura, a dimensão deste acordo jurídico sobre a ARENA. Incrivelmente, após meses e meses deste importante assunto, as estruturas diretivas do Grêmio não foram capazes de elaborar um agendamento que contemplasse um período razoável para um veredicto do C.D. Algo simples: além de um período para as comissões elaborarem suas conclusões, com antecedência remeter a todos os Conselheiros tais pareceres. Um novo prazo (e não necessitaria ser extenso e sim razoável) para que de posse destes subsídios pudessem estudar os materiais, ter uma posição refletida, serena e firme. Inclusive tendo a oportunidade de conversar com os associados. Na seqüência, uma reunião só para debate, com propostas de adendos e supressões, no Conselho. Por fim um encontro, logo em seguida, com caráter de deliberação nesta mesma instância. Quem sabe 30, 45 dias para toda esta etapa descrita de finalização. Qual o problema, a dificuldade para elaborar, pensar e definir com tranqüilidade e segurança algo que nos acompanhará por mais de vinte anos? Por qual razão não foi constituído um calendário antecipado e prudente. Mas, voltando ao que foi e esquecendo o que poderia ter sido. Retornando aos relatórios. As leituras se estenderam até quase meia-noite, segundo depoimentos. Qual discussão aprofundada, com o intuito de fechamento e resguardo dos interesses do Grêmio e do seu torcedor, é possível numa exigüidade destas? Soube-se que uma idéia de suspender o encontro foi apresentada próximo da madrugada, propondo retomá-lo (de onde tivesse parado) em uma semana. Não houve consenso. Foi aí que o presidente Duda Kroeff preferiu (com apoio do plenário) um encaminhamento insólito devido ao impasse: aprovar sem assinar. Nesse sentido, tudo foi postergado por mais 72 horas. Uma confirmação cabal da insuficiência de elementos e de uma compreensível insegurança para formalização do encaminhamento. Nem tudo constava "perfeito e acabado" como alguns imaginaram. Agora, está sendo conduzido da seguinte forma: será incorporado "o que for possível" (a respeito dos questionamentos e sugestões que surgiram no C.D.) ao contrato. Só saberemos o conceito e o conteúdo do que é "possível" agregar, após esta sexta-feira derradeira. Fica, desde já, a reivindicação de que o clube dê publicidade e disponibilidade para os seus sócios, a sua torcida, sobre o que for ajustado definitivamente entre o GRÊMIO e a OAS. Total transparência não pode ser uma frase de efeito, de ocasião, mas uma prática permanente no Grêmio.

O sério e exaustivo trabalho desenvolvido pela Associação dos Gremistas Patrimoniais (o qual foi disponibilizado por uma convocatória pública a todo e qualquer interessado – e lá não vimos ninguém dos diretamente envolvidos na vulnerável minuta GRÊMIO/OAS se apresentar para contestar em contrário) foi um forte subsídio e o estopim para esta mobilização que mexeu com a torcida gremista. O que nos causou profunda indignação e divulgamos para os que acessam este site, tendo como base este estudo, acabou comprovado. Na proposta original deste contrato, nenhuma cláusula expressa garantia os direitos dos milhares de associados do tricolor. Sustentaram algumas celebridades gremistas (dias atrás) "que nem deveria, pois o problema é do Grêmio e não da OAS". Poderiam deixar tal comentário para um dirigente da empreiteira baiana. Ou quem sabe calados, num exercício de contrição, estabelecessem uma autocrítica por nestes meses todos de trâmites do projeto ARENA não terem proposto um discussão ampla e franca no âmbito do clube sobre os reais e efetivos direitos dos sócios num futuro estádio. Deixando tudo absolutamente claro, explicitado e, depois, garantido nos instrumentos legais. Assim não chegaríamos neste dezembro com tantas perguntas e poucas respostas materializadas. Priorizando desde o primeiro instante, de fato, aquele que no slogan publicitário é chamado com justeza de "o torcedor que faz a diferença" talvez diminuísse o volume (não o mérito) das indagações. Mas, parece que avançamos: de várias declarações preliminares do tipo "os direitos poderão ser garantidos se o Conselho quiser" ou "se o Grêmio quiser poderão ser garantidos os direitos", tudo para um momento seguinte, subseqüente, passamos a escutar: "podem ficar tranqüilos: todos os direitos dos sócios estão garantidos (Odone e Antonini)". Ok. Fazemos questão de registrar por ter sido um pleito aqui exigido nessa estória toda. E, mais adiante (se necessário) iremos lembrar e cobrar. Estejam certos. Este olhar fiscalizador das arquibancadas, que engajou dezenas de gremistas, vai continuar.

No debate promovido pela Rádio Guaíba na noite de segunda-feira (15/12), o representante da AGP (o advogado Antônio Carlos Azambuja) afirmou categoricamente que "estamos a 24 horas da votação do contrato e os direitos dos sócios gremistas não estão garantidos no futuro estádio". Não foi possível pelos debatedores presentes (e havia uma pluralidade de grupos) refutar tal colocação pela evidência de tratar-se de uma triste realidade. Nesta ocasião, um colunista do Correio do Povo, antes do término do debate fez uma chamada intitulada "a força da pressão", onde citava que naquele mesmo instante (devido à insurgência de sócios gremistas de várias modalidades em busca dos seus direitos) uma reunião para alterações na minuta estaria em andamento. No dia seguinte (16/12), no jornal referido, publicaria o seguinte: "atenção sócios do Grêmio. A comissão de assuntos legais e estatutários debateria, ontem, uma nova redação para minuta do contrato entre o clube e a OAS". Os detalhes do conteúdo desta nova redação (e se foi exatamente sobre isso) não sabemos, mas que ocorreram movimentações, fruto da enorme repercussão do assunto "sócios", não há dúvida. Notório também que cláusulas que protegiam a OAS dos detentores de direitos no Olímpico apontavam lesão a direitos do quadro associativo. E foram alertadas e destacadas em vários Blogs e sites gremistas graças ao empenho destes integrantes da AGP.

Neste site somos todos sócios contribuintes. Sabemos do esforço dos milhares de torcedores em pagar suas mensalidades para acompanhar o amado tricolor. Outros tantos para adquirir um ingresso. Em nosso entendimento de nada adianta um estádio moderno e com vários outros atributos se o conjunto dos torcedores gremistas , mais adiante, for excluído de freqüentá-lo por questões econômicas. Não queremos ninguém rifado por concepções elitistas. Com a exceção dos filhinhos de papai com a mesada em dia e que se contentam com poltronas reclináveis, sacos de amendoim higienizados e whisky importado para consumo nos dias de jogo, a esmagadora maioria da massa gremista compartilha deste nosso mesmo sentimento. A estes em particular, que fazem a grandiosidade do povo tricolor, agradecemos as manifestações. Assim como também somos gratos aos que, defensores de uma posição na qual a minuta não deveria ser objeto de uma resposta tão contundente da nossa parte, procuraram argumentar em sentido contrário (mesmo que tenhamos mantido os posicionamentos, em ambos os lados). O resumo é: queremos fazer a nossa festa, levar a nossa vibração, numa cancha que seja do Grêmio de fato e de direito. Propriedade dos gremistas e com pleno e total direito de usufruto. E que a mesma pulse no ritmo da Geral nos levando a novas conquistas, nos levando a novos pódios.

Este espaço não se subordina e nem se vincula aos grupos políticos do clube. Entende, inclusive, que uma lógica de disputa de espaço preponderou sobre o que deveria ser a preocupação central de todos os coletivos: a minuta do tão comentado contrato. Engalfinharam-se por nomes para famigerada "Grêmio Empreendimentos", enquanto o conteúdo do acordo com a OAS (até ocorrer o grito e o protesto da torcida) passava praticamente lotado. Que se preocupassem em listar suas nominatas mais adiante, pois a nós preocupava e preocupa a essência deste negócio jurídico: preservar o patrimônio do Grêmio e os interesses do seu inigualável torcedor. A democracia gremista é ainda incipiente, mas já sinaliza lições e um aprendizado para todos nós que lutamos por um Grêmio cada vez mais vitorioso dentro e fora de campo.

* Contratações estão chegando. Assunto para breve.

Jorge Bettiol
ducker.com.br