terça-feira, março 31, 2009

Dicas do Pires

Dicas de leitura com preciosas informações sobre profissionalização em Clubes "benchmarking":

- Qual a sua opinião sobre a profissionalização de cargos e funções no Grêmio? Ainda existem espaços para os gremistas “abnegados”?

A profissionalização é indispensável no futebol moderno, desde que bem acompanhada por aqueles que fazem parte da vida do clube, “os abnegados”, aqueles que conhecem o clube, que possuem um passado de trabalho e dedicação, que possuem razoável tempo para poder se dedicar ao mesmo e, sobretudo, que conheçam a história do Grêmio e, que sabem porque ele chegou, onde chegou, e como se faz futebol sem politicagem.

O São Paulo, um clube referencial, possui uma diretoria eleita com 24 conselheiros ou sócios.

Possui uma comissão de marketing formada por sócios das mais diversos matizes, para aconselhar e dar novas idéias a diretoria eleita.

O Barcelona, um dos maiores clubes do mundo, além de uma diretoria eleita de 15 conselheiros ou sócios, possui diversas comissões de Conselheiros (dirigentes), para assessorar a Diretoria nas mais diversas áreas, tais como:

Comissão Social composta de 33 conselheiros ou sócios.

Comissão do Futebol de Base com 28 conselheiros ou sócios.

Comissão econômica de 05 conselheiros ou sócios e

Conselho assessor da Junta Diretiva formado por 12 conselheiros ou sócios, além de outras comissões menores.

Se os exemplos acima fazem destes dois clubes, referência para a excelência na administração do futebol, porque no Grêmio, temos que abrir mão, dos abnegados.

- Como o senhor encara as críticas e as manifestações eivadas de ranço quando da nomeação de gremistas para ocupar espaços no clube?

Da total falta de conhecimento da história vencedora do clube, bem como dos Benchmarking citados acima.Estarão certos eles ou nós?

Se o Grêmio em seus quadros (sócios e conselheiros) possui pessoas de elevada capacidade intelectual e profissional que, poderiam colaborar gratuitamente em todas as áreas administrativas da instituição e não as souber usar, além de estar cometendo um desatino, uma improbidade administrativa (sim, o clube é um ente público), estará jogando dinheiro pela janela.


trecho da entrevista de Paulo Deitos publicada em www.sempreimortal.wordpress.com

Uma grande contribuição para minimizar um certo mito decorrente da ignorância.



segunda-feira, março 30, 2009

O viés idiota

Maxi Lopez dentro da área do São Luiz. O zagueiro Marcão agarra Maxi com um abraço para impedir a cabeçada em gol.
Diz Batista: É, o zagueiro agarrou o atacante, mas na verdade os dois estavam se agarrando.
Afirmativa contra a natureza das coisas.
Pra que o atacante iria agarrar o zagueiro? O atacante não está marcando o zagueiro. É o contrário. Só ao zagueiro interessa agarrar.

Fico COM VERGONHA por ouvir uma idiotice tão grande.
Vai pra casa, Batista!

Pelo jeito, os chefes da arbitragem e os árbitros também acreditam nessa estupidez...

O viés vermelho do comentarista de arbitragem

Outro fanaticamente tendencioso pro vermelhos é o comentarista de arbitragem da RBS.
Com o video mostrando o jogador do inter na banheira ele fica dizendo que não estava em impedimento. Não adianta ficar depois falando que é um lance difícil etc. etc. Então não desacredita a arbitragem que é o que vocês sempre fazem pra pressionar a favor desse time.

Mas uma coisa parece que ele aprendeu. A questão da INTENCIONALIDADE quando se trata de mão na bola. Custou. Mas tanto insistimos, aqui, que após meses, parece que ele acabou aprendendo. Espero que não seja só pra justificar a não marcação de pênalti do Índio no jogo de ontem.

O fato é que, na arbitragem, eles estão sempre levando vantagem tanto pelos prejuízos diretos ao Grêmio quanto pelos fantásticos benefícios que recebem.

domingo, março 29, 2009

O viés vermelho

Continua o viés vermelho do colunista Wianey Carlet. Escreveu no blog da Zero Hora:

A arbitragem de Fabrício Correa poderia ter sido melhor. Mostrou um certo localismo culposo. Foi condescendente com algumas faltas fortes do Juventude, mostrou rigor exagerado na expulsão de Sandro e errou quando puniu Da Silva e Taison com cartões amarelos, depois que o zagueiro do Juventude agrediu o atacante colorado com um chute nas suas costas. Taison reagiu, mereceu o amarelo. Mas ao agressor não cabia menos do que o cartão vermelho.

Ao que lhe mandamos o seguinte comentário:

Por favor Wianey. Esses lances da arbitragem que comentaste eu não vi. Mas vi outros nos quais o árbitro favoreceu nitidamente o Internacional.

Cito quatro:
- duas mãos na bola - intencionais - dentro da área do Inter. Pênalty evidente sonegado.

- no pênalti a favor do Inter, Nilmar nitidamente se jogou. Nunca dão pênalti em jogadas assim.

- Bolívar, driblado, intercepta com o corpo jogador do Juventude em jogada de cartão amarelo. Seria expulsão. Tanto que Fabrício avisa a Bolívar que é a última que tolerará. Se era jogada para cartão, tinha que dar e expulsar.

- na expulsão do jogador do Juventude houve exagero. A jogada foi um tanto quanto acidental. Ainda que não fosse. Por que não a mesma advertência pela qual foi favorecido Bolívar?

Isso pra não falar da transmissão. É uma chorumela de viés colorado insuportável.

E ninguém faz nada...

sábado, março 28, 2009

Dicas do Pires

Quando não cantar um mi bemol superagudo é uma lição de vida.

“vincEEEEEEEEEEEEErò” ou “VINceRÒ”?

Aí sim, seria um tumulto!


28 de março de 2009 |

MÚSICA | CELSO LOUREIRO CHAVES *

  • Pois numa dessas transmissões de ópera em cinema que ocorrem por aqui, a de Lucia di Lamermoor, a soprano Anna Netrebko deixou de cantar um mi bemol superagudo, e amadores e aficionados dispararam a protestar como se estivessem diante de uma infâmia, uma afronta. Ora, mas que importância tem um mi bemol para a solução da crise econômica ou a conservação dos recursos hídricos? Absolutamente nenhuma. Porém no microclima da ópera, com suas leis que desafiam a lógica, o prestígio ou a derrota de um cantor se apoia nessas pequenas trivialidades, para nem dizer dos cachês milionários que vêm de um agudo bem dado. Antes de jogar pedra na Geni, no entanto, talvez seja melhor examinar a questão um pouquinho mais a fundo. Se sumiu um mi bemol é urgente encontrá-lo! Por onde andaria? Por qualquer lugar entre a Patagônia e o Alasca, mas não na música de Donizetti, o compositor de Luciadi Lamermoor, que ali não há mi bemóis superagudos.

    Tradições operísticas são como algumas de nossas tradições gauchescas – nem bem criadas já parecem ter sido esculpidas em pedra desde sempre e ai de quem as afrontar. Pois se um dia uma cantora resolveu alterar a música de Donizetti e colocar um agudo onde agudo não havia, ai de quem se atreva a não repetir o feito e deixe de soltar a voz à estratosfera. Dentro do espírito de “o que você faz eu faço melhor”, não há cantora que se atreva a contrariar a tradição de transgredir o texto do compositor para atingir o efeito atlético, a pirueta circense. A não ser que esse atrevimento parta de uma cantora que tenha prestígio suficiente para retornar ao texto original, mesmo que isso lhe custe o muxoxo ocasional de algum amador mais afoito. Esse é o caso da soprano de agora.

    Houve um caso semelhante com o tenor Placido Domingo. Uma vez ele resolveu gravar o final opcional que Giusppe Verdi compôs para a romanza Celeste Aida (da ópera chamada obviamente Aida). O compositor imaginou que se algum tenor achasse desconfortável sustentar o último si agudo da melodia poderia haver alguma outra opção, e seria melhor que ele mesmo, Verdi, o fizesse antes que algum desavisado desfigurasse a partitura. Um compasso e outro e a opção para um final mais amigável veio a tempo de uma apresentação em Parma em 1872. No entanto, desde então não há cantor que ouse cantá-lo, com pavor de ser acusado de ter pouca técnica. Mas num estágio da carreira em que já não havia nada mais a provar, Placido Domingo enfrentou a versão “facilitada”“ da Celeste Aida como se fosse uma pegadinha: “Vejam como seria a música de Verdi cantada por alguém que não fosse eu...” E houve quem caísse na armadilha. Muito já ouvi: “Ih, o Domingo não tem mais voz, bom mesmo é o Pavarotti!”

    A Lucia di Lamermoor da polêmica era uma apresentação ao vivo e aí entra em cena toda uma outra série de considerações. Basta ver (e ouvir) novamente as circunstâncias em que se passou o sumiço do mi bemol – a apresentação de Anna Netrebko no Met nova-iorquino se encontra facil no YouTube. O que se vê é o esforço descomunal da cantora para imprimir verdade cênica a uma improvável heroína imaginada em 1819 por Sir Walter Scott e colocada em música dentro das regras estritas do romantismo nascente dos anos 1830. A tarefa não é pequena, pois aproximar o palco de hoje das convenções antigas de quase 200 anos requer muita sutileza para que não se caia nem no esquemático e nem no exagerado. Se assistir a ópera requer a suspensão da capacidade de descrer, então as óperas de Donizetti exigem muito. E se não há cumplicidade palco e plateia, a frágil verdade se quebra.

    Minuto a minuto, o esforço para conquistar o realismo pauta a montagem polêmica, de uma ponta a outra da história que se quer contar. Então avancemos até o final da cena (a “cena da loucura”) onde deveria estar o mi bemol superagudo que Donizetti não escreveu. Fica óbvio que, se ali estivesse, o agudo deitaria a perder a verdade cênica dessa montagem, em contradição com tudo o que veio antes e, pior, sem a bênção do compositor. Na verdade, um superagudo naquele momento seria uma infâmia, uma afronta. Mas há amador de ópera que se interesse por verdade cênica? Há, e muitos. Mas para quem gosta mais de cantores do que de óperas, não há jeito: perdeu-se ali o valor do ingresso. E vejam que poderia ser bem pior. Imaginem se tivesse sido um tenor que decidisse cantar o que Puccini verdadeiramente escreveu no final da muito famosa Nessun Dorma e, ao invés de estender indefinidamente “vincEEEEEEEEEEEEErò”, cantasse simplesmente “VINceRÒ”? Aí sim, seria um tumulto! (ZH)

quarta-feira, março 25, 2009

Rodovia do Parque = Rodovia da Arena




‘Demanda de todos os gaúchos’, diz Yeda

Segundo a governadora Yeda Crusius, a Rodovia do Parque é uma demanda de todos os gaúchos, especialmente da região Metropolitana e do Vale do Sinos. 'Nosso objetivo é fazer com que a obra transcorra com a maior transparência. É um sonho que, aos poucos, vai se materializando', disse. Para o secretário do Meio Ambiente, Berfran Rosado, a maior preocupação do governo era dar celeridade à obra, para atender à população.

Queremos que a rodovia seja feita com o devido respeito ao meio ambiente. A orientação é para que a Fepam atue com a máxima eficiência.'
Berfran Rosado Secretário estadual do Meio Ambiente

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2009

Rodovia do Parque já tem licença para ser construída

Mais um passo para desafogar a BR 116, atualmente a principal via de acesso rodoviário à capital gaúcha, foi dado ontem com a entrega pelo governo do Estado da licença prévia (LP) para a construção da Rodovia do Parque (BR 448). O documento foi entregue pela governadora Yeda Crusius e pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, ao superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Vladimir Casa.
O projeto definiu que a estrada terá 22 quilômetros, ligando os municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul. Para a emissão da LP, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) condicionou um prazo de 90 dias para que o Dnit apresente medidas compensatórias aos danos ambientais consequentes do empreendimento, que deverão ser feitas na recuperação das matas ciliares na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.
Também ficou estabelecido que um valor correspondente a 0,6% do investimento total na rodovia – estimado em R$ 700 milhões – será destinado a gastos em Unidades de Conservação Ambiental.
Segundo Vladimir Casa, a Rodovia do Parque é uma prioridade para o Dnit. Ele calcula que o edital da obra seja lançado no próximo mês e que as obras tenham uma duração de dois a três anos. 'A obra se faz necessária para toda a população e será feita totalmente com recursos do governo federal. Nosso próximo objetivo é obter a licença de instalação com a Fepam', disse.

ANTÔNIO PAZ / PALÁCIO PIRATINI / CP

segunda-feira, março 23, 2009

A Copa 2014 por Fábio Koff

A r t i g o
BRASIL, 2014
Fábio André Koff
"Diante dos louros e bem nutridos atletas anglo-germânicos, a nossa gente bronzeada era acometida de pânico e, ao invés de mostrar o seu valor, gania que nem vira-lata (Nelson Rodrigues)".

Foi assim que o grande cronista, contista, dramaturgo e amante do futebol explicou alguns fracassos da Seleção Brasileira, no Exterior. Padecíamos, na avaliação de Rodrigues, do que ele chamou de "complexo de vira-latas". A cura chegou com o título mundial de 1958. Atrás dele veio o bicampeonato, em 62, o tri, em 70, o tetra em 94 e o penta em 2002. O pânico de outros tempos foi substituído por um respeitado e festejado orgulho de vencedores. Legítimos campeões mundiais. O futebol brasileiro já não "gania como vira-lata" e o povo brasileiro cantava as suas façanhas com justificado júbilo. O planeta escutava e aplaudia.

Mas, quando aquela enfermidade moral parecia, definitivamente, deletada da memória e da atitude do futebol brasileiro, eis que ressurge em virulento e inesperado surto. Não renasce de algum inexplicável fracasso mas, sim, do ato ousado e grandioso de um país que reivindicou para si a formidável tarefa de organizar o maior espetáculo da terra: uma Copa do Mundo.

Diante do matraquear furioso de contestações e previsões catastróficas, desencadeados dentro do Brasil, a pergunta da jornalista canadense sobre os planos brasileiros para proteger os torcedores estrangeiros da violência soou como tímido e delicado questionamento.

Foge-nos a prerrogativa de ignorar nossos dramas internos, sendo nosso intransferível dever sermos previdentes. Tanto quanto fomos, recentemente, quando sediamos os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, um bom exemplo que já parece perdido no esquecimento.

Comparados a europeus e asiáticos, somos um país adolescente ensaiando os primeiros passos, verdadeiramente democráticos, da sua vida. É razoável que, em nossa recém iniciada caminhada, tropecemos e, às vezes, até percamos o rumo. Porém, nossa curta trajetória de nação independente já coleciona alentados exemplos de determinação, criatividade e força de trabalho. Podemos identificá-los, desde que não nos afete a enfermidade diagnosticada por Nelson Rodrigues.

Temos um Presidente da República determinado a alinhar o Brasil entre as grandes nações que já sediaram mundiais, Governadores engajados e com disposição para construir e oferecer à Fifa o que a entidade exige, um Presidente da CBF que não se encolhe diante do gigantismo da empreitada, um Ministro de Esportes atuante e incansável, clubes solidamente organizados, entusiasmados com o projeto e dispostos a colaborar e, acima de tudo e de todos, um povo que não economiza energia, talento e alegria mesmo quando é colocado diante das mais desafiadoras missões.

Podemos, sim, realizar uma grande Copa do Mundo, talvez inesquecível. Devemos, sim, dar este passo que nos adiantará na história, acelerando o processo de redimensionamentos das nossas infra-estruturas. Deixemos, por isso, de ser vira-latas. Abandonemos os nossos complexos e empreendamos esta caminhada que a bom termo chegará se não faltarem união, fé e disposição. Vamos em frente! Com ousadia, personalidade e vontade de time grande. A estrada é longa e pedregosa, mas podemos percorrê-la. E não nos importemos se das margens brotarem ganidos amedrontados. O êxito de quem constrói haverá de emudecer o alarido das profecias apocalípticas.

Até 2014, Brasil.
Fábio André Koff
Presidente do Clube dos 13
koff@clube13.com.br
http://clubedostreze.globo.com/Site/Component/artigos-31-10-2007.aspx

quinta-feira, março 19, 2009

Deitos conhece



Paulo Deitos é anunciado como assessor da base

18.03.2009

Reforço para o futebol

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense tem um novo reforço para o futebol. Paulo Roberto Deitos foi anunciado, na noite da última terça-feira, como assessor das Categorias de Base do Tricolor Gaúcho.

"Eu sou sócio desde 1975, fui conselheiro do clube por mais de 20 anos, já trabalhei com as Categorias de Base de 1982 à 1986, período em que surgiram para o futebol Valdo, Caio Junior, João Antônio, entre outros", comentou à AGN(Agência Grêmio de Notícias).

"Voltei agora a convite do André Krieger e do Luis Onofre Meira, que trabalharam comigo nas Categorias de Base. Meu principal objetivo é trabalhar em prol do Grêmio e ser o elo entre a Base e o futebol profissional", finalizou Paulo.
fonte: www.gremio.net

Salvo alguma exceção não identificada, os critícos da nomeação não têm nenhuma noção de política de categorias de base. Deitos teve grande e meritória participação no planejamento estratégico das categorias de base. A tão decantada evolução das "sucateadas" para categoria de base profissionalmente organizada.

software descobridor de talentos

20.03.2009

Colônia usa estudantes e software para descobrir talentos do futebol

Com o auxílio de estudantes e de um software especial, o clube alemão Colônia analisa partidas de futebol de todo o mundo atrás de novos talentos. Entre as revelações já descobertas está o brasileiro Pedro Geromel.

Como normalmente os times de futebol escolhem seus novos jogadores? Em geral, eles são indicados pelos olheiros ? alguém de confiança do clube que tem a função de procurar talentos em potencial. No entanto, no clube alemão Colônia esse processo se diferenciou.

A pedido do técnico Christoph Daum, especialistas do Sportslab, o centro de análise de dados do clube, desenvolveram um software que tem o objetivo de facilitar a descoberta de talentos do futebol a partir da análise de partidas transmitidas por emissoras de televisão de todo o mundo.

Mesmo que o programa tenha sido implementado há pouco tempo, as experiências com o inovador método têm sido muito boas: "As análises nos permitem descobrir um bom jogador antes do que os outros e entrar em contato com ele mais rapidamente", diz Daum.

Jogadores de 15 países

A história do brasileiro Pedro Geromel serve como exemplo. O craque de 22 anos mudou-se, em 2008, por 2,5 milhões de euros, para a cidade às margens do Reno. De lá para cá, tornou-se um dos melhores defensores da Bundesliga e seu valor de mercado já deve ser bem maior.

Geromel não foi descoberto por um olheiro. Ele chamou a atenção de um universitário português que, ao lado de outros 25 estudantes de 15 países, analisam, dia após dia, no Sportslab do Colônia, imagens de partidas de futebol realizadas nos cinco continentes.

Para a captação das imagens via satélite, o Colônia instalou antenas no telhado do clube. Hoje, praticamente todos os jogos transmitidos pela televisão no mundo podem ser assistidos na central e gravados no banco de dados.

Mais barato e mais efetivo

Para o diretor do SportsLab, Boris Notzon, o programa é mais eficiente e mais em conta do que a descoberta de novos talentos pela forma tradicional, que se utiliza de fontes como a rede de contatos da diretoria do clube, as informações dos olheiros ou os vídeos dos empresários.

O software do SportsLab permite analisar o desempenho de um jogador por um longo período. "Quando alguém se sai bem uma vez, isso tem pouco valor, mas se acontece em 13 de 15 vezes aí chama a atenção", esclarece Notzon. Essa avaliação à longo prazo não costuma ser fornecida pelos olheiros, que nem sempre tem condições de acompanhar várias partidas de um mesmo jogador.

Segundo ele, a maioria dos estudantes colaboradores é jogador amador de futebol e entende do assunto. Além disso, eles assistem aos campeonatos dos seus países de origem, o que facilita a identificação e a observação de detalhes.

Atributos do programa

O SportsLab tem, ainda, outros atributos: ajuda, por exemplo, os jogadores a se prepararem para a partida seguinte. Cada profissional recebe um pequeno reprodutor de vídeos portátil onde constam, além das informações da equipe rival, análises concretas da sua forma de jogar (defensiva e ofensiva, os ângulos preferidos dos cobradores de pênaltis além de outros aspectos).

Apesar de ter levado mais de um ano e meio para que o programa fosse desenvolvido e o hardware montado, Daum disse acreditar que todo o esforço e investimentos valeram a pena. "Até que os outros clubes desenvolvam um software parecido levará ao menos um ano; até lá já estaremos de novo um passo adiante", diz.

Autor: Frank Gazon

Revisão: Alexandre Schossler


© Deutsche Welle

Termo de Compromisso da permuta do terreno da Arena

Termo da Arena é assinado

18.03.2009

Medida viabiliza o começo das obras

O Governo do Estado, a Federação dos Círculos Operários do RS(Fcors) e o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense assinaram nesta quarta feira, no Palácio Piratini, o Termo de Compromisso da Construção da Arena do Grêmio.

A medida viabiliza o início das obras do empreendimento. O projeto prevê a construção de um estádio para o clube, com base nos padrões exigidos pela Fifa e está na reta final.

Estiveram presentes no encontro o presidente Duda Kroeff, o presidente do Conselho Deliberativo, Raul Régis de Freitas Lima, o secretário da Casa Civil, João Alberto Wenzel, o vice-prefeito José Fortunatti, o Diretor de Planejamento do Grêmio, Cristiano Koehler, o representante da OAS, Eduardo Pinto, além dos secretários de Administração e dos Recursos Humanos, Elói Guimarães, e de Obras Públicas, José Carlos Breda, o Secretário de Planejamento e Gestão e coordenador do Comitê RS, Mateus Bandeira, além dos deputados estaduais Aloísio Classman (PTB), Adroaldo Loureiro (PDT) e Adão Villaverde (PT).

O termo de compromisso atende às determinações da Lei nº 13.093, de 18 de dezembro de 2008, que viabiliza a transferência de gravames sobre área doada à Fcors, em 1963, com base na Lei 4.610, garantindo importante avanço nas condições que o Estado oferecerá à realização da Copa do Mundo de 2014.

sábado, março 14, 2009

O lance e a ansiedade de Jonas republicando de 09/03/2009






O gol perdido em três oportunidades na mesma sequência de lances ganhou repercussão também na Espanha via "o pior jornal do mundo" e sabe-se lá onde pelo You Tube.

Jonas para o mundo
Atacante aponta a ansiedade como motivo da perda de três gols em uma única jogada em Boyacá
(zh)


"Nesse jogo, a ansiedade de marcar logo acabou atrapalhando', afirma ele.
(cpovo)

Recuperando: na sexta-feira, 09 de janeiro de 2009, escrevemos aqui:

Jonas - por que não?
(...)
O problema do jogador é a ansiedade pela afirmação. Daí, como já aconteceu com inúmeros craques, a precipitação na conclusão das jogadas.
Nem todos têm a frieza de um Romário.
A passagem pela Portuguesa serviu de amadurecimento. Com o devido apoio para jogar o futebol dele, sem pressões indevidas. JONAS VAI DAR CERTO NO GRÊMIO.

Duda e Krieger: o atacante pode estar a um passo sob o olhar de vocês.

"DE GRÁTIS" (!)
(os negritos não são do original)
http://www.gremioimortal.blogspot.com/search/label/Jonas