CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE, DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 2007
Arena: três locais cogitados
Carlos Corrêa
Os próximos dias prometem ser decisivos para a definição do local para a construção da nova arena do Grêmio. De todas as áreas cogitadas, restaram três: uma no próprio Olímpico e outras duas na zona Norte, ambas próximas ao aeroporto. Entre segunda e quarta-feira, a direção recebe a visita de dois grupos de empresários portugueses interessados em investir no projeto. Em abril, um grupo holandês deve apresentar uma terceira alternativa. No clube, existe um cuidado extremo ao falar da datas para o término da arena. Há a esperança de que, se tudo correr bem, no início de 2011 o Grêmio possa atuar na nova casa.
Seja na zona Norte, seja na Azenha, um ponto já está definido: o Olímpico não vai mais existir. A opção de uma reforma está praticamente descartada, tantas teriam que ser as mudanças para se adequar às exigências da Fifa. 'Não tem como reformar', afirma o vice de patrimônio Eduardo Antonini, que vem conduzindo com afinco o projeto. Os critérios são tão rígidos que abordam desde a altura dos degraus nas arquibancadas até o posicionamento das goleiras em relação ao sol. Pontos que nenhum estádio do Brasil estaria cumprindo atualmente.
Nesta semana, chegam às mãos do presidente Paulo Odone dois projetos distintos, ambos portugueses. O do Banif/TBZ planeja construir a arena na área do Olímpico. A idéia é ousada e prevê um shopping center de dois andares em um nível abaixo do estádio - que seria parecido com o alemão Frankfurt Stadium, utilizado na Copa do Mundo -, além de um hotel e outro prédio corporativo.
Os planos do Banco Espírito Santo/Luso Arenas, por sua vez, apontam para a edificação de um novo estádio na zona Norte, voltado principalmente para atividades corporativas e multiuso, como, por exemplo, um palco específico para espetáculos.
Vários terrenos foram cogitados pela direção, que fez um levantamento em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre. De especialistas, no entanto, ouviram que era pouco indicado que construíssem a arena em áreas localizadas a partir da vila Dique em direção ao Litoral, em função do terreno.
A partir dessa informação, o clube passou a trabalhar com duas alternativas próximas ao aeroporto: uma onde hoje está localizada a empresa Condor, com 31 hectares, e outra entre a Avenida dos Estados e a freeway, com 48 hectares. Para se ter uma noção dos números envolvidos, a área onde está localizado o estádio Olímpico conta com 9 hectares. Se houver a definição pela arena na zona Norte, o Grêmio mostra confiança na resolução de questões relativas ao transporte. Isso porque o clube teria o apoio da prefeitura e do governo para tratar desses temas.
Carlos Corrêa
Os próximos dias prometem ser decisivos para a definição do local para a construção da nova arena do Grêmio. De todas as áreas cogitadas, restaram três: uma no próprio Olímpico e outras duas na zona Norte, ambas próximas ao aeroporto. Entre segunda e quarta-feira, a direção recebe a visita de dois grupos de empresários portugueses interessados em investir no projeto. Em abril, um grupo holandês deve apresentar uma terceira alternativa. No clube, existe um cuidado extremo ao falar da datas para o término da arena. Há a esperança de que, se tudo correr bem, no início de 2011 o Grêmio possa atuar na nova casa.
Seja na zona Norte, seja na Azenha, um ponto já está definido: o Olímpico não vai mais existir. A opção de uma reforma está praticamente descartada, tantas teriam que ser as mudanças para se adequar às exigências da Fifa. 'Não tem como reformar', afirma o vice de patrimônio Eduardo Antonini, que vem conduzindo com afinco o projeto. Os critérios são tão rígidos que abordam desde a altura dos degraus nas arquibancadas até o posicionamento das goleiras em relação ao sol. Pontos que nenhum estádio do Brasil estaria cumprindo atualmente.
Nesta semana, chegam às mãos do presidente Paulo Odone dois projetos distintos, ambos portugueses. O do Banif/TBZ planeja construir a arena na área do Olímpico. A idéia é ousada e prevê um shopping center de dois andares em um nível abaixo do estádio - que seria parecido com o alemão Frankfurt Stadium, utilizado na Copa do Mundo -, além de um hotel e outro prédio corporativo.
Os planos do Banco Espírito Santo/Luso Arenas, por sua vez, apontam para a edificação de um novo estádio na zona Norte, voltado principalmente para atividades corporativas e multiuso, como, por exemplo, um palco específico para espetáculos.
Vários terrenos foram cogitados pela direção, que fez um levantamento em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre. De especialistas, no entanto, ouviram que era pouco indicado que construíssem a arena em áreas localizadas a partir da vila Dique em direção ao Litoral, em função do terreno.
A partir dessa informação, o clube passou a trabalhar com duas alternativas próximas ao aeroporto: uma onde hoje está localizada a empresa Condor, com 31 hectares, e outra entre a Avenida dos Estados e a freeway, com 48 hectares. Para se ter uma noção dos números envolvidos, a área onde está localizado o estádio Olímpico conta com 9 hectares. Se houver a definição pela arena na zona Norte, o Grêmio mostra confiança na resolução de questões relativas ao transporte. Isso porque o clube teria o apoio da prefeitura e do governo para tratar desses temas.
(correio do povo de 04 03 07)
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