Coluna
Em ritmo de futsal13/03/2007 - 07:46:44
- por Evandro Krebs
A vitória tricolor frente ao São Luiz de Ijuí pelo placar de 5x4 transportou-me a uma época em que o romantismo do futebol estava sempre presente nas quadras de salão. Desta vez, ao invés do ginásio, acreditem, o jogo desenvolveu-se em pleno estádio. Era gramado mesmo, não havia parquet.
Não estou entre aqueles que se estressam a cada partida, que fazem da análise individual de noventa minutos a tese definitiva na avaliação de uma equipe. O Grêmio de 2007 já deu demonstrações que possui um bom time, em condições de enfrentamento com os principais adversários nas competições em disputa.
No Gauchão, é verdade, as exigências são mínimas e, conseqüentemente, natural o relaxamento do time em jogo que valia apenas pela oportunidade da manutenção do ritmo dos atletas. Alguns descuidos ocorreram, mas, no final, a demonstração de autocontrole total da equipe. Fez gol quando foi preciso e a vitória veio ao natural.
Desafio colombiano
Passado o susto doméstico, que veio em boa hora, penso que o enfrentamento com a equipe desconhecida do Tolima, em terras colombianas, nesta próxima quinta-feira, servirá para avaliar, de fato, o real potencial do atual grupo gremista.
A estréia com vitória, fora de casa, frente ao Cerro Porteño, foi promissora e revelou o velho espírito de um time copeiro. Posteriormente, o ferrolho do Cúcuta silenciou o estádio Olímpico Monumental. As dificuldades foram imensas, revelando algumas deficiências na articulação das jogadas, em especial, pelo lado esquerdo do campo, ainda sem as devidas reposições para as importantes perdas de Hugo e Léo Lima.
Concordo com Mano Menezes na fixação de um volante com maior capacidade de marcação na frente dos zagueiros. Já a experiência com Teco na lateral, após a chegada de Lúcio, não se justifica abdicar de jogar por aquela faixa de campo. Se não é o ideal, pelo menos tem o cacoete. Espero, também, que desta vez Tcheco não sucumba a mais uma implacável marcação.
Não vai ser mole
Conforme se previa, a Libertadores deste ano já está marcada pelo equilíbrio técnico. Vários são os pretendentes que se habilitam ao título máximo da América.
Apesar da tradição castelhana, dentro do campo, são os brasileiros que se apresentam melhor neste início de temporada. Na hora decisiva, não tenham dúvidas, vai valer a qualidade do grupo, capacidade de superação e alternativas à disposição dos treinadores no banco de reservas.
Por enquanto, vale a torcida para que as nossas equipes não decepcionem e sigam em frente. Às vezes, chego a sonhar com um clássico regional na competição continental.
Evandro Krebs.
evandro.krebs@final.com.br
A vitória tricolor frente ao São Luiz de Ijuí pelo placar de 5x4 transportou-me a uma época em que o romantismo do futebol estava sempre presente nas quadras de salão. Desta vez, ao invés do ginásio, acreditem, o jogo desenvolveu-se em pleno estádio. Era gramado mesmo, não havia parquet.
Não estou entre aqueles que se estressam a cada partida, que fazem da análise individual de noventa minutos a tese definitiva na avaliação de uma equipe. O Grêmio de 2007 já deu demonstrações que possui um bom time, em condições de enfrentamento com os principais adversários nas competições em disputa.
No Gauchão, é verdade, as exigências são mínimas e, conseqüentemente, natural o relaxamento do time em jogo que valia apenas pela oportunidade da manutenção do ritmo dos atletas. Alguns descuidos ocorreram, mas, no final, a demonstração de autocontrole total da equipe. Fez gol quando foi preciso e a vitória veio ao natural.
Desafio colombiano
Passado o susto doméstico, que veio em boa hora, penso que o enfrentamento com a equipe desconhecida do Tolima, em terras colombianas, nesta próxima quinta-feira, servirá para avaliar, de fato, o real potencial do atual grupo gremista.
A estréia com vitória, fora de casa, frente ao Cerro Porteño, foi promissora e revelou o velho espírito de um time copeiro. Posteriormente, o ferrolho do Cúcuta silenciou o estádio Olímpico Monumental. As dificuldades foram imensas, revelando algumas deficiências na articulação das jogadas, em especial, pelo lado esquerdo do campo, ainda sem as devidas reposições para as importantes perdas de Hugo e Léo Lima.
Concordo com Mano Menezes na fixação de um volante com maior capacidade de marcação na frente dos zagueiros. Já a experiência com Teco na lateral, após a chegada de Lúcio, não se justifica abdicar de jogar por aquela faixa de campo. Se não é o ideal, pelo menos tem o cacoete. Espero, também, que desta vez Tcheco não sucumba a mais uma implacável marcação.
Não vai ser mole
Conforme se previa, a Libertadores deste ano já está marcada pelo equilíbrio técnico. Vários são os pretendentes que se habilitam ao título máximo da América.
Apesar da tradição castelhana, dentro do campo, são os brasileiros que se apresentam melhor neste início de temporada. Na hora decisiva, não tenham dúvidas, vai valer a qualidade do grupo, capacidade de superação e alternativas à disposição dos treinadores no banco de reservas.
Por enquanto, vale a torcida para que as nossas equipes não decepcionem e sigam em frente. Às vezes, chego a sonhar com um clássico regional na competição continental.
Evandro Krebs.
evandro.krebs@final.com.br
Um comentário:
Só faltava agora o Evandro falar do friquiqui (Free Kick) e "que não vale gol dentro da área".
Idos tempos do salão no parquet ou quadra de cimento....
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