domingo, março 14, 2010

A politicagem ainda vai acabar com o Grêmio. Vai inflar e satisfazer egos, transformar os embates eleitorais num fim em si mesmo e danar o Clube.

Assim como fizemos em outros casos (e vice-versa), devidamente autorizados, estamos a publicar, para meditação,  um comentário feito por Carlos no excelente blog sempreimortal:


  1. Carlos Disse: 
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    Marcos
    Só que não é possível escolher da forma que consideras ideal.
    Temos de ser realistas. Existe um modelo. É dentro desse modelo que será feita a eleição.
    A pluralidade democrática – possibilidade de debate de idéias – fica preservada com a indicação de representantes por todos os grupos.
    Mas insisto: a democracia não é um fim em si mesmo. A democracia é meio, é instrumento.
    Lenin escreveu certa feita “A doença infantil do comunismo”. Alguém já falou no “porre de democracia” tudo no sentido de que não funciona querer mudar tudo de uma vez por idéias mirabolantes sem ver a parte prática, ou seja, tem de ver se funciona.
    Não sou socialmente elitista. Intelectualmente, sim. Não importando as origens, privilegio “as melhores cabeças”. Que são facilmente identifcáveis atualmente.
    Gostaria de saber qual é a “democracia” dos maiores e melhor sucedidos Clubes do Mundo e, também, das melhores empresas.
    Em uma associação como é o Grêmio esse instrumento deve ter uso diferente do que, p. ex., na política convencional com partidos políticos defensores de ideologias conflitantes tocando o patrimônio, a vida, a liberdade das pessoas. Para ficar só no lado positivo.
    Quase sempre, as criações mentais ideais, na prática, não funcionam.
    A politicagem ainda vai acabar com o Grêmio. Vai inflar e satisfazer egos, transformar os embates eleitorais num fim em si mesmo e danar o Clube.
    Me marcou profundamente a frase de que temos de parar de festejar resultados eleitorais no Barranco e cuidar mais de criar condições autossustentáveis para festejar títulos. Ser maiores do que os outros e não que os rivais políticos internos.
    (os negritos não são do original)


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