quarta-feira, julho 15, 2009
Debate: opiniões sobre vantagens e desvantagens da Arena
Anteriormente, publicamos a manifestação dos associados Marco Antônio Souza e de Glênio Costa de Mello. O tema voltou à baila com o texto de Nestor Augusto Júnior e a réplica de Marco Souza à contestação de Glênio Mello.
Segue a transcrição da coluna de Wianey Carlet em www.zerohora.com:
Acreditando que qualquer debate é sempre produtivo, este blog mantém aberto o canal de discussões sobre a Arena Tricolor. A seguir, nova manifestação do ex-conselheiro Marco Antônio Souza, contrário ao projeto, e outra favorável a construção do novo estádio, enviada por Nestor Augusto Júnior. Ei-las:
“Caro Wianey,
Este texto que segue abaixo eu escrevi na noite de ontem na comunidade Gremio Arena, após ter lido no seu blog a resposta do Glênio para o ex-conselheiro Marco Antônio Souza, e à pedido de alguns colegas tricolores, estou encaminhando este texto para tu analisares as proporções dos fatos.
Atenciosamente,
Nestor Augusto Possa Júnior.
ARENA X OLÍMPICO
Sou de Lagoa Vermelha, fui algumas vezes ao estádio Olímpico, sei que tenho poucos créditos para comentar sobre o projeto Arena, mas me considero gremista o suficiente para expressar minha opinião, apesar de estar por fora do clima convivido aí em Porto Alegre, mas estou acompanhando o andamento da situação via internet e acredito que o nosso imortal GRÊMIO só tem a ganhar com este projeto, vamos aos fatos:
1) O nosso velho estádio Olímpico está simplesmente precário, pela televisão ele até aparenta estar em bom estado de uso, mas quando estive lá, vi com meus próprios olhos o que era comentado, o Olímpico, palco de tantas conquistas do nosso imortal tricolor, está com os dias contados, e quem é do interior tem uma melhor ótica sobre isto, pois aqui só se vê jogos pela TV e todos sabemos que a televisão disfarça bastante a aparência, e vocês estão frequentemente no estádio, ou seja, se acostumaram a enxergar as precariedades do nosso estádio, acabam não se impressionando;
2) Só há duas saídas: ou reforma o Olímpico (no meu conceito, inviável), ou constrói a Arena, continuar com nosso estádio desse jeito não tem condições;
3) Quando se fala em reforma do Olímpico, é preciso analisar não só a condição física e estrutural do estádio, mas também o “em volta dele”, o que pode crescer ao redor do nosso estádio, será que há espaço suficiente para ampliação de estacionamentos, construção de Shopping Center, Hotéis, etc., que são movimentos que agregam receita financeira para o clube, essenciais para um projeto de longo prazo;
4) Uma reforma do Olímpico seria um gasto necessário no momento, para um prazo de validade de mais uns cinqüenta anos, um estádio novo seria um investimento essencial, com uma previsão de durabilidade de no mínimo cem anos;
5) O custo para manter um estádio novo seria bem menor do que manter o “idoso” Olímpico, por exemplo: com instalações modernas, o consumo de energia elétrica seria no mínimo 20% menor do que manter as antigas fiações elétricas do nosso atual estádio; como será um estádio novo, praticamente não haverá custo com manutenção, novo é novo;
6) Um estádio novo, aliado à bons resultados do time dentro de campo, consequentemente atrairá novos sócios e também bon$ patrocinadore$ para o GREMIO, que por sua vez aumentará o seu faturamento, mas o marketing tem que se mexer.
7) Não precisamos sediar nenhum jogo de copa do mundo, precisamos de um estádio para nós, torcedores do GRÊMIO, para a avalanche da geral, agora imaginem que graça iria ter sediar um jogo da copa entre Austrália x Camarões, por exemplo, até porque a final da copa vai ser no Maracanã.
8) O GRÊMIO não corre riscos, pois a Arena será um bem alienado (me corrijam se eu estiver errado), em vinte anos a dívida será amortizada 100%, se parar para pensar, esse tempo não é tão grande assim comparado à repercussão que terá esse investimento depois de pronto. Se tudo for bem planejado, a obra sairá, e quem ganhará com isso não será apenas o torcedor gremista, mas o cidadão porto-alegrense em geral, pois poderá desfrutar de todo conforto e segurança que a nossa Arena irá proporcionar.
Por fim, gostaria de salientar que concordo plenamente com as palavras do colega gremista Glênio, ou melhor, “Gênio” por ter respondido claramente e de forma sucinta às provocações do ex-conselheiro do “caos” gremista. Nós gremistas, precisamos mais do que nunca, de pessoas com garra, com raça, não só dentro de campo, mas também nos bastidores, pessoas que nos façam voltar ao tempo de Bento Gonçalves, David Canabarro, Garibaldi, Onofre Pires, ícones que derramaram sangue por esta terra, que ficaram conhecidos por suas “façanhas”, e certamente inspiraram o GRÊMIO para o ser o que é hoje: O clube de futebol símbolo do Rio Grande GRÊMIO do Sul, como dizia o compositor Luiz Carlos Borges: “ME DE UM DIA UM ESQUADRÃO GAÚCHO, E COM ELE CONQUISTAREI O MUNDO”.
Agora, a contestação de Marco Antonio Souza:
“Prezado Wianey:
Em atenção a chamada que fizeste em tua coluna sobre a resposta oferecida a minha manifestação, peço que também insiras (postes no teu blog) a manifestação anexa, na qual apresento algumas considerações complementares sobre o assunto.
Agradeço tua atenção e a publicidade que está dando a tão importante assunto.
Como sempre faço, assumo integral responsabilidade por todos os termos de minha manifestação e autorizo sua divulgação irrestrita.
Um abraço, Marco”
“Li hoje a manifestação do senhor Glenio Costa de Mello, sócio do Grêmio e Moderador da comunidade Grêmio Arena no Orkut, a quem não conheço pessoalmente. Diante da resposta eminentemente pessoal, inclusive ofensiva, encaminho os presentes esclarecimentos complementares sobre o assunto.
Preliminarmente quero outra vez registrar que achei estranha a forma agressiva e desrespeitosa como fui tratado por uma pessoa que sequer conheço, ora como uma pessoa sem seriedade, ora como alguém que tem outros interesses no assunto. Como referi acima estou analisando os termos da manifestação para avaliar corretamente as medidas que eventualmente adotarei.
O texto que escrevi é eminentemente objetivo e não faz acusações ou insinuações a qualquer pessoa. Por isso minha estranheza com o tom pessoal da resposta e especialmente porque – como antes referido - sequer conheço pessoalmente o cidadão que respondeu e que também não me conhece .
Quem sabe de minha atuação como Conselheiro durante mais de dez anos, jamais faria as afirmações ofensivas apresentadas pelo senhor Glenio. Posso ter muitos defeitos, mas jamais faltei com seriedade nos assuntos do Grêmio. E quanto aos “outros interesses” quero dizer que nenhum benefício eu terei com o Grêmio ficando no Olímpico ou indo para a Arena. Trata-se apenas de uma questão de convencimento, alicerçada em um longo conhecimento do Clube.
Ainda como matéria preliminar, quero registrar que não sou conselheiro do Grêmio desde o ano de 2006 e, portanto, são totalmente descabidas as insinuações de omissão e falta às reuniões do Conselho Deliberativo. Aliás, apenas para informar ao senhor Glenio Costa de Mello, duvido que algum outro conselheiro tenha sido mais assíduo, presente e participativo do que fui no período em que integrei aquele Conselho. Basta consultar as atas.
Finalmente, como último assunto prefacial, esclareço que um dos grandes e incontornáveis óbices que encontro na realização deste negócio da Arena é precisamente a falta de uma avaliação técnica e insuspeita da Azenha. Pois os precisos termos utilizados pelo senhor Glenio confirmam integralmente o problema. Afirmou ele: “Quanto aos valores imobiliários, temos a informação de avaliação do Olímpico em 80 milhões...” (sic) (grifei e destaquei)
Com o máximo respeito que merece uma pessoa que desconheço, mas basear a defesa de um negócio dessa magnitude e importância para o Grêmio em uma mera informação é agir com extrema falta de cuidado, além expor um Clube centenário a riscos incalculáveis.
Permanecem as perguntas sem respostas: Quem avaliou a Azenha? Quando? Quanto vale a Azenha?
Esclarecidas estas questões preliminares, vamos aos fatos.
O tópico principal da resposta do senhor Glenio Costa de Mello é de que o Grêmio não pagará “aluguel” pela Arena. É curioso observar que o próprio senhor Glenio, no curso de sua manifestação, admite a ocorrência de pagamentos mensais afirmando que o Grêmio agiria ”como qualquer mortal que compra o seu imóvel financiado no SFH e aliena fiduciariamente sua dívida no imóvel” (sic). Resta assim reconhecido que o Grêmio pagará mensalmente uma parcela, quer seja ela chamada de aluguel, prestação, ou qualquer outro nome. A verdade que aparece é uma só, reconhecida pelo próprio senhor Glenio, o Clube pagará um valor mensal à OAS. Aliás, o reconhecimento de pagamentos mensais também está estampada na afirmação de que o Clube somente terá a propriedade plena da nova Arena em 20 anos. Se o Grêmio não vai pagar aluguel, prestação, etc., porque a propriedade plena somente será do Grêmio depois de 20 anos?
Mais uma vez com o máximo respeito, é relevante afirmar que igualmente não é correta a afirmação de que o Grêmio não entregará o seu patrimônio atual. O Grêmio entregará 100% da Azenha, do qual é o único proprietário, em troca de uma imóvel do qual somente terá “a plena propriedade em 20 anos”. Ou seja, o Grêmio entregará o seu patrimônio desonerado (é obrigação eliminar os gravames sobre o Olímpico até a entrega) e receberá um imóvel com uma dívida (de aluguel, financiamento, etc.) de muitos anos.
Achei muito interessante a afirmativa de que o negócio não é uma simples aquisição de um estádio pronto, tanto que ninguém fez ainda negócio semelhante. Ora, o fato de ninguém ter já realizado negócio semelhante é um indicativo de grave risco, ou será que só o Grêmio tem a esperteza necessária para fazer esse “maravilhoso” negócio? Em outras palavras, todos os demais são “burros” e só nós somos os inteligentes!?!?!?
Não menos interessante é a afirmação que “o Grêmio terá uma receita maior que a que obtém hoje com o Olímpico”. Primeiro, a receita que o Grêmio tem hoje no Olímpico é marcada pela absoluta incompetência de administrar e gerar renda com a plenitude da Azenha (“carecão”, ginásio, etc.). Portanto, sem a devida exploração da área da Azenha não se pode comparar eventuais rendimentos. O curioso é observar que é muito falada a elevação de arrecadação que o Grêmio terá com a nova Arena. Quanto será esta arrecadação? Qual o valor projetado para a arrecadação do Grêmio com a nova Arena nos 20 anos subseqüentes a sua conclusão. Por favor, não se diga que é preciso ser Mãe Dinah para saber. Basta consultar um técnico competente que o cálculo é feito sem maiores dificuldades. Aposto que a OAS tem todos esses dados, pois do contrário não faria o negócio.
Contudo, além de não se ter uma projeção da arrecadação, também não se tem o cálculo de quanto o Grêmio gastará com as indenizações trabalhistas dos funcionários encarregados da manutenção e segurança do Olímpico que serão dispensados, eis que todo esse pessoal para a Arena será contratado pela OAS. Vale lembrar que muitos são funcionários antigos do Clube. Evidentemente que há uma vantagem me reduzir estes custos de pessoal, mas simultaneamente há um incremento de despesas com as rescisões trabalhistas.
Qual será este custo? Duvido que tenham calculado e lanço o desafio para a apresentação desses cálculos.
Parece oportuno esclarecer ao senhor Glenio que apesar dos eventuais cálculos estarem baseados em situação futura, é perfeitamente possível projetar e calcular todos os valores envolvidos. Basta contratar um profissional competente para realizar esta tarefa.
Evidentemente que o Grêmio precisa pagar suas dívidas e desonerar o Olímpico, independentemente do negócio da Arena. Mas será que precisa fazer na forma e na velocidade impostas pelo contrato com a OAS? Uma coisa é negociar com credores sem perspectiva de recebimento imediato, outra muito diferente é negociar com a obrigação do devedor quitar a dívida e desonerar rapidamente o imóvel.
Para evitar dúvidas é interessante recorrer a um exemplo prático. Uma das penhoras que incide sobre a Azenha foi originada pela dívida com o jogador Zinho. Certamente o credor e seu procurador já sabem que o Grêmio precisará desonerar o imóvel penhorado e assim não farão qualquer concessão. E mais, será que o Zinho aceitaria (é exigida a concordância do credor) substituir a penhora sobre o Olímpico, na qual tem agora a garantia de receber imediatamente, por uma penhora sobre outro imóvel? Obviamente que não.
Vale lembrar que o nome decantado do Grêmio não foi levado ao limbo dos caloteiros por qualquer iniciativa minha. Muito pelo contrário, sempre me posicionei com muito vigor no Conselho contra contas que entendi mal prestadas, contra contratos e negócios nebulosos, etc. (por exemplo contrato da ISL, “casos dos cheques”...). Quem jogou o nome decantado do Grêmio no limbo dos caloteiros não fui eu, mas são pessoas que podem ser nitidamente identificadas e responsabilizadas. Basta vontade política.
É muito interessante observar quando o senhor Glenio afirma: “O conselheiro, uma mãe Diná por certo, já afirma que jovens promessas serão vendidas, verbas serão comprometidas, dirigentes serão presos, etc”. (sic) Não precisa ser mãe Diná para saber os fatos indicados, eis que incontroversos. O primeiro fato incontroverso é que jovens promessas são e continuarão sendo vendidas, pois esta é a realidade do Clube, servindo como exemplos os recentes casos de Tiago Dutra, o goleiro da seleção brasileira sub20 (não recordo o nome), Anderson, Lucas... O segundo fato incontroverso reside no comprometimento das verbas de televisão que é contratual e, portanto, não depende de poderes extra-sensoriais de uma mãe Diná para conhecer, basta saber ler. O terceiro fato incontroverso é a possibilidade de prisão de dirigentes, o que também é uma conseqüência contratual, eis que os mesmos são depositários das verbas. Em todos os casos o que se observa é que não precisa ser mãe Diná, basta saber ler.
Senhor Glenio, não freqüento as reuniões do Conselho pelo singelo motivo que não sou conselheiro, aliás recomendo-lhe que conheça os integrantes de tão
importante órgão acessando o “site” do Clube. Penso que é inadmissível que sócios atuantes não conheçam sequer os conselheiros que os representam, pois assim fica evidenciada uma situação anômala de representação.
Sinceramente não entendi a afirmação oblíqua quanto a “um escritório de contador localizado em uma galeria da cidade”. Não sou contador e não tenho escritório em alguma galeria da cidade e acho que melhor seria se o referido contador fosse identificado.
Não menos notável é que o senhor Glenio queira inverter os papéis, impondo ao meu nominado “achômetro” a solução para os graves problemas financeiros que tem o Grêmio. Indo por partes, cabe indagar se o Grêmio não tem graves problemas financeiros? Evidente que tem e não foi por outro motivo que a mídia recentemente informou sobre o não pagamento do condomínio de credores. Contudo esta situação da existência de problemas financeiros exigiria ainda maior cuidado na condução do negócio Arena, pois um clube fragilizado economicamente é menos suscetível de suportar eventuais enganos.
Se os defensores da Arena entendem que a construção do novo estádio poderá melhorar as finanças do Grêmio, cabe a eles apontar a forma, a origem dos rendimentos, etc. É preciso dizer objetivamente em que a construção da Arena melhorará os rendimentos do Clube. E esta resposta não cabe aos que se opõe a construção do novo estádio, cabe exatamente aos que a defendem.
Caro senhor Glenio, não fiz qualquer cálculo do rendimento da Arena pelo singelo motivo que é impossível fazê-los sem saber quanto vale a Azenha e quanto custará para o Grêmio o aluguel, prestação do financiamento, ou seja lá o nome que se quiser dar para o valor que será pago pelo Clube à construtora.
Pessoalmente prefiro a reforma do Olímpico, buscando recurso na exploração das áreas contíguas ao estádio.
Senhor Glenio, mais uma vez pedindo licença para discordar, informo que a impossibilidade de recuperação do Olímpico é apenas uma das posições existentes. Recente trabalho apresentado pelo saudoso arquiteto PLÍNIO ALMEIDA, demonstrou exatamente o contrário. Portanto, a questão da inviabilidade da reforma é uma opinião, contestada por um profissional que mereceu todo o nosso respeito.
Perdoe-me dizer que o senhor não entendeu a questão da ISL. O que eu referi naquele caso é que o assunto obteve muito maior unanimidade entre dirigentes, conselheiros e torcedores e nem por este motivo deixou de ser um grande equívoco, que somente não teve conseqüências muito sérias para o Grêmio porque aquela empresa faliu. O senhor sabe que o Grêmio não repassou as verbas que aquela empresa contratualmente tinha direito? O senhor sabe que se ela não tivesse quebrado ela cobraria todo aquele valor do Clube e, provavelmente, hoje não teríamos mais estádio? Quem o senhor acha que lançou o nome do Grêmio no rol dos caloteiros (a expressão é sua)?
Obviamente que ISL e Arena são contratos distintos, mas o que me referi é que a aprovação pelo Conselho não pode servir de argumento para que não se revise todo esse negócio e, se for ruim, que se busque sua anulação.
No que diz respeito a suas afirmativas sobre a questão do “Fundo Social” acredito que o senhor está fazendo uma grosseira confusão. Proprietários de “Títulos Patrimoniais” não se confundem com proprietários de quotas de “Fundo Social”.
Aliás, recomendo-lhe que busque informações sobre esta questão, pois a matéria é muito importante e terá papel decisivo no deslinde desse negócio.
Apenas como uma questão introdutória indago se o senhor sabe que os titulares de quotas de fundo social são proprietários de 1/1000 de todos os bens móveis e imóveis do Grêmio? Não sou eu que afirmo isso, basta ler os estatutos do Clube e o título de “Fundo Social”.
Se o senhor busca informações sobre a opinião de nossos Magistrados (acredito que se trata de uma referência aos juízes que integram o Conselho Deliberativo) posso afirmar-lhe que muitos deles ficaram impressionados quando tomaram conhecimento do assunto.
Quantos aos pareceres, em especial da Comissão de Patrimônio, acho que está havendo algum equívoco, pois aquela Comissão condicionou a aprovação a algumas alterações no negócio que não foram efetivadas. Ora, se as condicionantes não foram incluídas, é óbvio que o parecer é contrário.
Finalmente, quanto a sua afirmação de que “Há interesses muito acima do clube envolvidos nesta questão”. Também concordo, mas lhe asseguro que não são meus. Aliás, desafio qualquer pessoa a encontrar um único interesse meu na construção da Arena ou no Olímpico, não sou proprietário de imóveis na Azenha ou Humaitá, jamais recebi um centavo sequer do Grêmio para qualquer coisa, inclusive para custear inúmeras viagens que fiz para defender os interesses do Clube. Nunca fui e jamais quis ser remunerado pelo Grêmio.
Minha intenção com a manifestação sobre os riscos que vejo no negócio da Arena foi alertar, discutir e evitar prejuízos ao Grêmio. Não acusei ninguém, apenas apontei falhas objetivas que enxergo no negócio (ou será que a inexistência de uma avaliação técnica da Azenha não é uma falha objetiva , por exemplo), que me parecem indicar uma situação de risco desnecessária e que nenhum de nós correria na administração de nossos negócios particulares.
Atenciosamente,
MARCO ANTONIO COSTA SOUZA (sócio patrimonial proprietário do título nº 0000000001 do Grêmio (conforme a numeração original), proprietário da cadeira perpétua/permanente G80, locatário da cadeira M43, locatário do estacionamento L13, proprietário da quota de “Fundo Social” nº 250)”.
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3 comentários:
quer dizer que 1000 pessoas são donas do grêmio? porque se cada um do fundo social detem 1/1000 do grêmio, facilmente se chega a essa conclusão... incrível como eles não querem deixar que os sócios assumam o clube. por que todo esse medo?
" NAO ADIANTA MAIS SECAREM A ARENA " . JA E UMA REALIDADE CLARA E CERTA OK !!!!!
" ENVIEM E- MAILS PRO MARKEETING DO GREMIO E PRO ADALBERTO PREIS , PARA ELES COLOCAREM NA ARENA A SEGUINTE FRASE = ( GREMIO F B P A , A FRASE ESCRITA EM BRANCO ) , E AS CADEIRAS EM AZUL CELESTE " . IGUAL O ESTADIO DO REAL MADRI . OK !!!!!!!
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