quinta-feira, setembro 07, 2006

PARA REFLEXÃO E DEBATE (4)

anderson (1)

11. Berdichevski, vice-presidente e Krebs, diretor, andavam agitados pelo Departamento de Futebol. Além das naturais preocupações com a formação do time profissional, falta de dinheiro para contratação de jogadores, dificuldades na liberação de verbas financeiras para praticamente tudo, havia a questão dos contratos dos jogadores juvenis e juniores. Entre eles Lucas e Anderson e aquele lateral esquerdo que foi para o São Caetano (Pará ou alguma coisa assim, não estou lembrado do nome). Anderson não tinha idade para firmar contrato profissional. Fortemente assediado por empresários, um havia dado apartamento e outros bens materiais e/ou pagava hotel para o craque menino. Dificuldades de relacionamento com a mãe. Imagine-se quando completou os 16 anos. Berdichevski um médico pediatra capaz de um caloroso relacionamento conseguiu a aliança de Sílvio Giordano uma espécie de tutor de Anderson. Conjugaram-se sorte e competência. Sílvio, gremistão de quatro costados, discreto e firme, tinha e teve influência decisiva sobre Anderson para fazê-lo contrariar as intenções dos empresários que o cercavam e assinar com o Grêmio.
(continua)

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