Não foi um entrevista coletiva. Foi um interrogatório cheio bolas envenenadas e pelas costas. Cascas de banana.
Identificamos uma resposta fundamental do treinador. A providência que poderá/deverá resolver a questão dos buracos na meia-cancha. Que existem e, frequentemente, comprometem o sistema defensivo. A resposta ficou ofuscada pela excitação do interrogatório, mas aconteceu.
O que disse Silas: identificou o problema e deu a solução. O time tem de jogar mais junto, compactado, eliminando os espaços. Isso depende de muito treinamento para sincronia de movimentos. Ainda não houve tempo suficiente.
Essa compactação, eliminação de espaços, permitirá que, mesmo com jogadores não eminentemente marcadores, o sistema impeça o adversário de, por aí, se movimentar e trocar passes livremente.
Sem essa providência, mesmo com jogadores melhores, impedidos de jogar ou de produzir o máximo, no momento, os defeitos permanecerão, pois só individualidades não solucionarão a questão.
O time tem vocação ofensiva o que é bom. Necessita de medidas compensatórias para superar a fragilidade da marcação. Evitar os frequentes mano a mano.
Silas viu e deu a solução. Cumpre pôr em prática com a paciência indispensável.
Escalar três ou quatro "volantões" e montar um retrancão pode evitar tomar gols, mas não será solução para time com ambições maiores. Os riscos calculados são inerentes para quem persegue a glória de campeão.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
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