quinta-feira, março 20, 2008

Regulamento Geral: Você sabia?

Você sabia que o Grêmio tem um Regulamento Geral que é complementar ao Estatuto e regulamenta esse mesmo Estatuto? O texto, até hoje, não foi divulgado a não ser a Subseção V cujo teor encontramos no site http://www.gremiosempre.com.br/ conforme transcrito abaixo. O site afirma que o texto "não cairá no esquecimento" .
Não cairá no esquecimento...
Regulamento Geral do Grêmio
Subseção V
Gerência de Planejamento e Controle

Art. 46 – À Gerência de Planejamento e Controle compete coordenar e conduzir o Plano Estratégico do GRÊMIO, divulgando e monitorando seu andamento, execução e resultados, bem como promover, sempre que necessária, sua revisão total ou parcial, ouvido o Conselho de Administração do GRÊMIO.

Parágrafo único – O Plano Estratégico, aprovado pelo Conselho Deliberativo, será obrigatoriamente implementado no respectivo período de validade, promovendo-se, periodicamente, no prazo máximo de dois anos, revisões, segundo metodologia consagrada, a serem, igualmente, aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

Art. 47 – Caberá à Gerência de Planejamento e Controle:
I - elaboração do orçamento econômico, financeiro e operacional trimestral e anual; II – apresentação de dados comparativos entre o realizado e orçado/planejado;
III - elaboração e divulgação de relatórios periódicos, apontando os desvios e as correções que deverão ser implementadas.

Art. 48 – A Gerência de Planejamento e Controle será estruturada em áreas específicas, subordinadas ao Conselho de Administração, com atribuições definidas e objetivos comuns.
I – Planejamento e controle;
II – Sistema de informações gerenciais;
III – Relações com investidores.

Art. 49 – À Gerência de Planejamento e Controle caberá a análise da performance dos negócios do Clube, através de indicadores-chaves, comparando planos realizados, gerando informações qualificadas que dêem suporte aos gestores no processo de tomada de decisões.

Art. 50 – À Gerência de Planejamento e Controle caberá estabelecer um sistema gerencial integrado entre todas as áreas de atividade do GRÊMIO.

Art. 51 – À Gerência de Planejamento e Controle caberá auxiliar o Conselho de Administração em suas relações com investidores e associados, padronizando e veiculando informações financeiras e de desempenho aos interessados.

Art. 52 – À Gerência de Planejamento e Controle caberá propor a adoção de técnicas de governança corporativa, incorporando as melhores práticas de transparência e segurança nas divulgações de desempenho e performance empresarial, bem como das projeções futuras do negócio.

Art. 53 – Ao final de cada gestão, a Gerência de Planejamento e Controle elaborará relatório de atividades, visando contribuir para a continuidade dos trabalhos pela próxima administração do GRÊMIO.

Um comentário:

Anônimo disse...

CPI do Apagão no Senado quer devassa em empreiteiras
IG - 18 de outubro de 2007

Relatório final da CPI do Apagão Aéreo no Senado vai pedir ao Ministério Público Federal que investigue as 14 maiores empreiteiras do País, incluindo OAS, Odebrecht, Gautama, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, por suspeita de irregularidades em obras do setor. A comissão acusa as construtoras de terem superfaturado alguns empreendimentos contratados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) na média de 400%.

Ainda será sugerida a quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário das empreiteiras e de funcionários públicos envolvidos.

Os preços acertados nas licitações e detectados pela CPI podem complicar a vida de 25 dirigentes da estatal, acusados de envolvimentos com essas e outras irregularidades no setor. Além disso, o relatório da CPI vai pedir também o indiciamento da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, por suposta fraude processual. Em 1.200 páginas, o relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), aponta uma rede de corrupção no setor aéreo que “assaltou os cofres públicos”. Ex-presidente da Infraero, o deputado Carlos Wilson (PT-SP) é apontado como o chefe do esquema.


O relatório final da CPI será apresentado em versão resumida de 40 páginas e, independentemente de ser aprovado na comissão, será encaminhado ao Ministério Público e à Polícia Federal. As construtoras não terão o pedido de indiciamento solicitado, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, só para evitar que lobistas das empreiteiras criassem dificuldades para a aprovação do texto final na comissão.


Até aqui, a CPI trabalhou em conjunto com a Polícia Federal, o Ministério Público, a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), o que dá ao relatório densidade no quesito de indícios e provas. A participação dos órgãos técnicos de controle também neutraliza eventuais críticas de politização da CPI.


O tamanho do rombo aos cofres públicos, que envolve dezenas de obras de modernização de aeroportos, ainda não foi totalmente dimensionado. Ontem, no fim do dia, os técnicos da comissão ainda somavam as cifras, que eram milionárias. O total geral das licitações na gestão Carlos Wilson (de 2003 a 2005) era de cerca de R$ 3 bilhões.O relatório será apresentado daqui a uma semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Publicado em:
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/outubro/cpi-do-apagao-no-senado-quer-devassa-em-empreiteiras.