Grêmio 03/10/2007 04h14min
Localização da arena é polêmica entre tricolores
Dirigentes se dividem entre construir nova casa na atual sede ou erguer estádio em outro lugar
André Mags andre.mags@zerohora.com.br
A construção do novo estádio do Grêmio está na fase de avaliação de projetos e ainda divide os torcedores. A discussão é sobre a localização da arena, se deve ser erguida no lugar do Olímpico ou no bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre.
Localização da arena é polêmica entre tricolores
Dirigentes se dividem entre construir nova casa na atual sede ou erguer estádio em outro lugar
André Mags andre.mags@zerohora.com.br
A construção do novo estádio do Grêmio está na fase de avaliação de projetos e ainda divide os torcedores. A discussão é sobre a localização da arena, se deve ser erguida no lugar do Olímpico ou no bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre.
Enquanto a hipótese de a arena continuar na Azenha ganha força pelo fato de o atual estádio ter sido palco das glórias tricolores, a segunda possibilidade evita que o Grêmio fique sem sua sede durante as obras.
O presidente do clube, Paulo Odone Ribeiro, alega que todos os projetos precisam ser avaliados e evita um posicionamento definitivo.
— O que tiver mais segurança e viabilidade será escolhido. Uns falam na memória do Olímpico. Outros pedem para mudar para a zona norte. Descontando os aspectos financeiros, um projeto que vi no Estádio Olímpico me pareceu muito bom. Mas vi um projeto fora (na Zona Norte) que também é bom — afirma o presidente.
Os ex-dirigentes Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, e Hélio Dourado divergem sobre o tema. Cacalo é voz favorável à mudança na localização da sede gremista. Mesmo sem ter dados muito aprofundados sobre como funcionará o novo estádio, o ex-presidente aposta na mudança:
— Deve ser em outro lugar. Já que é para fazer uma casa nova, o lugar também tem que ser novo.
Radicalmente contrário a construir a arena em qualquer localização que não seja onde está o Olímpico, Dourado justifica sua posição na memória do Grêmio. O ex-presidente diz acreditar que uma reformulação do estádio bastaria. Além disso, defende a realização de um plebiscito entre os torcedores para só então ser tomada a decisão:
— Aquele terreno (do Olímpico) tem história, tem sentimento, tem vida. É o panteão das grandes vitórias. Quem é o dono do estádio? É a torcida do Grêmio.
Dourado lembrou a campanha do cimento realizada entre os torcedores para erguer o Olímpico. A atual casa gremista foi inaugurada em 19 de setembro de 1954, na vitória de 2 a 0 sobre o Nacional do Uruguai.
Quem tiver interesse em se aprofundar sobre esse assunto clique abaixo. A indicação de leitura não significa endosso das opiniões ali emitidas.
Sobre o tema, responda a nossa enquete, a mais fidedigna.
12 comentários:
Muito interessantes essas informações.
A prevalecer a posição do Dourado, nunca deveríamos ter ido para a Azenha. Deveríamos ter continuado na Baixada, palco de nossas glórias iniciais.
Não ouvi, até o presente momento, nenhum argumento consistente sobre a tal arena. Aliás,não consigo entender a ligação " novo estádio ,novo local".
Já tinha lido sobre o assunto apresentado no blog do Blackão.O relato merece ser discutido.
A justificativa apresentado pelo ex-presidente é simplista e infantil.
No Caderno de Esportes do Estadão ,sob o título - Kia e a Liga dos Magnatas - fala-se que o mesmo é a ponta de um iceberg de corrupção na Premier League. Diz o autor da matéria , que antes de começar , a temporada atual,estourou um escândalo envolvendo relações duvidosas entre técnicos e empresários. Este fato levou a polícia inglesa a invadir a sede de três clubes na madrugada,como se Rangers,Porsmouth e New-castle fossem fortalezas da máfia.Se é que já não são.
Cita como pertencentes ao seleto clube dos magnatas investidores no futebol inglês,senhores como Roman Abramovich,sendo que o mais recente integrante é um ex-primeiro ministro da Tailândia. O nome dele é Thaksin Shinawatra, que está sendo processado por corrupção pelo governo do seu país.A vítima do tailandes é o Manchester City.Jornal Estado de São Paulo, caderno de esportes E3. Data da publicação:16/09/2007.
Espero que nenhum deles resolva fazer "benemerência" por estes lados.Quanto mais se fala na Arena mais dúvidas sobre o negócio aparecem.
Tchê, quem paga decide. Simples...
Eu só quero saber do estádio novo. Já teria feito proposta para as prefeituras de Alvorada, Canoas, Cachoerinha, Viamão, Guaíba, Eldorado, etc, para ver quem facilitaria a construção do estádio, com terreno, isenção de impostos e infra-estrutura.
P.S.: Seu eu fosse morador dessas cidades, odiaria o governo subsidiando estádio, mas como defendo os interesses do clube e sou de Porto Alegre...
E eu seria vizinho do Grêmio, vigilante...
Poderiam fazer a Arena aqui na zona sul, pertinho de casa...
ARENA
Há uma confusão em torno do chamado Projeto Arena. Embaralham-se a obra civil “Estádio- Bairro Arena” , com os meios para desenvolvê-la, o “Negócio Arena”. Aquela tem por pressuposto o prévio exame de questões de localização e aprazamento, além das concernentes à espécie ( arquitetônicas, construtivas, e etc.) resolúveis a partir da definição da necessidade-oportunidade dela e da conclusão sobre o seu efetivo proveito material. O outro diz com a formatação do negócio, aí compreendida a participação do clube, como agente ou co-agente, beneficiário ou co-beneficiário de sua consecução. É que inexistem fontes de financiamento nacionais, públicas ou privadas para isso. Demais, como o clube não é uma empresa, veda-se-lhe ir a mercado, via emissão de ações e debêntures Dada a gigantesca demanda de recursos, restam os investidores internacionais, seja para envolverem-se via capital de risco ( participações societárias) ou capital de empréstimo (mútuos ). Ora, se evidencia que nenhuma corporação ultra marinha se disporia a investir num burgo do sul da América do Sul pelo simples ideal olímpico, ou em homenagem aos cem anos de glória do nosso imortal tricolor. Para atraí-los, dispensáveis os palpites e estudos de risco de nossos entusiasmados ou céticos executivos gaudérios, meros coadjuvantes nessas avaliações. O dinheiro não é deles, nem do Grêmio. A este cabia apenas a sedução. Isso foi alcançado, já, com sucesso insuspeitado. De outra parte, ainda que coincidentes os interesses das partes, inafastável que a formulação desse negócio haveria de passar pelas conveniências da banca, suporte solitário desse formidável investimento.Etapa também atingida, com a concordância do Grêmio, já chancelada pelo Conselho. Viabilizou-se a Grêmio Empreendimentos S/A..Resta a cautela de um Plano B (remember YSL) e o detalhamento final, ainda submisso à conta crítica do Conselho, E aí, o importante é a vigilância sobre o atual patrimônio do clube e o resguardo dos direitos dos sócios, nessa jornada e desafio. Toda outra discussão é de todo dispensável, por inócua. Inclusive o assembleísmo decisório (plebiscito) sobre o bairro ou sobre a gratuidade ou não da aquisição do terreno. Bobagens. No primeiro espirro, os europeus vão embora, com medo da malária (burrice) tupiniquim.(Antonio Carlos de Azambuja, advogado, OAB~RS 4094, Conselheiro do Grêmio, azamba@via-rs.net)
Amigos, minha participação na dita reunião foi a de mero informante. Quis dizer é que não se está mais discutindo os lineamentos básicos do negócio, eis que já chancelados pelo Conselho, bem ou mal compreendidos pelos participantes da reunião de maio. "Álea jacta est". A ata está aprovada e se se quiser fazer reversão, tem-se de observar o estabelecido no Estatuto, art. 75 e §. Vale dizer, firma de 50 conselheiros e aprovação da alteração com votos de 1/3 do Sodalício. Lá, questionei o tipo de financiamento da obra, se sociedade em conta de participação, consórcio, "joint venture", empréstimo ou pura e simples S/A. Segundo o sr. presidente, isto estava por ser decidido, não se tendo ao certo que papel a Grêmio Empreendimentos S/A. (existência irreversível, pela aprovação de sua constituição). terá no contexto do empreendimento "Arena". Trata-se da sua formatação jurídico-econômica. À parte essas considerações, tenho a dizer-lhes que não constituiu-se meu objetivo, naquele dia, entrar no mérito de tudo isso. Na verdade, desde que escrevi um livro sobre Clube-Empresa, editado pela Sérgio Fabris, em meados de 2000 (ver www.gremiounido.com.br) sou totalmente favorável ao ingresso do Grêmio no risco empresarial. Fundamentalmente, porque se lhe abriria, ainda que com enorme atraso e em velocidade baiana, duas enormes fontes de financiamento diretas, a emissão de ações e as debêntures, e indiretas, a exploração comercial ostensiva de seu inútil acervo imobiliário e de sua engessada marca. Para mim, isso é que importa nessa questão "Arena". Ao demais, com todo o respeito que me merecem opiniões contrárias, passo-lhes artigo que remeti aos meus pares do Grêmio Unido, antes das eleições, verbis : “Há uma confusão em torno do chamado Projeto Arena. Embaralham-se a obra civil “Estádio- Bairro Arena” , com os meios para desenvolvê-la, o “Negócio Arena”. Aquela tem por pressuposto o prévio exame de questões de localização e aprazamento, além das concernentes à espécie ( arquitetônicas, construtivas, e etc.) resolúveis a partir da definição da necessidade-oportunidade dela e da conclusão sobre o seu efetivo proveito material. O outro diz com a formatação do negócio, aí compreendida a participação do clube, como agente ou co-agente, beneficiário ou co-beneficiário de sua consecução. É que inexistem fontes de financiamento nacionais, públicas ou privadas, para isso. Demais, como o clube não é uma empresa, veda-se-lhe ir a mercado, via emissão de ações e debêntures Dada a gigantesca demanda de recursos, restam os investidores internacionais, seja para envolverem-se via capital de risco ( participações societárias) ou capital de empréstimo (mútuos ). Ora, se evidencia que nenhuma corporação ultra marinha se disporia a investir num burgo do sul da América do Sul pelo simples ideal olímpico, ou em homenagem aos cem anos de glória do nosso imortal tricolor. Para atraí-los, dispensáveis os palpites e estudos de risco de nossos entusiasmados ou céticos executivos gaudérios, meros coadjuvantes nessas avaliações. O dinheiro não é deles, nem do Grêmio. A este cabia apenas a sedução. Isso foi alcançado, já, com sucesso insuspeitado. De outra parte, ainda que coincidentes os interesses das partes, inafastável que a formulação desse negócio haveria de passar pelas conveniências da Banca, suporte solitário desse formidável investimento.Etapa também atingida, com a concordância do Grêmio, já chancelada pelo Conselho. Viabilizou-se a Grêmio Empreendimentos S/A..Resta a cautela de um Plano B (remember YSL) e o detalhamento final, ainda submisso à conta crítica do Conselho, E aí, o importante é a vigilância sobre o atual patrimônio do clube e o resguardo dos direitos dos sócios, nessa jornada e desafio. Toda outra discussão é de todo dispensável, por inócua. Inclusive o assembleísmo decisório (plebiscito) sobre o bairro ou sobre a gratuidade ou não da aquisição do terreno. Bobagens. No primeiro espirro, os europeus vão embora, com medo da malária (burrice) tupiniquim.(Antonio Carlos de Azambuja, advogado, OAB~RS 4094, Conselheiro do Grêmio, azamba@via-rs.net)”
Amigos, minha participação na dita reunião foi a de mero informante. Quis dizer é que não se está mais discutindo os lineamentos básicos do negócio, eis que já chancelados pelo Conselho, bem ou mal compreendidos pelos participantes da reunião de maio. "Álea jacta est". A ata está aprovada e se se quiser fazer reversão, tem-se de observar o estabelecido no Estatuto, art. 75 e §. Vale dizer, firma de 50 conselheiros e aprovação da alteração com votos de 1/3 do Sodalício. Lá, questionei o tipo de financiamento da obra, se sociedade em conta de participação, consórcio, "joint venture", empréstimo ou pura e simples S/A. Segundo o sr. presidente, isto estava por ser decidido, não se tendo ao certo que papel a Grêmio Empreendimentos S/A. (existência irreversível, pela aprovação de sua constituição). terá no contexto do empreendimento "Arena". Trata-se da sua formatação jurídico-econômica. À parte essas considerações, tenho a dizer-lhes que não constituiu-se meu objetivo, naquele dia, entrar no mérito de tudo isso. Na verdade, desde que escrevi um livro sobre Clube-Empresa, editado pela Sérgio Fabris, em meados de 2000 (ver www.gremiounido.com.br) sou totalmente favorável ao ingresso do Grêmio no risco empresarial. Fundamentalmente, porque se lhe abriria, ainda que com enorme atraso e em velocidade baiana, duas enormes fontes de financiamento diretas, a emissão de ações e as debêntures, e indiretas, a exploração comercial ostensiva de seu inútil acervo imobiliário e de sua engessada marca. Para mim, isso é que importa nessa questão "Arena". Ao demais, com todo o respeito que me merecem opiniões contrárias, passo-lhes artigo que remeti aos meus pares do Grêmio Unido, antes das eleições, verbis : “Há uma confusão em torno do chamado Projeto Arena. Embaralham-se a obra civil “Estádio- Bairro Arena” , com os meios para desenvolvê-la, o “Negócio Arena”. Aquela tem por pressuposto o prévio exame de questões de localização e aprazamento, além das concernentes à espécie ( arquitetônicas, construtivas, e etc.) resolúveis a partir da definição da necessidade-oportunidade dela e da conclusão sobre o seu efetivo proveito material. O outro diz com a formatação do negócio, aí compreendida a participação do clube, como agente ou co-agente, beneficiário ou co-beneficiário de sua consecução. É que inexistem fontes de financiamento nacionais, públicas ou privadas, para isso. Demais, como o clube não é uma empresa, veda-se-lhe ir a mercado, via emissão de ações e debêntures Dada a gigantesca demanda de recursos, restam os investidores internacionais, seja para envolverem-se via capital de risco ( participações societárias) ou capital de empréstimo (mútuos ). Ora, se evidencia que nenhuma corporação ultra marinha se disporia a investir num burgo do sul da América do Sul pelo simples ideal olímpico, ou em homenagem aos cem anos de glória do nosso imortal tricolor. Para atraí-los, dispensáveis os palpites e estudos de risco de nossos entusiasmados ou céticos executivos gaudérios, meros coadjuvantes nessas avaliações. O dinheiro não é deles, nem do Grêmio. A este cabia apenas a sedução. Isso foi alcançado, já, com sucesso insuspeitado. De outra parte, ainda que coincidentes os interesses das partes, inafastável que a formulação desse negócio haveria de passar pelas conveniências da Banca, suporte solitário desse formidável investimento.Etapa também atingida, com a concordância do Grêmio, já chancelada pelo Conselho. Viabilizou-se a Grêmio Empreendimentos S/A..Resta a cautela de um Plano B (remember YSL) e o detalhamento final, ainda submisso à conta crítica do Conselho, E aí, o importante é a vigilância sobre o atual patrimônio do clube e o resguardo dos direitos dos sócios, nessa jornada e desafio. Toda outra discussão é de todo dispensável, por inócua. Inclusive o assembleísmo decisório (plebiscito) sobre o bairro ou sobre a gratuidade ou não da aquisição do terreno. Bobagens. No primeiro espirro, os europeus vão embora, com medo da malária (burrice) tupiniquim.(Antonio Carlos de Azambuja, advogado, OAB~RS 4094, Conselheiro do Grêmio, azamba@via-rs.net)”
A propósito da circulação, na WEB, das fotos dos estádios chineses destinados à Olímpiada - simplesmente fantásticos, obras futuristas, as quais recomendo a procura sob o título "Pequim 2008", cabe um só comentário, que me obrigo a fazer.Quem sabe nossos arquitetos gaudérios (gremistas) fazem coisa melhor ? Quem sabe uma obra desse porte pode caber ali na Azenha, embaixo dos cemitérios, espremida entre morros, atrás da residência (com pátio e galinhas) do Gilberto Casa , na frente da Cascatinha , ex Vila Caiu do Céu ? Quem sabe chamamos o Hélio, ele pega o chapéu, vai pro interior, arruma sacos de cimento, troca camisetas por tijolos, recebe vacas, vende-as, apura uma graninha e vamos construindo, independentes e orgulhosos, módulo por módulo uma coisa dessas ? Quem sabe nossos bisnetos vejam o fim desse “empreendimento” , assim erigido ? Quem sabe fazemos, “democraticamente” um plebiscito sobre a localização, chamamos a torcida pra opinar, apuramos o resultado, vetamos obviamente os palpites sobre o Campo da Tuca e a Rua da Praia, e decidimos finalmente que devemos construir no Parcão, onde era a Baixada ? Afinal, somos Imortais, faz-de-conta que o tempo não passou, Carolina não viu, sempre há uma possibilidade de resgate... Vamos acordar, gente. Galochas deixam lembranças, não saudades. Deixemos que os investidores ultramarinhos empreguem os seus recursos, se a tanto se atreverem, nesses confins da América do Sul, e nos dêem o troco (que já vai ser bastante). Precisamos apenas é de um Plano B (que não tivemos no caso YSL), do resguardo total de nosso patrimônio atual e dos direitos dos sócios de todas as categorias, nessa mudança. O resto é pura bobagem. Perguntem à Petrobrás se ela faz plebiscito , junto ao povão, sobre onde , como, quando, porque faz plataformas marítmas. A gestão de uma obra dessas não pode ser pautada por processos políticos mas, sim, por competência e eficiência de seus dirigentes, em planejamento, logística, administração, orçamentos e etc. Psiu, os capitalistas estão chegando...cuidado, falem baixo, se não eles ouvem... e se mandam de nossa aldeia tupinambá, por medo da malária (burrice). Cacaio Azambuja
A propósito das espetaculares imagens dos estádios chineses, destinados às Olimpíadas, circulando na WEB ( Pequim -2008), oportuniza-se um comentário, talvez um tanto caústico, sobre nossa estirpe, residente ao sul do equador."Quem sabe nossos arquitetos gaudérios (gremistas) fazem coisa melhor ? Quem sabe uma obra desse porte pode caber ali na Azenha, embaixo dos cemitérios, espremida entre morros, atrás da residência (com pátio e galinhas) do Gilberto Casa , na frente da Cascatinha , ex Vila Caiu do Céu ? Quem sabe chamamos o Hélio, ele pega o chapéu, vai pro interior, arruma sacos de cimento, troca camisetas por tijolos, recebe vacas, vende-as, apura uma graninha e vamos construindo, independentes e orgulhosos, módulo por módulo uma coisa dessas ? Quem sabe nossos bisnetos vejam o fim desse “empreendimento” , assim erigido ? Quem sabe fazemos, “democraticamente” um plebiscito sobre a localização, chamamos a torcida pra opinar, apuramos o resultado, vetamos obviamente os palpites sobre o Campo da Tuca e a Rua da Praia, e decidimos finalmente que devemos construir no Parcão, onde era a Baixada ? Afinal, somos Imortais, faz-de-conta que o tempo não passou, Carolina não viu, sempre há uma possibilidade de resgate... Vamos acordar, gente. Galochas deixam lembranças, não saudades. Deixemos que os investidores ultramarinhos empreguem os seus recursos, se a tanto se atreverem, nesses confins da América do Sul, e nos dêem o troco (que já vai ser bastante). Precisamos apenas é de um Plano B (que não tivemos no caso YSL), do resguardo total de nosso patrimônio atual e dos direitos dos sócios de todas as categorias, nessa mudança. O resto é pura bobagem. Perguntem à Petrobrás se ela faz plebiscito , junto ao povão, sobre onde , como, quando, porque faz plataformas marítmas. A gestão de uma obra dessas não pode ser pautada por processos políticos mas, sim, por competência e eficiência de seus dirigentes, em planejamento, logística, administração, orçamentos e etc. Psiu, os capitalistas estão chegando...cuidado, falem baixo, se não eles ouvem... e se mandam de nossa aldeia tupinambá, por medo da malária (burrice). Cacaio Azambuja
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