O Grêmio tem uma previsão de que daqui a oito anos poderá sair do atoleiro em que se meteu com a falência da ISL. Se as temporadas forem boas, ou seja, se continuar vendendo jogadores para o exterior.
"De Primeira", Hiltor Mombach, Cpovo.Obs. É equivocada a relação de causa e efeito entre a falência e o atoleiro. Na verdade, o atoleiro decorre mais do gasto excessivo do que da falência. Isso porque o gasto foi superior aos suprimentos da parceria. De forma que, mesmo sem a falência, aconteceria o atoleiro. Menor é verdade. Mas aconteceria porque a gastança era bem maior do que a receita. Assim se criou o deficit independente da falência.
Aliás, examinados os números (qualquer exame, até superficial), especialmente o crescimento das receitas do futebol, o Grêmio tem a considerar a falência como um fato positivo, até salvador. A receita da parceria seria reajustada pelo IGPM/FGV muito inferior ao crescimento da receita de tv, do quadro social (sócios novos) e da venda de jogadores.
Portanto, a falência da ISL foi salvadora para o Grêmio. O que foi e é ruim está exclusivamente na gastança fantasticamente excessiva. Sem falar no retorno pífio.
Tema aberto ao debate.
8 comentários:
Você tem razão quanto à relação de causa e efeito. Acho que a referência à ISL é mais usada para identificar um período e um fato marcante. Relacionar com aquela gestão que, aliás, continuou gastando o que não tinha e o que não podia pagar mesmo depois da falência da ISL. Falência da ISL passa a ser quase sinônimo de irresponsabilidade ou de pajelança como usou o apito do blackão.
Mutatis Mutandis - o Grêmio com a ISL e o Bush com a dívida imobiliária.
A gastança veio em função da parceria, em virtude de um aporte financeiro que nunca chegou. Gastamos por conta, não recebemos e ficamos com a dívida. Difícil dizer se houve vantagem ou não com a falência...
Discordo da hipótese deste blog, pois, independentemente da falência da ISL, o GRÊMIO deveria ter devolvido o retorno do investimento da empresa no clube através da lucratividade não-obtida nem através de ações de marketing e tampouco através da venda de jogadores com superavit.
Mesmo que o TRICOLOR DOS PAMPAS não tivesse gastado mais do que recebera, o fato de não ter cumprido com a contrapartida exigida pelo parceiro implicaria em uma dívida que - repito - mesmo que a ISL fosse uma empresa responsável e saudável financeiramente, talvez tivesse chegado a um patamar ainda mais trágico em comparação à dívida contra a qual precisamos lutar.
[]'s,
Hélio
Não percebi onde está a discordância. Ao contrário, vi convergência. Sorry...
O que mais me surpreende são os palpites sem o conhecimento do contrato e dos fatos. Palpites finais e definitivos...
Hélio: voltando e continuando. Prazer e honra tê-lo comentando nossa postagem. Suas teses serão sempre bem-vindas. Parabéns por seu blog com identidade própria. Abraço
Eu acho que o debate poderia ser enriquecido, com a divulgação dos resultados obtidos nos últimos 05 anos.Só conhecemos dados sem contexto.
O Art. 33 do Estatuto do Torcedor diz que os resultados financeiros devem ser divulgados , sem restrições.
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