Com crítica e para reflexão

O jornal Zero Hora deste domingo (04/02) estampa uma matéria de duas páginas mostrando a carreira do jogador Pato Alexandre (esquerda) do co-irmão Internacional. A grande revelação da matéria é uma fotografia em que Pato aparece vestindo uma camisa do Grêmio. O menino da cidade do sudoeste paranaense de Pato Branco era gremista quando criança, mas "virou a casaca" por influência da manhã. Outro jovem de sucesso se chama Ronaldinho (direita). Este nasceu gremista, ainda se declara gremista, mas traiu os interesses do seu "clube do coração" e dos seus ex-companheiros de casa. Ambos abandonaram o Grêmio, Ronaldinho e Pato. O menino do Paraná, entretanto, "virou a casaca" ainda na infância e, apesar da nova escolha não ter sido a menor, não pode ser recriminado pela idade em que ela foi feita. Já o outro menino, o nascido na zona sul e criado no Olímpico, abandonou o Grêmio às vésperas da maioridade, quando já era capaz de separar o certo do errado. Ronaldinho não é Pato. Nem Pato é Ronaldinho. Somos produto das escolhas que fazemos e, mais cedo ou mais tarde, a vida cobra o preço das decisões.