terça-feira, janeiro 27, 2009

Um está errado. Adivinhem Quem


Ainda sobre a arbitragem de Anderson Daronco, dois jornais de Porto Alegre publicam opiniões exatamente opostas. Dos colunistas Hiltor Mombach (Correio do Povo) e Nando Gross (Zero Hora).
Hiltor faz uma análise objetiva dos lances polêmicos. Cita opinião de profissionais que estiveram no compo e viram os lances. Conclui que a arbitragem estava certa.

Nando, ao contrário, embora sem contestar os lances das expulsões, generaliza sobre a atuação do árbitro, com argumentos puramente subjetivos e contrários ao que se convencionou adotar para a avaliação das arbitragens, qual seja, que, se o árbitro não interfere no resultado da partida, a arbitragem deve ser considerada boa. Nando contraria completamente esse critério e parte para uma queimação direta e frontal da figura do árbitro.

Vejamos as opiniões opostas.

A de Hiltor Mombach:
ADVOGADO DO DIABO

Fizemos um 'Terceiro Tempo' histórico no restaurante Variettá do Chalé da Praça XV. Quase ao final, assumi o papel de advogado do diabo. Defendi o árbitro Ânderson Daronco, transformado na Geni dominical. Não sou juiz. Fosse, teria expulsado Alex por chutar um adversário por trás. Não vi D’Alessandro cometer falta sobre Jonas. Mas o narrador Haroldo de Souza viu. Vinicius Sinott também viu o empurra-empurra. Os dois consideraram justo o cartão vermelho.
Ouvi que Daronco não tem pulso. Não sei. Minha avaliação foi pontual. Ouvi também que ele errou feio em Sapucaiense e Juventude. Desconheço um árbitro que não tenha errado feio. Repito: meu julgamento é pontual. Não sei se Daronco é ou não um bom juiz nem se terá sucesso na carreira. Sei que não se justifica o berreiro colorado. Não pelo jogo de domingo.

Agora, a de Nando Gross

Indefensável

Não há como defender a atuação de Anderson Daronco domingo no Passo D’Areia. Não se analisa uma arbitragem somente pelos lances capitais. Realmente Alex revidou e poderia ter sido expulso. No vermelho de D’Alessandro, o auxiliar deve ter lhe dado uma informação errada, tudo isto é verdade, mas a arbitragem foi ruim em todo o jogo. Deixou os jogadores inseguros, foi fraco no aspecto disciplinar e não se fez respeitar em momento algum. Foi o centro das atenções no Passo D’Areia e isto nunca é bom para um árbitro. Por outro lado, no sábado, Márcio Chagas reafirmou sua qualidade numa atuação tranquila no Olímpico.

Para quem não notou, preste atenção: A opinião de Nando Gross, falando sobre os interesses do Grêmio e/ou os do tradicional adversário, direta ou indiretamente, é sempre contrária aos interesses mais legítimos do Grêmio. Inclusive como líbero de episódios-mancha.


(foto: Correio do Povo)

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