quarta-feira, janeiro 28, 2009
Planejamento estratégico de carreira é a novidade da Coletiva EAC
Planejamento estratégico de carreira é a novidade da Coletiva EAC
Em tempos de crise mundial, qualificação profissional é o mínimo que um mercado cada vez mais competitivo exige. Pensando nisso, a ColetivaEAC – Centro de Estudos Avançados em Comunicação, Marketing e Opinião Pública disponibiliza, a partir de agora, o serviço de planejamento estratégico de carreira. As sessões – quinzenais e individuais – serão comandadas pelo consultor em estratégia e marketing André Arnt, diretor da ColetivaEAC e idealizador da iniciativa.
Voltada principalmente para pessoas entre 25 e 35 anos, a consultoria trabalhará com a lógica do autoconhecimento: o trabalho objetiva identificar forças e fragilidades profissionais e pontos a serem desenvolvidos. “Dessa forma, será possível projetar a carreira dos interessados de forma consistente a longo e médio prazo”, explica André. Os participantes receberão também indicações de livros e cursos para o seu aperfeiçoamento. Interessados em conhecer mais detalhes podem entrar em contato pelo telefone (51) 3331 5278.
André, que também é administrador de empresas e professor universitário, explica que a marca a ser trabalhada nos encontros é ‘você’. “Ou seja, o indivíduo como uma corporação”, explica. O consultor já atuou como headhunter de uma empresa e, segundo ele, 75% dos casos atendidos traziam insatisfações pessoais, mas não profissionais e este, sim, é o foco do serviço que será oferecido.
publicado em http://www.coletiva.net/noticiasDetalhe.php?idNoticia=29109
terça-feira, janeiro 27, 2009
Um está errado. Adivinhem Quem
Vejamos as opiniões opostas.
A de Hiltor Mombach:
ADVOGADO DO DIABO
Fizemos um 'Terceiro Tempo' histórico no restaurante Variettá do Chalé da Praça XV. Quase ao final, assumi o papel de advogado do diabo. Defendi o árbitro Ânderson Daronco, transformado na Geni dominical. Não sou juiz. Fosse, teria expulsado Alex por chutar um adversário por trás. Não vi D’Alessandro cometer falta sobre Jonas. Mas o narrador Haroldo de Souza viu. Vinicius Sinott também viu o empurra-empurra. Os dois consideraram justo o cartão vermelho.
Agora, a de Nando Gross
Não há como defender a atuação de Anderson Daronco domingo no Passo D’Areia. Não se analisa uma arbitragem somente pelos lances capitais. Realmente Alex revidou e poderia ter sido expulso. No vermelho de D’Alessandro, o auxiliar deve ter lhe dado uma informação errada, tudo isto é verdade, mas a arbitragem foi ruim em todo o jogo. Deixou os jogadores inseguros, foi fraco no aspecto disciplinar e não se fez respeitar em momento algum. Foi o centro das atenções no Passo D’Areia e isto nunca é bom para um árbitro. Por outro lado, no sábado, Márcio Chagas reafirmou sua qualidade numa atuação tranquila no Olímpico.
Para quem não notou, preste atenção: A opinião de Nando Gross, falando sobre os interesses do Grêmio e/ou os do tradicional adversário, direta ou indiretamente, é sempre contrária aos interesses mais legítimos do Grêmio. Inclusive como líbero de episódios-mancha.
(foto: Correio do Povo)
segunda-feira, janeiro 26, 2009
Expulsões justíssimas - começou o condicionamento
O juiz foi perfeito em tudo:
- Alex - deu um chute por trás na perna do adversário com o jogo parado. Agressão
- Alessandro - deu um safanão no adversário em evidente agressão.
sábado, janeiro 24, 2009
Sem cura. Caso perdido
São caso perdido. Como não têm argumentos, inventam. A última mentira é a de que Duda Kroeff, na campanha, prometeu a profissionalização. Não é verdade. Em matéria de gestão, o que Duda prometeu foi a "modernização dos processos" e o "cumprimento do planejamento estratégico". Com alcance e amplitudes muitos maiores do que essa decantada e pífia e insuficiente e malcompreendida "profissionalização" que é um grão de areia num universo muito maior e mais importante.
Recuperemos as promessas de Duda. Essas, sim, têm de ser cobradas.Blog Duda Presidente destaca oito pontos
As idéias de Duda Kroeff para o futuro do Grêmio - 02/10/2008 07:27Publicada em: 02/10/2008 07:26
Conheça os oito principais pontos do plano de Duda para o nosso tricolor
Autor: Apoiadores da candidatura Duda
Sem o Mundial, sem a Libertadores, sem um brasileiro e sem uma Copa do Brasil

O RANKING HISTÓRICO
Pela primeira vez, a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) faz um ranking histórico dos maiores clubes. Considerou resultados desde 1º de janeiro de 1991.
O ranking contabiliza as conquistas nacionais e internacionais. A lista contém 204 clubes. Desses, 15 são brasileiros e o São Paulo é o melhor do Brasil. O segundo melhor brasileiro é o Grêmio. O Inter, em 80º, é o 9º melhor do Brasil. A relação repercutiu no mundo inteiro. De importante site italiano: 'Iffhs, Barça miglior squadra al mondo dal 1991 a oggi'.
A IFFHS levou em conta o seu ranking anual para montar o ranking de todos os tempos. Como só elabora o ranking anual desde 1991, desconsiderou conquistas anteriores. O Grêmio foi campeão do Brasileiro de 81, Mundial e da Libertadores em 83 e da Copa do Brasil em 89. O Inter chegou ao tri do Brasileiro em 75,76 e 79.
Hiltor Mombach, cpovo
terça-feira, janeiro 20, 2009
Profissionalização, falso dilema e outras questões
Palavra de Gremista # VIII
19/01/2009
Esta edição do Palavra de Gremista apresenta ADALBERTO PREIS, conselheiro do Grêmio, integrante do Conselho Consultivo e membro do Movimento Grêmio Sempre. Preis é um dos, se não o maior, defensor do Planejamento Estratégico como instrumento de gestão que deve ser plenamente aplicado no Grêmio, independentemente dos gestores.
Com vocês, a Palavra de Gremista de Adalberto Preis.
- Gremista desde quando?
Gremista desde a adolescência. Desde quando, ainda, no ginásio, estudava em São Paulo. Por ouvir dizer, por acompanhar jogadores gremistas em seleções gaúchas. Algo meio inexplicável racionalmente.
- Quais cargos já ocupou no Clube e em que períodos?
Membro permanente do Conselho Deliberativo e integro o Conselho Consultivo.
- Conselheiro desde 1975
- Diretor do Departamento Jurídico (1975);
- Secretário Geral (1975);
- Vice-Presidente de Administração (1982);
- Vice-Presidente para Assuntos Extraordinários (1983);
- Vice-Presidente de Futebol (1985/1986/1998);
- Conselheiro Fiscal(1996/1998).
- Vice-Presidente de Planejamento (2003 e até out/2004 / Planejamento Estratégico);
- Vice-Presidente do Conselho Deliberativo (out/2004/2007);
Entre os títulos conquistados pelo Grêmio enquanto ocupava cargos de Diretoria, destacam-se :
- Libertadores da América e o Mundial Interclubes (1983);
- Campeonato e o Bicampeonato Gaúcho (1985/1986);
- Torneio de Rotterdam (1985, Bayern de Munique);
- Torneio Palma de Mallorca (1985, Barcelona); e
- Copa Philips (1986, Borussia).
- Presidente Interino em várias oportunidades.
- Qual a sua opinião sobre a profissionalização de cargos e funções no Grêmio?
A simples “profissionalização de cargos e funções” é falso dilema por ter um alcance muito pequeno. A “profissionalização de cargos e funções” é necessária, mas não suficiente.
Desde o ano de 2000, venho defendendo a administração estratégica e a gestão pela qualidade. Implica a utilização de Planejamento Estratégico e de todas as ferramentas modernas de gestão.
Em 2003, aceitei a Vice-Presidência de Planejamento, com o único propósito de iniciar a modernização da gestão do clube. Com esse objetivo, foi iniciado, em março de 2003, um Planejamento Estratégico com metodologia rigorosamente profissional. Trabalho coordenado pela Vice-Presidência e realizado por quase duas centenas de gremistas, finalmente aprovado pelo Conselho Deliberativo em setembro de 2004.
Também com esse objetivo, foi incluída, no Estatuto do Grêmio e no Regulamento Geral, a obrigatoriedade do Planejamento Estratégico, aprovação pelo Conselho, e das revisões periódicas e foram criadas uma gerência de planejamento (área executiva) e uma Comissão do Conselho de Acompanhamento do Planejamento Estratégico (Governança Corporativa). Nesse contexto, a profissionalização de cargos e funções (que já existe há muito tempo) tem de estar em sintonia, sempre, com o aperfeiçoamento da gestão estratégica. Mesmo com a imprecisão de toda simplificação, poder-se-ía dizer que a operação do clube deve estar prioritariamente com empregados remunerados e especializados onde isso for requisito. Para a elaboração das grandes definições estratégicas, é indispensável, a participação do talento voluntário a serviço do Clube.
Nada impede que um trabalho rigorosamente profissional seja realizado por talentos voluntários. Assim como, o simples fato de alguém ser remunerado não assegura trabalho de qualidade profissional. A essência da profissionalização está em utilizar metodologias profissionais para a obtenção de eficácia e de resultados otimizados.
- Hoje o Grêmio, politicamente, está dividido em grupos/movimentos. Qual a sua opinião sobre a existência desses grupos/movimentos?
Como quase tudo, tem um lado positivo e um aspecto negativo. O positivo é a organização da vida política do Clube, com o permanente debate das grandes questões, e o acesso das novas gerações à vida política. O negativo, até se alcançar o amadurecimento, é uma excessiva radicalização contrária aos valores consagrados do Grêmio. Na balança, no meu entendimento, os aspectos positivos são maiores do que os negativos.
- Muito se tem falado sobre a falta de transparência do projeto Arena desde a sua concepção até a sua aprovação junto ao Conselho Deliberativo. Qual a sua opinião sobre isso?
A meu juízo, o problema não esteve na “falta de transparência” e, sim, em determinado momento, na resistência à adoção de metodologias profissionais e, no final, no atropelo decorrente de fatos provavelmente alheios à vontade de todos, mas que, objetivamente, levou à impossibilidade de negociação integral e serena das sugestões das Comissões do Conselho Deliberativo.
- Iniciamos uma campanha pública pela redução dos índices da cláusula de barreira nas eleições tricolores. Qual a sua opinião sobre isso.
Sou a favor. Aliás, informação para os novos: tenho comigo – recebido do Ex-Presidente Renato Souza, poucos dias antes do falecimento dele -, a gravação de programa de TV no qual o Dr. Renato, o Conselheiro Antônio Carlos Azambuja e eu defendemos a proporcionalidade das eleições para o Conselho Deliberativo. Até já passei de fita VHS para DVD. Se a memória não me trai, a cláusula de barreira era de 15%. A emenda estatutária apresentada ao Conselho Deliberativo era visionária, mas, viu-se, ainda prematura. Ficou a semente.
- Qual o jogo do Grêmio que mais lhe marcou?
Tóquio: Grêmio 2 x Hamburgo 1. Grêmio Campeão do Mundo.
- Qual o melhor time do Grêmio que já viu jogar?
O time treinado pelo Luiz Felipe Scolari quando no auge.
- Qual seria o time do Grêmio de todos os tempos?
Mazaropi, Nelinho, Airton, De Leon , Everaldo, Dinho, Ronaldinho, Gessi, Renato, Juarez e Valdo
Não assisti ao lendário Lara jogar, daí a opção por Mazaropi deve-se a ter sido campeão da Libertadores e do Mundo, a opção por De Leon segue o mesmo critério e por Everaldo por ser até estrela na bandeira do Grêmio. Na meia-cancha, acomodei.
- Defina o Grêmio em uma palavra.
Paixão.
- Alguma manifestação final?
Tenho o desejo e a esperança de que, de uma vez por todas, o Grêmio implemente definitiva e concretamente a Gestão Estratégica que possibilitará crescimento auto-sustentável e a conquista, cada vez maior, de vitórias e títulos.
Antonio Carlos de Azambuja Disse:
19/01/2009 às 14:31
FOI COM AGRADÁVEL SURPRESA QUE FIQUEI, HOJE, SABENDO QUE POSSUIS ESTE DOCUMENTO ( DVD). TANTAS VEZES VI, NO PLENÁRIO DO CONSELHO E NA MÍDIA, HEROIS TRICOLORES JACTAREM-SE DE SEREM OS PATRONOS DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL. NO GRÊMIO SÓ QUEM VIVEU AQUELES INESQUECÍVEIS DIAS DO OUTONO-INVERNO DE 1989, NA VELHA E SAUDOSA “CABANA DOS SANTOS” PODE TESTEMUNHAR A LUTA EM QUE NOS ENVOLVEMOS NESSE SENTIDO. TODOS OS QUE FREQUENTARAM AQUELAS REUNIÕES PREPARATÓRIAS PARA A CAMPANHA DAS ELEIÇÕES DO CONSELHO DAQUELE ANO, LIDERANÇA DOS INSÍGNES HÉLIO DOURADO, IRANY SANTANA E, SOBRETUDO, MESTRE RENATO SOUZA. TENHO NA MEMÓRIA DAQUELAS NOITES , TALVEZ, OS MEUS MELHORES MOMENTOS POLÍTICOS VIVIDOS NO CLUBE, DE MUITA DIALÉTICA, COM EPISÓDIOS INSÓLITOS, TEMAS INSTIGANTES, E SOBRETUDO, COISA QUE NÃO VI MAIS DEPOIS NOS EVENTOS ELEITORAIS QUE SE SUDERAM NESSES QUASE VINTE ANOS. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. FUNDO, SUBSTÂNCIA CULTURAL, SERIDADE, ENFIM. JUSTAMENTE A TENTATIVA - TRESLOUCADA E VISIONÁRIA PARA A ÉPOCA - DE INCRUSTRARMOS NOS ESTATUTOS A REPRESENTAÇAO PROPORCIONAL. ERA NOSSA BANDEIRA, NOSSO TEMA DE FUNDO. A 25 DE JULHO DE 1989 CONSEGUÍAMOS, FINALMENTE, LEVAR AO CONSELHO O PROJETO, SUCUMBENTE PELAS RAZÕES QUE TODOS CONHECEMOS ( FALTA DE QUORUM DE VOTAÇÃO, EMBORA HOUVESSE O DE INSTALAÇÃO). DE QUALQUER FORMA, PREZADO AMIGO, ME CONGRATULO POR TERES GUARDADO ESSA RELÍQUIA, QUE MERECE SER ENTREGUE À EMA, NO MEMORIAL DO GRÊMIO, COMO UM DOCUMENTO DE INESTIMÁVEL VALOR PARA SUA HISTÓRIA INSTITUCIONAL, MENOS POR TERMOS NÓS PARTICIPADO DELA MAS PORQUE TRATOU-SE DA PRIMEIRA TENTATIVA DE CONQUISTA, PELOS ASSOCIADOS, DE EFETIVOS DIREITOS POLÍTICOS NO CLUBE.
PARABENS, PREISS.
CACAIO aZAMBUJA
reproduzido do blog www.sempreimortal.wordpress.com
Dicas do Pires
Paradigma do conflito, por Jairo Jorge*
JAIRO JORGE - Prefeito de Canoas publicado em ZH de 20/01/2008
A comparação com o que acontece no Grêmio - mutatis mutandis - não é mera coincidência.
sábado, janeiro 17, 2009
SOLIDARIEDADE AO GRÊMIO BRASIL
CARLOS CORRÊA e RAFAEL PERUZZO
carlos.correa@correiodopovo.com.br
A notícia da tragédia envolvendo o Brasil de Pelotas teve reflexo imediato nos treinamentos do Grêmio na pré-temporada, em Bento Gonçalves. 'Não temos ainda a proporção de tudo isso. Esperamos que o Brasil possa recuperar-se', afirma o diretor executivo Mauro Galvão. Além de enviar dois vice-presidentes – Irany Sant’Anna Júnior e Alberto Guerra – a Pelotas para prestar solidariedade, o clube não descarta uma medida mais prática: emprestar jogadores para a equipe pelotense. 'É possível sim, mas é preciso ver antes questões como as próprias inscrições', observa Galvão. 'Todo mundo fica pensando que podia estar nessa. Nessa viagem que teremos a Santa Maria não tem como os atletas não pensarem nisso', afirma o técnico Celso Roth.
'Somos circenses, estamos toda hora viajando para lá e para cá', compara Roth. A possibilidade – depois descartada – de que toda a rodada de estreia do Gauchão fosse adiada foi considerada respeitosa no Grêmio. 'Isso não nos cabe decidir. O que sei é que houve uma tragédia e o fato é relevante', pondera o técnico gremista. Hoje às 17h, a equipe realiza o seu segundo jogo-treino da pré-temporada, dessa vez contra o Flamengo, de São Valentin.
No Inter, o técnico Tite cancelou os jogos-treino. 'Não tem clima para isso, hoje (ontem) faltou até concentração no trabalho. É uma forma respeitosa que encontramos para esse momento e o torcedor vai entender'.
O treinador era um dos mais comovidos na delegação do Inter. Ontem pela manhã, quando conversava com os repórteres à beira do gramado e falava a respeito do fato, Tite não segurou as lágrimas e precisou deixar o campo em direção ao vestiário. 'Quando você recebe a notícia tem o impacto inicial. Depois a gente começa a ver as imagens, a ver os amigos, é uma avalanche. Só o tempo vai fazer com que as pessoas absorvam o que aconteceu.' Tite pretendo fazer um coletivo hoje. Apór, o Inter retorna para Porto Alegre. É o fim da pré-temporada.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Criminosa violação do sigilo da INFORMÁTICA
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
A norma constitucional regulamentada tem a seguinte redação:Impõe-se a advertência ante o abuso criminoso de posição para pesquisa de IP (internet protocol) de desafetos políticos com a quebra da inviolabilidade do sigilo de informática sem autorização judicial.
Depoimento importante
Evandro Krebs
Tive em 2003 o privilégio de receber no Quadro Social do Grêmio e de integrá-los naquela equipe de trabalho que iniciou uma nova concepção na relação clube-sócio-torcedor alguns integrantes do MGN como o Jorge Bastos, Rodrigo Karan, Bombassaro, Maurício, Evandro, Thiago e outros tantos não menos importantes.
O Antonini, à época, foi trabalhar na diretoria de informática.
Posteriormente, com a minha saída do Quadro Social e ida para o Futebol, com o Saul, pude acompanhar a evolução positiva da participação do MGN no dia-a-dia do clube.
No final de 2003, tive a honra de ter sido homenageado por todos os integrantes do MGN pela minha corajosa participação na campanha que salvou o Grêmio da queda para a 2ª divisão. Concluí minha participação naquela gestão logo depois, cumprindo uma missão e deixando o time da 8ª posição do Campeonato Brasileiro, 5 pontos atrás do líder, após ter disputado até as quartas-de-final da Copa do Brasil, com uma folha de pagamento de R$ 420.000,00 (ridícula para a grandeza do clube, mas era o que se tinha na ocasião) - todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelo clube nesses anos todos.
Apoiei a candidatura Adalberto Preis, juntamente com o Grêmio Novo, tanto é verdade que o Antonini era o Vice-Presidente do Preis até 30 minutos antes do prazo de registro da chapa, quando houve alterações de rumo.
Com a eleição do presidente Paulo Odone, voltei para a arquibancada, reassumindo meu digno papel de torcedor.
Nestes 4 anos da gestão Odone atuei como relator da comissão de planejamento estratégico, ao lado do Rodrigo Karan, quando tivermos a oportunidade de contribuir de alguma forma para a viabilização do Projeto Arena.
Nas últimas eleições, não tendo havido unidade política, e todos nós sabemos os motivos, o Grêmio passou por um processo eleitoral democrático de participação de seus torcedores, associados e conselheiros, quando o grupo que participei saiu-se vencedor, elegendo 50 conselheiros, o presidente do CD Raul Regis e o quase empossado presidente Duda Kroeff.
O processo político correu de forma absolutamente normal, até que veio a discussão em cima do Projeto Arena e da Grêmio Empreendimentos (GE). Aqui, respeitosamente, entendo estar havendo avaliação equivocada do processo. No que se refere à discussão da nominata da GE, este tema foi sempre tratado pelo presidente Paulo Odone, com a importante interlocução do presidente Raul Regis.
No final, e tão-somente no final (leia-se últimos dias), houve novas alterações de rumo: como a reunião para aprovação da GE coincidiu com a posse da nova gestão, houve consenso de que a nova diretoria teria a legitimidade para indicação dos nomes, na medida em que seria naturalmente a gestora de todo o processo daqui para a frente.
Nesta ocasião, houve, então, consulta aos grupos políticos que elegeram o presidente Duda Kroeff, o G6. Os grupos se reuniram em assembléias individuais e levaram posições para o G6. Daí, saíram 8 indicações de nomes para a escolha da composição da GE e o apoiamento aos nomes do presidente Paulo Odone e Alexandre Grendene, que não integravam qualquer um dos grupos do G6.
Pensar que um outro integrante do G6 teve força para vetar este ou aquele nome é simplificar um contexto político. Os nomes foram indicados e apoiados por todos os grupos do G6.
Se o Antônio Vicente Martins tivesse ganho as eleições, provavelmente, o processo tivesse obedecido o mesmo caminho. O que é absolutamente normal. Os cargos indicados são políticos, enquanto os cargos técnicos deverão ser oportunamente contratados pela Grêmio Empreendimentos, buscando-se profissionais e empresas especialistas na matéria.
Sempre tive e tenho profundo respeito por todos os integrantes do Grêmio Novo, em especial, por aqueles com quem sempre mantive uma relação mais próxima, de amizade e respeito, como o Jorge Bastos, Rodrigo, Antonini, Bombassaro, Maurício, Evandro e Thiago. Reconheço o importante papel do Antonini na condução deste processo e tenho certeza de que, independentemente dele integrar o conselho de administração da GE poderá, sim, seguir contribuindo e auxiliando, agora, na execução do projeto Arena Grêmio. Não sou de me esconder atrás de codinomes por blogs e sites. Quando tenho que falar alguma coisa prefiro a transparência, como neste momento, falando de forma verdadeira e respeitosa.
(publicado em www.gremionovo.com.br)
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Da série: Para Ler e Refletir
A REPERCUSSÃO (18/12/08)
Votaram a favor. Mas, prudentemente ainda não assinaram. Foi prorrogado para sexta-feira, num encontro entre a atual direção, a que tomará posse e o jurídico do clube. Foi tamanha a quantidade de dúvidas e pendências que desabaram sobre a reunião do Conselho Deliberativo que ficou inviável firmar o contrato GRÊMIO/OAS naquele momento. Além disso, sugestões foram apresentadas. O que muitos denominaram um longo encontro (mais de cinco horas) é pouco se considerarmos às mais de duas décadas da vida gremista em regime de votação. Não era qualquer decisão: o nosso futuro tricolor sendo decidido. Houve expectativa e apreensão. Principalmente pelo fato inconteste da maioria do legislativo gremista (assim como a quase totalidade da Nação Gremista) não ter manifestado conhecimento dos termos da minuta que seria apreciada. Vamos repetir: grande parte dos próprios Conselheiros não leram, não tinham a menor condição de explicá-la e, muito menos, fazer a sua sustentação. Alguns alegaram que "delegaram" aos componentes das várias comissões esta tarefa e que confiavam no que seria apresentado por estes responsáveis. Não há dúvida que nas relatorias, oito no seu total, gremistas capacitados (alguns, quem sabe, com notório saber das matérias a eles dispensadas) trariam suas análises norteadoras. Igual, tinham a prerrogativa (eu diria obrigação) estes Conselheiros para buscar a minuta junto aos órgãos dirigentes para dela se apropriar com mais tempo e também opinar com mais confiança junto às comissões. Saudações aos que assim procederam. É o que se espera dos que têm uma procuração dos sócios: a tácita exigência de uma postura ativa e não passiva diante dos acontecimentos no clube. E vejam a envergadura, a dimensão deste acordo jurídico sobre a ARENA. Incrivelmente, após meses e meses deste importante assunto, as estruturas diretivas do Grêmio não foram capazes de elaborar um agendamento que contemplasse um período razoável para um veredicto do C.D. Algo simples: além de um período para as comissões elaborarem suas conclusões, com antecedência remeter a todos os Conselheiros tais pareceres. Um novo prazo (e não necessitaria ser extenso e sim razoável) para que de posse destes subsídios pudessem estudar os materiais, ter uma posição refletida, serena e firme. Inclusive tendo a oportunidade de conversar com os associados. Na seqüência, uma reunião só para debate, com propostas de adendos e supressões, no Conselho. Por fim um encontro, logo em seguida, com caráter de deliberação nesta mesma instância. Quem sabe 30, 45 dias para toda esta etapa descrita de finalização. Qual o problema, a dificuldade para elaborar, pensar e definir com tranqüilidade e segurança algo que nos acompanhará por mais de vinte anos? Por qual razão não foi constituído um calendário antecipado e prudente. Mas, voltando ao que foi e esquecendo o que poderia ter sido. Retornando aos relatórios. As leituras se estenderam até quase meia-noite, segundo depoimentos. Qual discussão aprofundada, com o intuito de fechamento e resguardo dos interesses do Grêmio e do seu torcedor, é possível numa exigüidade destas? Soube-se que uma idéia de suspender o encontro foi apresentada próximo da madrugada, propondo retomá-lo (de onde tivesse parado) em uma semana. Não houve consenso. Foi aí que o presidente Duda Kroeff preferiu (com apoio do plenário) um encaminhamento insólito devido ao impasse: aprovar sem assinar. Nesse sentido, tudo foi postergado por mais 72 horas. Uma confirmação cabal da insuficiência de elementos e de uma compreensível insegurança para formalização do encaminhamento. Nem tudo constava "perfeito e acabado" como alguns imaginaram. Agora, está sendo conduzido da seguinte forma: será incorporado "o que for possível" (a respeito dos questionamentos e sugestões que surgiram no C.D.) ao contrato. Só saberemos o conceito e o conteúdo do que é "possível" agregar, após esta sexta-feira derradeira. Fica, desde já, a reivindicação de que o clube dê publicidade e disponibilidade para os seus sócios, a sua torcida, sobre o que for ajustado definitivamente entre o GRÊMIO e a OAS. Total transparência não pode ser uma frase de efeito, de ocasião, mas uma prática permanente no Grêmio.
|
Neste site somos todos sócios contribuintes. Sabemos do esforço dos milhares de torcedores em pagar suas mensalidades para acompanhar o amado tricolor. Outros tantos para adquirir um ingresso. Em nosso entendimento de nada adianta um estádio moderno e com vários outros atributos se o conjunto dos torcedores gremistas , mais adiante, for excluído de freqüentá-lo por questões econômicas. Não queremos ninguém rifado por concepções elitistas. Com a exceção dos filhinhos de papai com a mesada em dia e que se contentam com poltronas reclináveis, sacos de amendoim higienizados e whisky importado para consumo nos dias de jogo, a esmagadora maioria da massa gremista compartilha deste nosso mesmo sentimento. A estes em particular, que fazem a grandiosidade do povo tricolor, agradecemos as manifestações. Assim como também somos gratos aos que, defensores de uma posição na qual a minuta não deveria ser objeto de uma resposta tão contundente da nossa parte, procuraram argumentar em sentido contrário (mesmo que tenhamos mantido os posicionamentos, em ambos os lados). O resumo é: queremos fazer a nossa festa, levar a nossa vibração, numa cancha que seja do Grêmio de fato e de direito. Propriedade dos gremistas e com pleno e total direito de usufruto. E que a mesma pulse no ritmo da Geral nos levando a novas conquistas, nos levando a novos pódios.
Este espaço não se subordina e nem se vincula aos grupos políticos do clube. Entende, inclusive, que uma lógica de disputa de espaço preponderou sobre o que deveria ser a preocupação central de todos os coletivos: a minuta do tão comentado contrato. Engalfinharam-se por nomes para famigerada "Grêmio Empreendimentos", enquanto o conteúdo do acordo com a OAS (até ocorrer o grito e o protesto da torcida) passava praticamente lotado. Que se preocupassem em listar suas nominatas mais adiante, pois a nós preocupava e preocupa a essência deste negócio jurídico: preservar o patrimônio do Grêmio e os interesses do seu inigualável torcedor. A democracia gremista é ainda incipiente, mas já sinaliza lições e um aprendizado para todos nós que lutamos por um Grêmio cada vez mais vitorioso dentro e fora de campo.
* Contratações estão chegando. Assunto para breve.
Jorge Bettiol
ducker.com.br