domingo, novembro 09, 2008

Os cruéis assassinos da regra

Situação concreta: jogo Portuguesa x São Paulo. A bola bate no braço do defensor da Portuguesa. Embora o dado seja irrelevante: fora da área. O árbitro mandou prosseguir.
Reação imediata de toda a equipe do Sportv. Não marcou falta porque o jogador não teve a intenção de interceptar a bola com o braço.
Mais alguns instantes e disse o narrador: é, mas ele tirou vantagem dessa situação. Se tirou vantagem, o árbitro tinha de marcar. Novamente toda a equipe se arrependeu e concordou com o narrador.

Pergunta imediata: onde a regra diz que tirar vantagem é critério de definição para infração?
EM NENHUM LUGAR. AO CONTRÁRIO.

Se a regra diz que impulsionar a mão/braço contra a bola INTENCIONALMENTE é falta, diz contrario sensu que, se não for intencional, não será falta tire o atleta vantagem ou não em a bola bater no braço.

É incrível como nossos narradores, repórteres, comentaristas e até árbitros NÃO ESTUDAM A REGRA. Ficam dizendo bobagens da crendice popular. E os chefes não mandam os ignorantes estudar! Seu Maurício acaba de repetir a escandalosa besteira na TVCom. Como se eles pudessem inventar regra.

VERGONHA!

Francamente, esse assassinato da regra deveria causar DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA!

Palmeiras x Grêmio.

Pra mim, três lances equivocados. Pela ordem:
1. Pontapé na cabeça do André Luiz, segundo tempo, em frente à grande área do Palmeiras. Lance para expulsão direta.

2. Pênalti em André Luiz. O jogador do Palmeiras fez falta, derrubou o gremista, dentro da área, por trás. O comentarista de arbitragem da Gaúcha diz a estupidez de que André Luiz furou em bola e por isso não foi pênalti.

3. Expulsão de Jean: lance para cartão amarelo, pois, pela frente, sem nenhuma violência. O lance "1." foi muito mais característico para expulsão do que este.


6 comentários:

Anônimo disse...

Eles acharam bonita a história dos "braços abertos" que dá vantagem etc. etc.
Sentem-se como se fossem Einstein elaborando a Teoria da Relatividade ou estivessem descobrindo um Big Bang.
Falsos intelectuais, ignorantes da regra, enganadores!

San Tell d'Euskadi disse...

Discordo.

1. O pontapé é lance para amarelo. Disse isso na final da Libertadores e mantenho. Foi o único erro do Háber. Ele acertou em dar a vantagem, nós é que não soubemos aproveitá-la.

2. Não foi pênalti: o cara se coloca entra a bola e o André Luiz que chuta o palmeirense.

3. A expulsão do Jean foi corretíssima. Uma coisa é parar o contra-ataque com falta; outra é aquele show de grossura protagonizado pelo Jean. Me lembrou os exemplos de excesso de legítima-defesa dados na faculdade, tipo "o assaltante vem com uma faca e tu reages com uma bazuca".

João Silva disse...

Do www.gremio1983.blogspot.com:

Héber Roberto Lopes é o pior tipo de juiz ladrão: o que sabe roubar. Descritério nas cartões, inversão na marcação de faltas, lances que normalmente passam despercebidos. A tática é minar o time a ser prejudicado. Mas isso não foi suficiente ainda. Teve o pênalti não marcado em André Luís. Teve a voadora de Leandro no mesmo André Luís. E para terminar, teve um exagerado cartão vermelho para Jean e os CINCO MINUTOS de acréscimos.

Pior que isso foi a parcialidade de José Roberto Wrigt. Extrapolou todos os limites. A única explicação possível e ele não ter sido avisado que o jogo era transmitido para o Rio Grande do Sul.

Anônimo disse...

Diz a regra do futebol (ver site da fifa) que é sancionável com expulsão
-ser culpável por jogo brusco grave
-ser culpável por conduta violenta.
Dar pontapé, no meu entendimento é enquadrável em qualquer das duas hipóteses acima descritas. Ainda mais dar pontapé em voadora atingindo a cabeça do adversário.

Já, empurrar, não é conduta violenta. Confesso que não vi cotovelaço como alguém comentou na jogada do Jean

Anônimo disse...

Nas recomendações aos árbitros, diz a fifa que
em caso de jogo brusco grave:
- não se aplica a vantagem
- o jogador autor deverá ser expulso
- reinicia o jogo com tiro livre direto.

Perguntinha: voadora na cabeça do adversário (ou simplesmente pontapé) pôe ou não em risco a integridade física?

Anônimo disse...

Só se aplica a vantagem no caso citado, SE HOUVER CLARA OPORTUNIDADE DE GOL.