quarta-feira, novembro 05, 2008

Inimigo na trincheira

O episódio da plantação da suposto atrito entre Meira e Celso Roth provou, definitivamente, a existência de inimigo na trincheira.

André Krieger, preste atenção. Tem urubu rondando o vestiário tentando cooptar jogadores para outros clubes.

A Rádio Bandeirantes está anunciando um suposto acerto de Tcheco com o Corinthians para o próximo ano. Intermediário? As "fontes geralmente bem informadas" sabem quem tem esses vínculos com personagens do clube paulista e está tentando solapar o Clube nessa reta final.

3 comentários:

Anônimo disse...

O texto do Jorge Bettiol (ducker.com.br)é longo (no original tem um parágrafo mais, antes)mas vale a pena ser lido:

Cobranças e cobranças. Chamou nossa atenção, especialmente na etapa complementar, a postura do Tcheco quando alguma falta era marcada próxima da área catarinense. Ao invés de pegar a bola e chamar para si a responsabilidade, se dirigia passivamente para um papel secundário na barreira adversária. Estamos falando do capitão da nossa equipe. Se o mesmo não apresenta uma vibração, uma determinação nestes momentos decisivos, o que esperar dos demais ? Por falar em assumir obrigações, não é plausível que nosso treinador resuma um desempenho minguado neste segundo turno com frases brilhantes, do tipo "poderia ser pior". Só pode ser pior do que a referida declaração a impressionante omissão do presidente do clube nestas últimas semanas. Já lembramos ao Sr. Odone que seu mandato não terminou e que deve o mesmo, a despeito de suas vaidades não correspondidas, assumir integralmente o comando da instituição. É inaceitável que, arremessados da condição de potencial favorito ao título a um indesejado terceiro lugar, se escute o político Odone afirmando que "a obrigação de vencer em SP é do Palmeiras". É ao mesmo tempo surrealista e revoltante. Talvez esta conduta despreocupada de quem deveria ser a figura condutora da reação gremista esteja contribuindo decisivamente para este marasmo de total ausência de atitude no grupo gremista. Parece que ninguém quer assumir nada. Ninguém ousa nada, ninguém pretende alcançar nada. Afinal, como diz o Deputado presidente, o compromisso de vitória, de obter três pontos, é dos adversários diretos ao título. Somos, nesta visão desmobilizante, meros coadjuvantes, espectadores privilegiados do esforço alheio. Se formos campeões melhor, se não formos está tudo bem. Libertadores ? Se conseguirmos, ótimo. Se a vaga não vier, azar. Até pelo fato de que os "favoritos" são os outros, não o Grêmio. E se sobrar somente o Gauchão para o início de 2009 ? A julgar pelas declarações do Sr. Odone também não devemos nos aborrecer, pois o nosso destino será fazer companhia aos vizinhos abastados que já afundaram na presente temporada. Quanto descaso, quanta acomodação ! Se a indignação pelo presente momento não se vislumbra nem no gabinete da presidência, o que aguardar do interior do nosso vestiário, dos jogadores ? Lembramos que no Parque Antarctica um clube Campeão do Mundo e Bi Campeão da América vai enfrentar um clube que possui uma Libertadores ganha, justamente, por um gremista. Esta é a relação e a dimensão que deve ser dada ao desafio Sr. presidente ! Não encolha o Grêmio ! O fato, amigo leitor, é que algo precisa ser feito, urgentemente ! Basta deste acovardamento, desta displicência, deste desrespeito com uma torcida que apóia em todas e acredita sempre ! São cinco rodadas para, além de recuperar a dianteira no certame, resgatar a dignidade do Grêmio. Quem representa o nosso clube e veste a nossa camisa tem obrigação de acreditar, obrigação de ganhar. É preciso ter alma e coração: dentro e fora de campo! Vamos cobrar.

Um outro pedido. Desta feita dirigido à República do Amendoim. Façam um favor ao tricolor: não apareçam no estádio nas próximas duas partidas em Porto Alegre. Fiquem resmungando em casa. No lar doce lar podem apupar a vontade desde o anúncio da escalação, se quiserem. Não há dúvida que é preciso providências e que devem ocorrer cobranças. Mas, não é no campo o lugar apropriado. Portanto, não fique vaiando. Espera o jogo terminar, desliga o rádio, tira a bunda da almofadinha e vá para o pátio aguardar os representantes do clube e os jogadores. Pressione e busque toda satisfação. É também direito do torcedor exigir mudanças e atitude. Se não quiser ir para o corpo a corpo, tens a semana toda para pressionar da forma que achar mais conveniente. Só faça o favor de analisar qual é o melhor momento para tal manifestação. O Grêmio agradece.

Não entendo os gremistas que estão aborrecidos com o fiasco do rival. Alguém esperava algo distinto ? Só lamento não ter sido por cinco ou seis gols de diferença. É também desmobilizante este raciocínio que transfere para terceiros (imaginem no caso do co-irmão) as tarefas que devem ser desempenhadas pelo próprio Grêmio. Na disputa das duas milionárias folhas de pagamento do futebol brasileiro, deu a lógica. E, agora, delírio total na mídia paulista: os bambis estão na dianteira.

Jorge Bettiol
ducker.com.br

Anônimo disse...

Estão vendo, eu avisei que a $$ agiria de todas as formas.

“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram. Já não havia mais ninguém para reclamar.”
Martin Niemöller (1892-1984).

Anônimo disse...

Ao que sei é a Rádio Bandeirantes do São Paulo.
Ouvi depoimento sobre isso de alguém que ouviu.