"Hincha de Grêmio"
Evandro Krebs 19/06/2007
Os gremistas que como eu estiveram em Buenos Aires assistindo ao tricolor frente o Bocam Juniors na última quarta-feira no místico La Bombonera, voltaram à aldeia com duas frustrações: a derrota por um escore elástico demais para o que se viu das equipes dentro de campo e a decepção com um estádio que, tendo já sido um dos templos do futebol mundial, hoje, transformou-se numa verdadeira pocilga.
O ambiente pré-jornada extra-campo foi relativamente tranqüilo. A polícia argentina deu uma verdadeira aula de logística, inteligência e competência, garantindo segurança e transmitindo relativa tranqüilidade aos brasileiros que lá se encontravam.
Já na saída, contando com a contribuição irresponsável de alguns poucos incendiários, passamos por um sufoco desnecessário e incompatível com eventos daquela magnitude.
La Bombonera mostrou-se um estádio velho, ultrapassado, desconfortável, inseguro e extremamente mal cuidado. Suas instalações sanitárias parecem inexistir. Não sei como a Conmebol permite a realização de uma final de Libertadores da América naquele ambiente lamentável, que se sustenta tão-somente pelo charme histórico.
As condições para arbitragem, então, são ridículas. O auxiliar que não marcou aquele triplo impedimento no 1x0 corre pela lateral do campo por onde aquecem os jogadores do Boca e exatamente onde se posiciona, também, o treinador do time da casa, estando, assim, permanentemente, sob pressão, com o bafo na nuca.
Torcida por torcida, fico com a Hincha de Grêmio que durante todo o jogo cantou, vibrou, torceu e incentivou o tricolor, surpreendendo os argentinos e, literalmente, calando La Bombonera em muitos momentos.
Falando de futebol, o Boca mostrou-se um bom time, maduro, disciplinado tática e emocionalmente e com um jogador fora de série, Riquelme, que valeu o ingresso.
Durante os noventa minutos, seus atletas jamais perderam a paciência e a concentração na busca do resultado. Equipe dura de se vencer, mas não imbatível. Se o ataque encanta, o miolo de zaga compromete.
O Grêmio pecou na finalização em momentos decisivos, mas mostrou personalidade, organização e muita garra. Em que pese o resultado negativo, por todas as circunstâncias, não decepcionou o seu torcedor, deixando vivo um fio de esperança de reversão no jogo de volta, em Porto Alegre. A presença de Lucas totalmente recuperado poderá ser o elemento surpresa.
E vamos combinar uma coisa: chega dessa frescura de alma castelhana e caldeirão à La Bombonera. O que nós, Gremistas, temos, mesmo, é alma gaúcha, imortalidade tricolor e o Olímpico Monumental.
Torcedor Gremista, sem violência, até porque qualquer tipo de confusão e anti-jogo só interessa ao adversário, vamos a campo em busca da vitória. Se o placar vai ser suficiente para o título, não sei, tomara que seja, mas não existe ninguém neste mundo que nos impeça de sonhar e lutar pela tríplice coroa da Libertadores da América (1983-1995-2007).
Evandro Krebs 19/06/2007
Os gremistas que como eu estiveram em Buenos Aires assistindo ao tricolor frente o Bocam Juniors na última quarta-feira no místico La Bombonera, voltaram à aldeia com duas frustrações: a derrota por um escore elástico demais para o que se viu das equipes dentro de campo e a decepção com um estádio que, tendo já sido um dos templos do futebol mundial, hoje, transformou-se numa verdadeira pocilga.
O ambiente pré-jornada extra-campo foi relativamente tranqüilo. A polícia argentina deu uma verdadeira aula de logística, inteligência e competência, garantindo segurança e transmitindo relativa tranqüilidade aos brasileiros que lá se encontravam.
Já na saída, contando com a contribuição irresponsável de alguns poucos incendiários, passamos por um sufoco desnecessário e incompatível com eventos daquela magnitude.
La Bombonera mostrou-se um estádio velho, ultrapassado, desconfortável, inseguro e extremamente mal cuidado. Suas instalações sanitárias parecem inexistir. Não sei como a Conmebol permite a realização de uma final de Libertadores da América naquele ambiente lamentável, que se sustenta tão-somente pelo charme histórico.
As condições para arbitragem, então, são ridículas. O auxiliar que não marcou aquele triplo impedimento no 1x0 corre pela lateral do campo por onde aquecem os jogadores do Boca e exatamente onde se posiciona, também, o treinador do time da casa, estando, assim, permanentemente, sob pressão, com o bafo na nuca.
Torcida por torcida, fico com a Hincha de Grêmio que durante todo o jogo cantou, vibrou, torceu e incentivou o tricolor, surpreendendo os argentinos e, literalmente, calando La Bombonera em muitos momentos.
Falando de futebol, o Boca mostrou-se um bom time, maduro, disciplinado tática e emocionalmente e com um jogador fora de série, Riquelme, que valeu o ingresso.
Durante os noventa minutos, seus atletas jamais perderam a paciência e a concentração na busca do resultado. Equipe dura de se vencer, mas não imbatível. Se o ataque encanta, o miolo de zaga compromete.
O Grêmio pecou na finalização em momentos decisivos, mas mostrou personalidade, organização e muita garra. Em que pese o resultado negativo, por todas as circunstâncias, não decepcionou o seu torcedor, deixando vivo um fio de esperança de reversão no jogo de volta, em Porto Alegre. A presença de Lucas totalmente recuperado poderá ser o elemento surpresa.
E vamos combinar uma coisa: chega dessa frescura de alma castelhana e caldeirão à La Bombonera. O que nós, Gremistas, temos, mesmo, é alma gaúcha, imortalidade tricolor e o Olímpico Monumental.
Torcedor Gremista, sem violência, até porque qualquer tipo de confusão e anti-jogo só interessa ao adversário, vamos a campo em busca da vitória. Se o placar vai ser suficiente para o título, não sei, tomara que seja, mas não existe ninguém neste mundo que nos impeça de sonhar e lutar pela tríplice coroa da Libertadores da América (1983-1995-2007).
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