É completamente equivocado e injusto o enfoque que a segurança gaúcha está dando ao controle de torcedores para o jogo Grêmio x Boca. O que se lê é que a polícia vai controlar as nossas torcidas para não agredirem os boquenses (evito dizer argentino porque é um povo amigo, cordial, hermano).
Os violentos, arruaceiros (vide matéria neste blog sobre as agressões à torcida do Grêmio na Boca) são os boquenses. Eles é que tem de ser controlados, vigiados (protegidos é expressão que inverte as coisas).
Alguns dos precedentes estão publicados hoje em Zero Hora
Barbárie pela web
O site http://www.barra-bravas.com.ar/lista "feitos" violentos de torcidas argentinas. A sessão dedicada ao Boca relata saques, brigas e roubos de locais adversários. Veja alguns relatos:
Barbárie pela web
O site http://www.barra-bravas.com.ar/lista "feitos" violentos de torcidas argentinas. A sessão dedicada ao Boca relata saques, brigas e roubos de locais adversários. Veja alguns relatos:
- Na Libertadores de 2003, em jogo contra o Santos, os argentinos dizem ter tomado duas faixas da torcida santista que foi à Bombonera. No jogo de volta, enfrentaram a polícia brasileira e quebraram portas dos banheiros.
- Na final de 2004, contra o Once Caldas, na Colômbia, contam ter brigado com a torcida adversária e deixado dois policiais feridos.
- No Estádio Azteca, no México, em 2000, se orgulham de ter "trocado" bombas com a torcida do America, além de pilhar torcedores locais.
A própria polícia tem de tomar cuidado para não ser agredida como foi a de São Paulo naquele episódio do rompimento dos portões pela torcida alucinada do clube da Boca. Se a polícia gaúcha não se cuidar com os boquenses e ficar achando que tem de vigiar a nossa torcida corre o risco de apanhar dos xeneizes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário