sexta-feira, janeiro 26, 2007

HOMEM-GOL COLUNA KREBS

Coluna Homem-Gol 23/01/2007 - 09:20:30 - por Evandro Krebs
A cada início de temporada, repete-se a caça pelo artilheiro, quando os clubes procuram pelos gramados afora os cada vez mais escassos goleadores.
Após o recém terminado Brasileirão de 2006, marcado pela pior média de gols da era dos campeonatos de pontos corridos, e com um cenário marcado pela falta de dinheiro generalizada, restou aos times a busca pelos goleadores emergentes, aqueles ainda sem grife, oriundos dos ditos “clubes pequenos”.
Douglas do América MG para o Grêmio, Edgar do Joinville para o São Paulo, Vanderlei do Gama para o Atlético MG, Jaílson do Paulista para o Corinthians, Nenê do Santa Cruz para o Cruzeiro, Jonas e Fabiano já haviam chegado do interior paulista para o Santos, e a lista segue.
Com os principais atacantes do país atuando no exterior (Ronaldo, Adriano, Fred, Robinho, Ricardo Oliveira, Luis Fabiano, França, Deivid, Washington, etc), e sem chances de retorno a curto prazo, as opções se dividem entre os “potenciais desconhecidos” e os “repatriados quase ex-atletas”.
Alguns clubes da elite do país preferiram apostar nos “ciganos veteranos”, senão vejamos: Christian no Corinthians, Aloísio no São Paulo, Tuta no Grêmio, Edmundo no Palmeiras, Dodô no Botafogo, Alex Dias no Fluminense, Leandro Amaral no Vasco da Gama, Alex Alves no Juventude.
Quem se arriscaria a listar, hoje, os dez principais “centro-avantes de carteirinha” em atividade no Brasil? Penso que a relação não seria muito diferente desta: Souza, Aloísio, Christian, Amoroso, Dodô, Rômulo, Obina...Tuta do Grêmio e ninguém do Inter – ou seria Gustavo, o Papa?
Não sei se o Tuta dará a resposta que todos nós aguardamos. As exigências técnicas nas competições em que o Grêmio irá participar nesta temporada serão enormes. Tuta já não é nenhum guri, mas, como bem demonstrou no jogo de estréia do Gauchão 2007 contra o Zequinha, conhece os atalhos e tem o faro do gol. Por todas as circunstâncias já comentadas, vale a aposta. É peça rara!
Frio, campo molhado e bola pro mato
O início do campeonato gaúcho não poderia ter sido mais autêntico: em que pese o cenário à beira mar, o que tivemos foi muito vento, chuva e pouco futebol.
No lado tricolor, em síntese, sempre é bom somar três pontos. De positivo mesmo, as estréias de Diego Souza (mesmo sem ritmo, demonstrou capacidade e equilíbrio para defender e atacar com técnica e força) e Tuta (fez gol, apresentou-se para o jogo, tabelou e fez o pivô), além do futebol solto, vistoso e promissor do menino Carlos Eduardo. O ponto forte continua sendo a qualidade do meio-campo.
Quanto aos Inter, a baixa performance do Time B frente ao Nóia pareceu balançar as convicções dos dirigentes colorados quanto aos futuros jogos. Não tenho dúvidas de que, não vencendo a Ulbra na próxima rodada, ao invés de chamarem jogadores de Porto Alegre para Bento Gonçalves, com certeza, alguns da pré-temporada serão imediatamente integrados no misto da capital.
www.finalsports.com.br

Nenhum comentário: