"Sou mais bonito do que o Ronaldinho"
Destaque do início do Gauchão, Carlos Eduardo já curte dias de ídolo
GABRIEL CAMARGO
É preciso mesmo vontade de vencer na vida para trocar, com 14 anos, a casa em Ajuricaba, no noroeste do Estado, para morar no alojamento do estádio. Ele mesmo admite que "chorava como um bebê" nos primeiros meses. Só persistiu pelo incentivo dos pais, a funcionária pública Maria Lúcia e João Carlos, que está desempregado. Como muitos outros aspirantes a jogador, Carlos Eduardo vem de família humilde e precisou largar a escola um ano antes de concluir o Ensino Médio para se dedicar ao futebol.
( gabriel.camargo@zerohora.com.br )
A trajetória de Carlos Eduardo (como a de Marcelinho, de Anderson, de Lucas e de tantos outros) é mais uma prova de que o resultado do trabalho nem sempre premia a quem deveria.
Ou, pelo menos, não faz justiça a todos.Há a possibilidade de que alguém passe pelo clube como um tsunami. Deixa atrás de si destruição, dívidas para os outros pagarem, nenhum ativo importante.
Outros há a deixarem como herança verdadeiras jóias, algumas ainda brutas.No entanto, geralmente, os colhedores dos frutos do trabalho dos outros - muito vorazes - procuram ficar com todo o mérito só para eles.
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