Grêmio
Um jogador de laboratório
Nas categorias de base, Carlos Eduardo era chamado de Ronaldinho. Entre os profissionais, ganhou o apelido de Alex, por sua semelhança com o ex-jogador do Cruzeiro e do Palmeiras. Mas, pelo trabalho dos preparadores físicos, o melhor seria compará-lo a Zico. Assim como o maior ídolo do Flamengo, o meia gremista passa por um trabalho de reforço muscular. É só comparar as fotos ao lado. Em dois anos, ganhou quase sete quilos de massa muscular. A maior parte do trabalho foi orientada pelo preparador dos juniores do Grêmio, Willian Thomas. Hoje, Flávio Trevisan é o responsável por continuar o seu desenvolvimento. - Ele é um típico jogador de laboratório. Quando chegou, era muito magrinho. Trabalhamos para torná-lo mais forte e competitivo - explica Thomas. O nível de massa muscular de Carlos Eduardo é um dos melhores do grupo profissional do Grêmio. Combinado com o baixo percentual de gordura (menos de 10%), ele ficou ainda mais veloz. Por medir apenas 1m70cm, leva vantagem no confronto com zagueiros maiores. - O centro de gravidade dele é baixo, o que lhe dá estabilidade - afirma Thomas. Carlos Eduardo não tem um cardápio especial para aumentar sua massa muscular. A alimentação é a mesma dos demais jogadores do Grêmio. A única exigência ao jogador é a de que ele faça entre cinco e seis refeições por dia.
ZH de 27-01-07
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