Há alguns anos, em momentos cruciais, para o Grêmio, apareciam, no Correio do Povo, as crônicas de D. Luís.
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4 comentários:
Olha o qe descobri sobre esse D. Luís no blog do Ilgo Wink:
Mistério mesmo pousava sobre o meu teclado: um envelope azul, com Ilgo escrito a mão em preto. O que será? Abri rapidamente. Era uma carta escrita a mão. No tempo do e-mail tem gente que ainda escreve carta. Tá bem.
Era um texto curto. Estava assinado: Dom Luís.
Fazia tempo que ele não me escrevia. Pra quem não sabe: o Dom Luís escrevia no velho Correião sempre que sentia o seu Grêmio atingido pela imprensa, que ele chamava de vermelha. Aliás, nunca descobri quem é o Dom Luís. Só sei que é jornalista. Será o mesmo agora, ou um sucessor, um impostor, um herdeiro?
Bem, vamos ao recado do Dom Luís:
"Caro sr. Ilgo, é impressionante o que a chamada crônica esportiva anda fazendo. A cada dia aparece uma notícia sobre a venda de Lucas, nosso maior craque, nossa maior esperança de dias melhores.
Se o sr. tiver paciência, faça uma pesquisa. O Lucas já foi vendido mais de uma dúzia de vezes. E continua no Olímpico, para nossa felicidade.
O mais curioso é que o time lá da beira do rio é que está na crista da onda, por cima da carne seca. Segundo alguns (todos vermelhos), tem o melhor jogador do Brasil no momento, o tal de Fernandão.
E não é que não aparece ninguém pra comprar o Fernandão. É incrível. Já o nosso Lucas é vendido pelo menos três vezes por semana.
É parcialidade demais. Por favor, dê um jeito de publicar isso. Em outros tempos, o dr. Breno arrumava um espaço para os meus desabafos. Mas isso era no tempo em que a imprensa não era tão vermelha.
Saudações, Dom Luís."
Jornalista do Correio. Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio até falecer numa manobra inédita (será?) contra os manda-chuvas
DOM LUIZ era pseudônimo de Rezende da Silva pai do Luiz Nei
O que eram os "gremistas vigilantes"?
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