São abordados a (des)contextualização, as alterações ocorridas, atendimento a objeções e dada a sugestão da publicação dos pareceres de todas as Comissões do Conselho Deliberativo:
Leia a matéria na íntegra:
31.10.09
Contextualização. Objeção atendida
A coluna do jornalista Hiltor Mombach repercute, hoje, a publicação do parecer da Comissão de Patrimônio, do Conselho Deliberativo do Grêmio, sobre o projeto arena e sobre a respectiva minuta de contrato. A publicação foi feita no blog www.sempreimortal.wordpress.com. Em nenhuma das duas publicações é esclarecido que o parecer é de cerca do 01 (um) ano atrás.
Diz a coluna de Hiltor Mombach:
"Retiro trecho:
''A dimensão da área da Azenha é de 8,8 ha e da área de Humaitá que será propriedade do Grêmio de 4,9 ha, correspondente à projeção horizontal da Arena. A área total de Humaitá que está sendo adquirida pela OAS é de 32 ha, ficando, portanto, como propriedade da referida empresa, 27,1 ha no entorno do novo estádio. Chama a atenção o fato de a área a ser recebida ser muito menor do que a atual do Grêmio. Cumpre ressaltar que não está claro, nas informações recebidas do CA, se está incluída, como o ele não é propriedade do Grêmio, o clube teria de fato uma fração ideal de tal área, em condomínio com a OAS. Na Azenha, o clube possui um espaço sem edificações de 5,3 ha, embora nunca o tenha tornado adequadamente rentável. Chama a atenção o fato de que o Grêmio não terá participação nenhuma no entorno da Arena. Tampouco terá participação no que será construído na Azenha. Essa comissão entende que o clube deverá receber posses no entorno da Arena, as quais poderão, no futuro, propiciar expansão e/ou rendas, se geridas corretamente, de forma profissional...''
Para facilitar, transcrevemos especificamente a pergunta formulada sobre esse tema do tamanho do terreno. Diz a pergunta do Correio do Povo e a seguir a resposta de Adalberto Preis:
Por que o parecer da comissão patrimonial do Conselho Deliberativo não foi levada em consideração já que esta comissão foi contrária ao projeto?
A informação é equivocada, pois o parecer da mencionada comissão deixa bem claro que não era contra a construção da arena. Declarou, inclusive, entender que essa construção seria um passo positivo gigantesco do Grêmio. Porém, estabeleceu algumas objeções. A principal delas era a questão da área do terreno que, segundo a comissão, seria de somente 4,9 hectares no Humaitá, bem menor do que no estádio Olímpico (8,5 hectares). Essa ressalva acaba de ser superada com a realização de novo lay-out para todo o empreendimento. Com o desmembramento da área em vários lotes a ser oportunamente realizado, o terreno da arena no Humaitá passa a ser um lote individualizado com uma área de 8,9 hectares, um pouco maior, inclusive, do que a área do estádio Olímpico.
As questões foram abordadas na entrevista antes mencionada a qual pode ser acessada nos seguintes endereços eletrônicos:
A publicação desse parecer tem o aspecto positivo de demonstrar a seriedade com a qual o Conselho Deliberativo do Grêmio trata das questões de interesse do Clube. Ao contrário de algumas campanhas difamatórias. Também de demonstrar carências quanto a providências a adotar, então, como p. ex., as avaliações e as especificações asseguradoras de qualidade.
Assim como esse, há pareceres de mais seis (6) Comissões Permanentes do Conselho Deliberativo e uma (01) Comissão Especial, todos profundos, detalhados, analisando o negócio e a minuta do contrato segundo as respectivas especialidades.e oferecendo sugestões de aperfeiçoamento. Nenhum com a veleidade de ser a palavra absoluta e definitiva.
Anteriormente, já ocorrera, em requerimento originado aqui no Grêmio Sempre, a recomendação/reivindicação de contratação de Consultoria Técnica que, efetivada na Consultoria FGV, "deixou o projeto de pé" nas palavras do ex-Presidente Paulo Odone.
Há, porém, com todo o respeito, um aspecto profundamente negativo que é a DESCONTEXTUALIZAÇÃO.
Com efeito, a publicação de um parecer - nas circunstâncias em que ocorreu - de um ano atrás, sem nenhuma ressalva ou esclarecimento, em outro cenário, num processo dinâmico (vide primeira parte desta nota e avaliações em andamento), com alterações e avanços significativos, provoca preocupações, tensões, ansiedades, inseguranças e perda de tempo completamente desnecessários e prejudiciais ao Clube.
Dependesse exclusivamente de nós, seriam publicados todos os pareceres, porém, com a devida contextualização.
Conhecendo o procedimento do colunista Hiltor Mombach, atento, sempre, em ouvir todas as partes e a fazer todos os esclarecimentos, temos a justa expectativa de que, também no presente caso, seja observada essa tradição. Ainda mais que o esclarecimento específico já estava perene e previamente registrado nas páginas do Correio do Povo.
http://www.gremiosempre.com.br/?id=396
3 comentários:
A Arena ainda vai dar muita dor de cabeça para o Grêmio. tem muita gente que só está preocupada em faturar, e não estão preocupados com o futuro do nosso clube.
www.da-geral.blogspot.com
Pelo seguinte trecho se vê que o Sr. Hiltor quis dar a impressão de que o parecer é atual
"Quem lê, fica com a impressão de que o negócio da Arena pode dar para trás, embora Adalberto Preis, presidente da Grêmio Empreendimentos, tenha garantido ser irreversível.
"
Os pareceres devem ser avaliados segundo normas técnicas de referências.No caso da Arena,acho que segundo os procedimentos especificados pela ABNT NBR 12721-2006- Avaliação de custos unitários da construção para incorporação imobiliário e outras disposições para condominios edifícios.
Envolve profissionais da Engenharia Civil e bacharéis em direto especializados em contratos.
Fiz uma pesquisa na rede para verificar quem esteve presente, na reunião, que revisou esta norma , e constatei que a OAS não se fez representar.
O não seguimento dos conceitos e, procedimentos especificados por esta norma, remete o assunto para a legislação brasileira.
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