sábado, outubro 31, 2009

Contextualização do parecer da Comissão de Patrimônio

Em publicação de hoje, o site www.gremiosempre.com.br aborda a repercussão, pela coluna de Hiltor Mombach, da publicação do parecer da Comissão de Patrimônio do Conselho Deliberativo do Grêmio.
São abordados a (des)contextualização, as alterações ocorridas, atendimento a objeções e dada a sugestão da publicação dos pareceres de todas as Comissões do Conselho Deliberativo:

Leia a matéria na íntegra:
31.10.09

Contextualização. Objeção atendida

A coluna do jornalista Hiltor Mombach repercute, hoje, a publicação do parecer da Comissão de Patrimônio, do Conselho Deliberativo do Grêmio, sobre o projeto arena e sobre a respectiva minuta de contrato. A publicação foi feita no blog www.sempreimortal.wordpress.com. Em nenhuma das duas publicações é esclarecido que o parecer é de cerca do 01 (um) ano atrás.



Diz a coluna de Hiltor Mombach:



"Retiro trecho:



''A dimensão da área da Azenha é de 8,8 ha e da área de Humaitá que será propriedade do Grêmio de 4,9 ha, correspondente à projeção horizontal da Arena. A área total de Humaitá que está sendo adquirida pela OAS é de 32 ha, ficando, portanto, como propriedade da referida empresa, 27,1 ha no entorno do novo estádio. Chama a atenção o fato de a área a ser recebida ser muito menor do que a atual do Grêmio. Cumpre ressaltar que não está claro, nas informações recebidas do CA, se está incluída, como o ele não é propriedade do Grêmio, o clube teria de fato uma fração ideal de tal área, em condomínio com a OAS. Na Azenha, o clube possui um espaço sem edificações de 5,3 ha, embora nunca o tenha tornado adequadamente rentável. Chama a atenção o fato de que o Grêmio não terá participação nenhuma no entorno da Arena. Tampouco terá participação no que será construído na Azenha. Essa comissão entende que o clube deverá receber posses no entorno da Arena, as quais poderão, no futuro, propiciar expansão e/ou rendas, se geridas corretamente, de forma profissional...''


Quem lê, fica com a impressão de que o negócio da Arena pode dar para trás, embora Adalberto Preis, presidente da Grêmio Empreendimentos, tenha garantido ser irreversível.

A resposta ao questionamento foi publicada pelo próprio colunista Hiltor, na edição do Correio do Povo do domingo dia 14 de junho de 2009. Se você quiser ler só esse tópico ou se quiser ler toda a entrevista, basta clicar sobre a linha abaixo e seguir os passos:


Para facilitar, transcrevemos especificamente a pergunta formulada sobre esse tema do tamanho do terreno. Diz a pergunta do Correio do Povo e a seguir a resposta de Adalberto Preis:


Por que o parecer da comissão patrimonial do Conselho Deliberativo não foi levada em consideração já que esta comissão foi contrária ao projeto?


A informação é equivocada, pois o parecer da mencionada comissão deixa bem claro que não era contra a construção da arena. Declarou, inclusive, entender que essa construção seria um passo positivo gigantesco do Grêmio. Porém, estabeleceu algumas objeções. A principal delas era a questão da área do terreno que, segundo a comissão, seria de somente 4,9 hectares no Humaitá, bem menor do que no estádio Olímpico (8,5 hectares). Essa ressalva acaba de ser superada com a realização de novo lay-out para todo o empreendimento. Com o desmembramento da área em vários lotes a ser oportunamente realizado, o terreno da arena no Humaitá passa a ser um lote individualizado com uma área de 8,9 hectares, um pouco maior, inclusive, do que a área do estádio Olímpico.


As questões foram abordadas na entrevista antes mencionada a qual pode ser acessada nos seguintes endereços eletrônicos:





A publicação desse parecer tem o aspecto positivo de demonstrar a seriedade com a qual o Conselho Deliberativo do Grêmio trata das questões de interesse do Clube. Ao contrário de algumas campanhas difamatórias. Também de demonstrar carências quanto a providências a adotar, então, como p. ex., as avaliações e as especificações asseguradoras de qualidade.


Assim como esse, há pareceres de mais seis (6) Comissões Permanentes do Conselho Deliberativo e uma (01) Comissão Especial, todos profundos, detalhados, analisando o negócio e a minuta do contrato segundo as respectivas especialidades.e oferecendo sugestões de aperfeiçoamento. Nenhum com a veleidade de ser a palavra absoluta e definitiva.


Anteriormente, já ocorrera, em requerimento originado aqui no Grêmio Sempre, a recomendação/reivindicação de contratação de Consultoria Técnica que, efetivada na Consultoria FGV, "deixou o projeto de pé" nas palavras do ex-Presidente Paulo Odone.


Há, porém, com todo o respeito, um aspecto profundamente negativo que é a DESCONTEXTUALIZAÇÃO.


Com efeito, a publicação de um parecer - nas circunstâncias em que ocorreu - de um ano atrás, sem nenhuma ressalva ou esclarecimento, em outro cenário, num processo dinâmico (vide primeira parte desta nota e avaliações em andamento), com alterações e avanços significativos, provoca preocupações, tensões, ansiedades, inseguranças e perda de tempo completamente desnecessários e prejudiciais ao Clube.


Dependesse exclusivamente de nós, seriam publicados todos os pareceres, porém, com a devida contextualização.

Conhecendo o procedimento do colunista Hiltor Mombach, atento, sempre, em ouvir todas as partes e a fazer todos os esclarecimentos, temos a justa expectativa de que, também no presente caso, seja observada essa tradição. Ainda mais que o esclarecimento específico já estava perene e previamente registrado nas páginas do Correio do Povo.

http://www.gremiosempre.com.br/?id=396

3 comentários:

Jair Bernardes disse...

A Arena ainda vai dar muita dor de cabeça para o Grêmio. tem muita gente que só está preocupada em faturar, e não estão preocupados com o futuro do nosso clube.
www.da-geral.blogspot.com

Jose Carlos Torquemada disse...

Pelo seguinte trecho se vê que o Sr. Hiltor quis dar a impressão de que o parecer é atual

"Quem lê, fica com a impressão de que o negócio da Arena pode dar para trás, embora Adalberto Preis, presidente da Grêmio Empreendimentos, tenha garantido ser irreversível.
"

Maria disse...

Os pareceres devem ser avaliados segundo normas técnicas de referências.No caso da Arena,acho que segundo os procedimentos especificados pela ABNT NBR 12721-2006- Avaliação de custos unitários da construção para incorporação imobiliário e outras disposições para condominios edifícios.

Envolve profissionais da Engenharia Civil e bacharéis em direto especializados em contratos.

Fiz uma pesquisa na rede para verificar quem esteve presente, na reunião, que revisou esta norma , e constatei que a OAS não se fez representar.

O não seguimento dos conceitos e, procedimentos especificados por esta norma, remete o assunto para a legislação brasileira.