Amigos tricolores,
Já comentei lá no GRÊMIO 1983 do ANDRÉ KRUSE e repito aqui no GRÊMIO IMORTAL:
O árbitro ALÍCIO PENA JÚNIOR disse, quando interpelado pelo atleta SOARES, que só não marcou o pênalti porque o jogador não havia sujado a meia.
Será que a autoridade máxima dentro do gramado naquele fatídico episódio (que marcou uma boa atuação do GRÊMIO após uma série de lesões e suspensões em posições estratégicas neste início do 2º turno) realmente terminou o nível médio?
Minha desconfiança procede caso o árbitro tenha sido sincero: afinal de contas, é da Física colegial a obviedade da não-necessidade de sujar a meia de verde ou de marrom quando um jogador é deslocado por outro e cai.
Por outro lado, podemos estar diante de um fenômeno de jurisprudência capaz de revolucionar o esporte bretão, criando uma emenda à regra das faltas ou, então, consagrar a 18ª regra.
Chegou o momento de nos preocuparmos também com "coisas externas", como diz CELSO ROTH.
[]'s,
Hélio Sassen Paz
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2 comentários:
Hélio
Qual a diferença significativa entre a formação e consequente desempenho dos árbitros europeus , sulamericanos e brasileiros?
Maria,
A arbitragem na maior parte da Europa é profissional, isto é, os árbitros recebem salário para trabalhar ao invés de cachê por partida.
Lá, enquanto eles estão a serviço da arbitragem, deixam de ser, durante certo tempo, engenheiros, economistas, advogados, eletricistas, padeiros ou qualquer que seja a sua profissão de formação.
A fiscalização, a cobrança e a prestação de contas são em outro nível. No entanto, isso não impede que haja corrupção como aquela que foi descoberta na Alemanha há alguns anos atrás.
Proponho quatro sugestões:
1) A adoção do desafio eletrônico como no tênis: cada técnico teria três desafios por tempo de jogo, que seria mostrado no telão;
2) Arbitragem numerada: a exemplo da NBA, todos conhecem os árbitros. Quem é bom, torna-se ainda mais reconhecido e respeitado; quem vacila com frequência, por outro lado, será posto na geladeira com mais facilidade;
3) Assim como na NFL, as decisões polêmicas da arbitragem devem ser explicadas por microfone e o estádio inteiro irá ouvi-lo através dos auto-falantes: isso inibe a má fé e incentiva uma maior concentração do trio de arbitragem;
4) Árbitros esportivos trabalham para um importante setor da economia no ramo do entretenimento. Trata-se de uma função de interesse público. Portanto, quem aceita ser árbitro ou auxiliar deve necessariamente aceitar a abertura de suas contas bancárias e da sua declaração do imposto de renda.
Pelo menos é assim que eu penso! ;)
[]'s,
Hélio
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