terça-feira, junho 08, 2010

Cegueira coletiva: súmula confessa pênalti não marcado

Ainda a expulsão de Edu Dracena e de Jonas no jogo Santos x Grêmio pela Copa do Brasil 2010.
O resultado o julgamento no STJD reacende a histórica e palpitante desigualdade de tratamento entre os times do Rio de Janeiro e de São Paulo e os do Sul do Brasil. Com flagrante e contundente desvantagens para os sulistas.
Muitos evitam comentar o assunto, pois, imediatamente, aparecem os acusadores de teoria da conspiração.

Contrário à corrente conformista, nosso leitor Carlos Magno nos reclama manifestação, resumidamente, com o seguinte texto, no qual flagra o pênalti não marcado:


Senhores: Duas questões que ninguém respondeu:
1) Dar um tapa na nuca, com a bola em movimento, gerador de expulsão é pênalti?????????????
2) Se o juiz viu o fato assim, descreveu assim, na súmula, e não marcou o pênalti não é erro de direito?

Vejamos como a súmula foi relatada na imprensa em notícia publicada pelo clicrbs:


Constava na súmula de Santos 3x1 Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil, que, aos 42 minutos do segundo tempo, dentro da área defendida pela equipe da Vila Belmiro, enquanto a bola estava em jogo, Edu Dracena deu um tapa na nuca de Jonas. No mesmo momento, o atacante tricolor revidou com outro tapa, este no rosto do santista. Edu Dracena, por sua vez, pegou um jogo.
Os dois foram expulsos de campo, com cartão vermelho direto, e responderiam por praticar agressão física – artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que poderia punir com quatro a 12 partidas de suspensão. Porém, as defesas dos jogadores conseguiram desclassificar a infração para um artigo mais brando (ato hostil).
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/dsm/19,0,2923303,Jonas-e-suspenso-no-STJD-e-desfalca-o-Gremio-em-dois-jo
Outro relato, agora no site notícias da Justiça Desportiva: 


Grêmio perde Jonas e R. Marques
Jogadores são suspensos pelo STJD por expulsões na Copa do Brasil; Edu Dracena joga finalíssima
JOSÉ GERALDO AZEVEDOJosé Geraldo Azevedo | A+
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Leandro Dutra/Site Justiça Desportiva
Jonas prestou depoimento no tribunal no Rio
Leandro Dutra/Site Justiça Desportiva
Rafael Marques disse que lance foi normal de jogo
O gremista Jonas e o santista Edu Dracena se estranharam durante partida entre as duas equipes, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil. Expulsos de campo, ambos foram a julgamento nesta terça-feira, dia 1° de junho. Em decisão da Segunda Comissão Disciplinar, os dois foram suspensos, mas o prejuízo maior foi para o gremista, que pegou dois jogos de gancho, enquanto o santista pegou apenas um.


Consta na súmula da partida que, aos 42 minutos do segundo tempo, dentro da área defendida pelo Peixe, enquanto a bola estava em jogo, Edu Dracena deu um tapa na nuca de Jonas. No mesmo momento, o atacante tricolor revidou com outro tapa, este no rosto do santista. Após o cartão vermelho direto, a Procuradoria enquadrou os atletas por “praticar agressão física”, conforme o artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
 O presidente da Segunda Comissão, Paulo Valed Perry, divergiu apenas na punição a Jonas, entendendo que o atacante do Grêmio também deveria pegar apenas um jogo, como ocorreu com o zagueiro do Santos.

A primeira questão: tecnicamente o revide é infração menor do que que a provocação do incidente. No entanto, estranhamente o Tribunal aplicou pena maior para quem simplesmente revidou.


Segunda questão: esta, flagrada somente por nosso leitor. Pela descrição do árbitro, a ação de Edu Dracena ao dar um tapa na nuca de Jones, infração de gravidade tal que o levou à expulsão direta, COM A BOLA EM MOVIMENTO, é penalidade máxima clássica, típica sem a mínima dúvida. O árbitro viu. Confessa que viu. Tanto que a descreve. No entanto, não marcou a penalidade máxima. E fica tudo por isso mesmo... A vida continua.... Nós sendo acusados de adeptos da teoria da conspiração quando é, evidente, que "nos aplicam" a todo momento. Descaradamente. E o mundo assiste a tudo em silêncio. Constrangedor.


Contra nós, fazem escândalo por um escanteio mal marcado. Pra ver a enormidade do preconceito. A nosso favor, nem um escanteio.





Um comentário:

JPM disse...

Olá,
Hoje ainda estava vendo, na tevê, imagens dos árbitros que vão atuar na copa da África do Sul, creio que pose para foto. E junto o natural enaltecimento do Sr. Simom.
Este árbitro têm qualidades inquestionáveis, como a grande maioria deles tem, todavia, e o julgamento aludido retrata bem isto, HÁ OS INTERESSES!
Vou escrever algo aqui, talvez inédito: copa de 2006, Simom o juiz de Alemanha e Argentina... a primeira doía de ruim... do contrário, duvido muito, que no final, se tivesse posto todo time para dentro da área dos portenhos, num escanteio, se gol não saísse, não teria surgido um pênalti a favor dos donos da casa. Afinal, havia e sempre há interesse em grande público, seja nos estádios ou na frente da tevê.
O Simom é aquele que num grenal não viu atrasarem a bola para o Clemer e ele agarrá-la com as mãos, vim impedimento do ataque do Grêmio em outro grenal, depois alegou falta de luz, é o mesmo daquela garfada no Brasiliense no final da copa Brasil de 2002... e por aí, vai. Se ele não se prestasse a isto, seguramente, não teria este destaque todo que tem em nível nacional... quantos árbitros tão bons ou melhores, não tinham e não têm a metade das loas que ele recebe?
Uma pergunta, a direção do Grêmio fez o que em relação a esse pênalti omitido?
O Inter em 2005 esperneou, se autointitulou de campeão moral, ameaçou com justiça comum... e ganhou a Libertadores no apito!
Mera coincidência?!?!
O falecido dr. Amoreti, mal ocupou cargo no tribunal da CBF, ou coisa que o valha, e já mandou bala para cima do Scheid (2002, smj), atleta do Grêmio.
Entendam como quiserem, o dr. Fábio Koff está há quase 20 anos no Clube dos Treze, o que ele fez de concreto em favor do Grêmio?
Nem os prejuízos contra o Grêmio ele consegue evitar...
O Amoreti, muito ajudou o Inter...
Saúde, força e união.
JPMetz