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Mas, enfim, fica a lição...
(...) Somos ANTERIORES ao e INDEPENDENTES do movimento político que adotou nome igual. O GRÊMIO SEMPRE É NOSSA INSPIRAÇÃO. O Grêmio Sempre em Primeiro Lugar! PENSE ANTECIPADO. PENSE GRÊMIO. SEMPRE!
“concordo em gênero, número e caso” – e quem fala assim revela uma cultura bem acima do comum, mostrando que teve lá suas tintas em Grego ou em Latim, idiomas em que o caso (nominativo, acusativo, genitivo, etc.) também fazia parte do sistema de concordância. Esta é a forma recomendável para o falante de bom gosto;
(Nota: Moreno considera equívoco usar "grau" ao invés de "caso".)
2. Por exemplo: numa nota de rodapé, eu apresento a referência completa de um livro citado. Como a nota seguinte fala de outra obra do mesmo autor, eu posso substituí-lo por idem, que significa “o mesmo”. Se a nota depois desta falar da mesma obra, posso então usar simplesmente ibidem (“no mesmo lugar).
Foi um grande tipo da cidade de Porto Alegre o Joel Granato Veiga, o Camelinho, recentemente falecido.
Durante décadas, ele agitou a Rua da Praia com a sua verve, o seu apurado senso de humor. E principalmente com seu entusiasmo pelo futebol, algo que nunca se viu em outra pessoa do nosso meio.
Ele foi torcedor do Grêmio Bagé, na infância e juventude, onde já se destacava como grande agitador esportivo.
Vindo para Porto Alegre, Camelinho tornou-se torcedor do Renner, que foi campeão em 1954 com a ajuda extremada dele, que liderava a torcida e dava combate retórico a gremistas e colorados no Largo dos Medeiros.
Quando o Renner encerrou suas atividades, ainda nos anos 50, Camelinho foi alvo de um trauma: não tinha para quem torcer. Sua vida perdia o sentido.
Então, foi estimulado a escolher o Grêmio como sua nova paixão, tornando-se logo em seguida no maior torcedor do tricolor gaúcho, conhecido em toda a cidade e no Estado, um símbolo das três cores.
Durante décadas, com freqüência a imprensa se ocupava de Camelinho, citando suas frases, noticiando sua presença em todos os movimentos do Grêmio, desde as chegadas de craques no aeroporto Salgado Filho e de delegações gremistas vitoriosas no país e no Exterior, até os treinos no Olímpico, como em todas as manifestações pela cidade concernentes ao clube.
***
Era alto e magro, o bageense Camelinho. Trabalhava no máximo dois meses por ano, o Camelinho, que era estofador. O resto do tempo ele gastava para se ocupar em discussões sobre o futebol.
Inquieto, por raras vezes agressivo, assisti em inúmeras ocasiões a ele se meter em brigas de sopapos e até duas vezes vi ele puxar de uma faca da cintura e partir para cima de seus competidores nas contendas verbais que estabelecia com insistência na Rua da Praia, onde era sempre o centro de uma grande roda que se formava, todos atraídos por seu discurso veemente e bem-humorado, as gargalhadas explodiam na volta, ele tinha um carisma de artista popular, muita gente ia todos os dias ouvi-lo com unção no Centro.
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Só tinha dois assuntos o Camelinho: o futebol e a política. Era getulista e brizolista. Petebista, Alceu Collares foi seu grande amigo e era freqüentemente participante das rodas de conversa em que estrelava Camelinho.
Outro amigo de Camelinho, também bageense como Collares, foi o advogado Matias Nagelstein. Os três recordavam com riqueza de detalhes todo o folclore futebolístico de Bagé, as histórias deliciosas que cercavam a rivalidade entre o Guarani e o Grêmio Bagé, Ba-Guás memoráveis que se travaram desde o início do século passado.
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Ainda que modestamente, considero-me uma cria intelectual e gestual do Camelinho nas batalhas dos debates esportivos de rua, estilo que depois transportei para o rádio e para a televisão. Se tive uma inspiração para me tornar conhecido como jornalista esportivo, ferrenho defensor do meu clube do coração, estilo que mais tarde abandonei para me tornar um jornalista de generalidades, busquei-a no Camelinho.
Eu tinha verdadeira idolatria por ele, pelas suas sacadas, pelo seu espírito aguçadíssimo, pelo bombástico das suas tiradas e pelo brilho do seu improviso.
Tanto que um dia, cegado pela rutilância do discurso de esquinas dele, resolvi trazê-lo para o Sala de Redação.
Não deu certo. O Camelinho era homem pouco instruído, sua linguagem não se adaptou ao rádio, ele não sabia usar no microfone o faiscante linguajar que usava nas ruas. Era um artista de rua, quase de cordel, sua voz ribombava nas rodas que se formavam em torno dele, atraídas pelo seu brilhantismo.
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Foi um tipo inesquecível o Joel Granato Veiga, o Camelinho. Dói-me muito que ele tenha morrido. Independentemente do clube por que torcia, era admirado também por colorados, que viam nele um estro brilhante, enriquecedor do futebol, como sabe-o bem o Ibsen Pinheiro, também admirador do Camelinho.
Por isto é que resolvi escrever esta crônica: para exaltar e celebrar o meu amigo Camelinho, a quem acompanhei durante tantos anos pelas andanças de centenas de minicomícios futebolísticos pela cidade.
Que talento, Camelo! Invejável.
E que saudade, Camelinho. Como o futebol precisou de ti!
Antiguas luminarias del Gremio están esparciendo su luz por todo el mundo en los últimos días. Carlos Eduardo hizo una fantástica exhibición el sábado y ayudó al Hoffenheim a encaramarse a lo más alto de la Bundesliga alemana. Luiz Felipe Scolari deslumbró en su debut con el Chelsea un día después, y Anderson y Ronaldinho están cuajando un excelente Torneo Olímpico de Fútbol masculino.
Pero no parece que se le eche de menos en el Estadio Olímpico, porque su antiguo club ocupa la primera plaza del campeonato brasileño recién superado el ecuador de la campaña.
O Tricolor Gaúcho no estaba entre los favoritos de las apuestas al inicio de la temporada. Se decía que le faltaba experiencia al más alto nivel y el genio que hace falta para ganar partidos.
El Gremio, sin embargo, se ha transfigurado últimamente en un diestro corredor de obstáculos. Sólo un ingenuo habría predicho que, jugando en campo contrario en noviembre de 2005 y con una desventaja numérica de tres jugadores, lograría el único gol en los estertores del duelo decisivo contra el Náutico y protagonizaría el más espectacular de los ascensos a la primera división de Brasil. Luego, el equipo de Porto Alegre accedió a la Copa Libertadores 2007 como claro advenedizo y escaló muchas montañas hasta llegar a la final, donde sucumbió ante el Boca Juniors.
El Gremio ha mantenido este empuje a lo largo del presente ejercicio liguero. Acumulaba una ventaja de cinco puntos sobre su inmediato perseguidor antes de disputarse la vigésima jornada. Allí lo esperaba la horma de su zapato, el Sao Paulo, vigente campeón.
Los expertos estimaban que el gigante paulista frenaría el avance del Gremio y pincharía la burbuja de confianza formada durante los diez partidos seguidos que llevaba sin perder. Sin dejarse intimidar ni por estas teorías ni por la lluvia que caía a cántaros sobre el Olímpico, más de 40.000 incondicionales gremistas se congregaron para animar a sus ídolos el domingo.
El rugido de la grada se dejó oír antes del pitido inicial y continuó sin desmayo a lo largo de todo el encuentro; alcanzó su mayor intensidad cuando Edixon Perea marcó el único gol de la contienda en el minuto 9 y cuando el colegiado Alicio Pena Junior decretó el final del encuentro. Porque, así las cosas, ese triunfo permite al Gremio mantener los cinco puntos de ventaja sobre su rival más cercano, el Cruzeiro. "Fue una magnífica victoria", exclamó el entrenador Celso Roth en el epílogo. "El campo estaba empapado y era difícil jugar en esas condiciones, por eso se puede decir que hemos tenido una gran actuación".
Acaso ese éxito se deba en gran medida a la experiencia que está adquiriendo el Gremio en jugar al fútbol bajo los chaparrones de este invierno brasileño, como por ejemplo en los choques contra el Palmeiras y el Coritiba disputados las semanas anteriores. Lo que sin duda ayudó fue una llamada de teléfono: la que hizo el delantero colombiano del conjunto de Porto Alegre a su seleccionador nacional, Jorge Luis Pinto, para que le eximiera de jugar el inminente amistoso contra Ecuador. "El Gremio está en una gran forma y quiero estar aquí para ayudar al equipo a sumar puntos y permanecer en lo más alto de la tabla", explicó Perea. "Hablé con el seleccionador y, gracias a Dios, lo entendió".
El ex delantero del Burdeos, de 24 años, junto con Reinaldo y Marcel, ha sido uno de los principales contribuyentes hasta la fecha a la cuenta goleadora sin precedentes del Gremio en la competición: 36 tantos. Aún más impresionante resulta el registro defensivo del conjunto. Sólo ha concedido 12 goles en toda la temporada, y sólo 2, ambos de penal, en sus ocho últimos compromisos, gracias sobre todo a la heroicidad de Víctor y la tenaz defensa de Leo, Rever, Thiego y especialmente Pereira.
"No presto atención a los números, son sólo estadísticas", arguye Roth, que a punto estuvo de marcharse del Gremio en abril, cuando en una misma semana el club cayó eliminado en el Campeonato Gaúcho y en la Copa de Brasil. Afortunadamente para los seguidores, no lo hizo, y la confianza de la directiva en el técnico se mantuvo incólume cuando muchos le habían dado la espalda. El estratega de 50 años ha justificado plenamente esa fe.
Roth no se duerme en los laureles, sin embargo. Está empeñado en mantener el rumbo fijo a un tercer título brasileño, una aventura que continuará el jueves con la batalla contra el Flamengo en el estadio Maracaná. "La derrota del Sao Paulo fue el resultado de nuestro esfuerzo colectivo y nuestra humildad, y se la infligimos a uno de nuestros contendientes directos por el título", señala. "Pero no podemos relajarnos, tenemos que seguir ganando".
Si el Gremio puede hacer eso, ni la más feroz de las tormentas sofocará el fervor de su hinchada.
Grêmio, o campeão do turno
postado por Mauro Beting
- O Grêmio é um clube que consegue fazer os jogadores mudarem. O Mário Sérgio quando chegou, em 1983, tinha habilidade, muita classe. Mas entendeu rapidamente que tinha de marcar e de correr com o time. Como o Paulo César Caju, o Oswaldo, o Roger, agora, no início do campeonato... O grande segredo é que o Grêmio é Grêmio sempre. Todo jogador que chega ao clube vira gremista.
Valdyr Espinosa é Grêmio desde 1947. Foi lateral-direito gremista nos anos 60-70, campeão da América e do planeta pelo Imortal Tricolor, em 1983. Ele sabe ser Grêmio. Só nós, reles mortais, que insistimos em desconhecer o "segredo" tão sabido do time gaúcho. E uruguaio. E argentino. E alemão.
Até Roger aprendeu. Ele fazia gols, criava lances, e ainda ajudava na marcação! Acredite: é o décimo meia que mais desarmou adversários – dois por jogo. Perde para o ex-gremista Hugo (São Paulo), para o não menos surpreendente Valdivia, e, também, para Tcheco, o terceiro meia que mais recupera bolas no BR-08. O primeiro dos nove que ajudam a melhor defesa do BR-
Tcheco ajudou a afinar o ataque e a fazer a sintonia fina dos setores. Tarefa facilitada por volantes que pensam o jogo (William Magrão e Rafael Carioca), atacantes inspirados e que transpiram (Marcel e Perea), alas que mais marcam que apóiam (Paulo César e Anderson Pico), e zagueiros de categoria (Léo), de precisão no passe (Rever) e, vá lá,
Mas o Grêmio tem algo mais. Sem a bola, os 11 ficam atrás da linha dela. Pelota aos pés, peleiam e apóiam com precisão cirúrgica. O pancadão é até excessivo – nenhum time faz mais faltas por jogo (mais de 25). Faltas que compensam a baixa média de desarmes – a quinta pior). A posse de bola é pífia (é o quarto time que menos fica com ela aos pés). O passe não é bom (é o time que mais erra passes!). Mas acabou o turno cinco pontos à frente, com o melhor ataque, a melhor defesa, e o melhor desempenho como visitante.
Mas jogue tudo no lixo, porque quem joga é o Grêmio. Aquele time que insistimos em não dar a bola devida – e, quando acordamos, quando somos derrotados, quando vemos a volta olímpica no redundante Olímpico, aí então nos lembramos de todos os chavões.
Claro que o BR-08 segue aberto. Palmeiras, Cruzeiro, Inter, São Paulo, Botafogo estão vivos, Vitória e Coritiba sonham, o Flamengo ainda pode se recuperar. Mas o duro, para todos que sonham de olhos e times abertos, o duro é abrir o Grêmio.
BLOG DO MAURO
A estréia de Jardel no Criciúma e o lançamento do novo uniforme do tricolor catarinense não poderiam ser melhores. Com vitória de virada em cima do Marília, por 3 a 2, a torcida caiu nas graças do goleador, que de ídolo do tricolor gaúcho passou a ídolo do tricolor catarinense. Jardel deixou sua marca quando anotou o tento que empatou o jogo em 2 a 2 no Heriberto Hülse, em partida válida pela 16ª rodada da Série B, na noite desta terça-feira.
Marcação feroz, cartões e confusão
Foi o Marília que dominou o primeiro tempo, mas não soube aproveitar bem as oportunidades. Com uma marcação muito forte no meio, o time visitante bloqueava o ataque do Tigre. No entanto, quando Jardel e Peter entraram no intervalo e deixaram o Criciúma mais ofensivo, o adversário ficou fora de controle.
Foram sete cartões amarelos que o Marília levou na partida. No final do segundo tempo, os jogadores do time paulista ainda protagonizaram uma confusão generalizada no gramado, que resultou em cartão vermelho para Marcinho. O técnico Jorge Raulli também foi expulso.
(...)Para o contentamento da torcida, Edson Gaúcho chamou Jardel e colocou o goleador no lugar de Acerola, deixando o time mais ofensivo também com a entrada de Peter no lugar de Valdeir. Jardel, mostrando boa forma, deu nova movimentação à equipe e o Tigre pressionou muito mais na segunda etapa.
Assim, o Criciúma chegou ao empate aos 12 minutos do segundo tempo. Adriano lançou da esquerda da intermediária para a segunda trave, Jardel não alcançou, mas o zagueiro Leonardo estava lá para completar e marcar.
Mal deu tempo de comemorar, e o Marília empatou aos 15 em falha da defesa do Tigre. Robert entrou sozinho pela esquerda da área e aproveitou que Zé Carlos saiu mal para chutar e marcar, sem dificuldades, deixando o Marília à frente de novo.
Aos 23 minutos, foi a vez do Heriberto Hülse tremer. Em sua estréia pelo Criciúma, Jardel deixou sua marca. Peter chutou da direita, o goleiro espalmou, e o centroavante, ídolo do Grêmio, estava na entrada da pequena área para anotar no rebote, empatando novamente a partida e caindo nas graças da torcida.
O gol da vitória do Tigre veio aos 31 minutos. Jardel teve participação, embora o gol tenha sido contra. O zagueiro do Marília, Fernando, ficou tonto tentando marcar Jardel na área. Adriano cobrou falta da intermediária pela direita e, no desespero, para não deixar a bola ficar com Jardel, Fernando cabeceou e acabou balançando a rede.
Depois do apito final do jogo, que veio em seguida a uma confusão que resultou na expulsão de Marcinho, do Marília, o time do Criciúma se reuniu do meio do gramado. Jardel foi ovacionado pela torcida e jogou a camisa número 16 para os fãs do tricolor catarinense.
Próxima rodada
Pela 17ª rodada da Segundona, o Tigre vai a Brasília encarar o Gama, às 20h30min de sexta-feira. Já o Marília joga em casa, contra o ABC, às 20h30min de sábado.
CRICIÚMA (3) | MARÍLIA (2) |
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Zé Carlos; Luís André. Everton (Patric), Leonardo e Valdeir (Peter); Basílio, Marcelo Rosa, Luciano Bebê e Adriano; Luís Mário e Alexandre Acerola (Jardel).
Técnico: Edson Gaúcho. | Rodolfo; Chiquinho, Leandro Amaro, Fernando e João Victor; João Marcos, Flávio (Marcinho), Vitor (Serginho) e Ricardinho; Betinho e Robert.
Técnico: Jorge Raulli. |
Gols: Fernando (M) aos nove minutos do 1º tempo; Leonardo (C) aos 12, Robert (M) aos 15, Jardel (C) aos 24 e Fernando (contra) aos 30 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Flávio, Ricardinho, Robert, Betinho, Leandro Amaro e João Victor (M); Luciano Bebê (C). Expulsão: Marcinho (M). Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento (AL), auxiliado por Ivan Carlos Bohn (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR). Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. |
"Não sei, não sei mesmo. Olha, prefiro não comentar sobre o Grêmio, não sei realmente o que dizer.
É claro que é uma surpresa esse time estar na ponta, mas não é surpresa ser o do Grêmio.
Quando formos falar de Grêmio, é preciso dizer muito sobre emoção, a raça, o estilo de jogo deles, é coisa deles mesmo.
Pô, não adianta nada ficar falando de tática, esquema, treinador.
Pode fazer aí, faz aí a seleção dos 11 piores jogadores da rodada e põe jogar no Grêmio que vai pra frente.
É sempre a mesma coisa, pô. Não sei o que tem com essa camisa, não é a primeira vez, faz tempo que desisti de comentar sobre o Grêmio.
Acho que é a torcida, o Olímpico, sei lá. Quem imaginou que veria o Roger dando carrinho um dia?
Não viram a Libertadores do ano passado? O Grêmio esculhambou com tudo. Quem aqui que não mordeu a língua?
A gente pode analisar os outros 19 times aí, mas o Grêmio é um caso a parte. Esquece."
Alberto Helena Júnior: Comentarista esportivo paulista