domingo, julho 22, 2007

OPORTUNIDADE, PAIXÃO OU PLANEJAMENTO?

A contratação de Eduardo Costa pode ser saudada como uma boa notícia. Mas, não é preciso ir muito longe, a "volta" de jogadores ao seu time de origem, com freqüência, nao traz o efeito esperado (vide Paulo Nunes, Arílson, etc.). Isto pode se dar por diversos motivos: a expectativa ser maior que a realidade; o jogador já estar "na descendente", por isto aceita a volta; ou mesmo por problemas de readaptação. Ainda mais quando o jogador volta da Europa, em tese um mercado mais valorizado e que paga melhor.

Por outro lado, o torcedor pode se perguntar: Eduardo Costa, Gavillán, Diego Souza, Sandro Goiao, Edmilson, Nunes e mesmo Adílson (7 jogadores para duas posições)...não há posições mais carentes? Por exemplo, desde a saída de Tuta (e mesmo antes) o Grêmio tem uma deficiência de atacantes "matadores". O Jogo contra o Goiás e contra o Palmeiras mostraram isto.

E na zaga? Se um dos dois zagueiros hoje titulares (lembrar que Schiavi ia ser mandado embora....) tiver uma lesão ou suspensão mais longa, o que fazer? Improvisar Nunes ou Gavillán? Deslocar Thiego?
Para confirmar isto, basta dar um pulinho no site do Grêmio e ver a distribuição do Plantel (http://www.gremio.net/player/list.aspx?language=0).

Por isto o título que propus. A contratação de Eduardo Costa foi oportunidade (estava disponível, com pouco esforço)? Foi planejamento - estamos contando com a saída de alguém ou realmente é uma das posições mais carentes? Ou foi "mera" paixão do passado - alguém tinha de longa data
um desejo de contar com o volante?
Aguardamos a resposta.

Um comentário:

San Tell d'Euskadi disse...

Creio ter sido um erro da direção dispender tanto esforço numa posição em que a necessidade é secundária. O time necessita de um lateral-esquerdo e de um central, muito mais do que de um cabeça-de-área (onde o Gavilán está muito bem, por sinal).

Com certeza, a vinda do E. Costa qualifica o grupo, mas a que preço?!