quarta-feira, abril 18, 2007

Coluna
Crise técnica
17/04/2007 - 09:01:30 - por Evandro Krebs

O que dizer de um Grêmio apático, acomodado e totalmente dominado por um adversário comum, situação com a qual não estamos acostumados já há bastante tempo?
O time de Mano Menezes, nesses dois anos sob seu comando, tem se caracterizado pela organização tática, qualidade técnica, força e ambição. Preocupa o fato de não ter sido aquilo que vimos no final de semana, em Caxias do Sul, confirmando o quadro que já estávamos percebendo nos últimos jogos.
É indiscutível a crescente queda de produção. Vários são os fatores que podem influenciar as alterações de desempenho de uma equipe, indo desde o curto-circuito de vestiário, problemas de relacionamento e lideranças, indisciplina, grana, até questões de desempenho individual e coletivo dos atletas ou do próprio treinador.
Para quem está de fora, como eu, não há razões para não acreditar que o momento de dificuldade decorre tão-somente de uma crise técnica que o time está passando.

Hora de encarar e acreditar
Sendo este o diagnóstico, em momento de decisão, é preciso ter equilíbrio, tranqüilidade e capacidade de reação, amenizando eventuais diferenças, preservando atletas e comissão técnica, adotando a estratégia da política da economia interna e direcionando todo o foco para o trabalho dentro de campo.
Fora de campo, mais uma vez – e não poderia ser diferente – fundamental será a compreensão do torcedor, comparecendo ao estádio e incentivando os jogadores até o apito final do árbitro.
Dois grandes desafios, Caxias nesta sexta e os paraguaios na terça da próxima semana. As dificuldades serão enormes, mas, convenhamos, nada que não esteja dentro de um contexto histórico já vivido e vencido pelo imortal tricolor.
Críticas, e elas sempre existirão, vamos deixar para discutí-las após o jogo contra o Cerro Porteño.
Evandro Krebs.
evandro.krebs@final.com.br

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