quarta-feira, julho 02, 2008

A excitação dos Grupos Políticos




A proximidade da eleiçao Presidencial desperta nos grupos politicos do Grêmio excitação sem precedentes. Até porque será a primeira eleição com grupos definidamente organizados.

Os grupos formados por conselheiros tradicionais indignam-se com o que consideram a tentativa de o Grêmio Novo adonar-se do trabalho dos outros. Citam como exemplo o Planejamento Estratégico e a dita "democratização". O Grêmio Novo com apenas 4 conselheiros diz que foi ele quem sozinho fez a reforma estatutária, mas atribui ao Conselho Deliberativo "conservador e insensível" não ter sido baixada a cláusula de barreira. Na verdade - criticam os outros - o Conselho que rejeitou a diminuição das cláusulas foi o mesmo que aprovou a dita "democratização" para a qual o Grêmio Novo contribuiu com apenas 4 votos.

Agora é a vez de o Grêmio Sempre se manifestar com o intuito de deixar bem claro que a chamada "modernização" foi deflagrada por ele. Vejamos alguns trechos:


A construção de um futuro vencedor


(...)



(...) O futebol é a prioridade máxima.

As conquistas começam por sonhos e aspirações, mas é o trabalho e a competência em executá-lo que garantem os resultados. A nossa centenária história e os exemplos de outros grandes clubes mundiais revelam que planejamento, estabilidade política, equilíbrio financeiro e processos austeros e modernos de gestão são a base de administrações que garantem êxitos em campo. Os resultados muitas vezes não são imediatos, mas os esforços ao longo do tempo constroem uma base sólida para a realização da aspiração máxima do torcedor.

O Grêmio é um clube diferenciado no cenário nacional porque, ainda em 2004, optou por um modelo de gestão moderna que consagra um pensamento estratégico. Ele já apresenta resultados palpáveis com a valorização das categorias de base, mudança do perfil da dívida mediante seu alongamento e reestruturação, a adoção de técnicas digitais de comunicação social e a modernização do patrimônio.

A construção de uma Arena, garantindo que nosso patrimônio deixe de ser deficitário e passe a gerar receitas para o clube, é uma exigência dos novos tempos e proporcional ao caminho de grandeza iniciado em 1981 na gestão de Hélio Dourado e depois mantido nas vitoriosas administações de Fábio Koff, Iranny Santana, Paulo Odone e Luiz Carlos Silveira Martins.

Nosso clube possui um Plano Estratégico, cuja missão elenca o futebol como a maior prioridade, que foi construído mediante os valiosos esforços de uma centena de gremistas das mais diversas correntes políticas e que acabou consagrado pelo Conselho Deliberativo.


O Movimento Grêmio Sempre, que teve participação decisiva ao desencadear este processo de modernização da gestão do clube, entende que muito mais deve ser feito de forma a atualizar as ações do passado à realidade atual que ainda oferece muitos obstáculos e desafios. A plena implementação dos modernos processos de gestão e governança encurtará em muito o caminho entre o que hoje é aspiração e no futuro se materializará em conquistas.

Mais já poderia e deveria ter sido feito para estreitar este caminho, mas a união dos gremistas, torcedores do sucesso do Grêmio e não de correntes quaisquer, preocupados com o futuro do clube e não em propalar falsas paternidades de idéias, acabará por acelerar a caminhada em direção aos grandes títulos que consagrarão a prioridade máxima que é o futebol.

(...) O Grêmio Sempre, convicto de que o torcedor é nosso grande patrimônio e força maior da instituição, trabalhou para que os associados pudessem fazer parte deste novo momento da vida tricolor. Foi na histórica gestão de Mauro Knijnik e Adalberto Preis frente ao Conselho Deliberativo que foram instituídas as normas e regramentos que abriram a vida política do Grêmio ao seu associado.


O Grêmio Sempre fez parte da Comissão Especial que redigiu o novo Estatuto, documento que viabilizou a modernização do clube e permite hoje a integração do sócio ao processo político. Teve ainda importante participação nas comissões especializadas do Conselho e na redação de outras normas que visam a modernizar o Grêmio e assegurar ética, transparência e idoneidade nos seus relacionamentos internos e externos. Hoje, integramos a Comissão Especial da Arena com o conselheiro Iranny Santana Júnior, convictos de que se trata de projeto indispensável para o futuro gremista.
(...)

fonte: http://www.gremiosempre.com.br/


10 comentários:

Anônimo disse...

Grêmio Novo reinventa a roda II

Em manifestação distribuida aos sócios do Grêmio no dia 29 de Junho de 2008 e publicada no site do Movimento, mais uma vez o GN, tenta reiventar a roda...
Está no manifesto: " A profissionalização das Categorias de Base também foi de importância fundamental. Há três anos, esta área estava totalmente sucateada, devido à desvalorização pelas últimas gestões. Hoje, graças à reestruturação realizada, o Grêmio está produzindo grandes jogadores, muitos deles já em grandes clubes da Europa, vendidos por valores altíssimos e dando fôlego financeiro para a quitação dos passivos."
Por favor, somente neste pequeno parágrafo existem três ou quatro inverdades...
Como poderia estar sucateada se de lá veio Anderson, Lucas, Carlos Eduardo, Cássio, Galato e Marcelinho, citando só os que foram vendidos e deram fôlego financeiro ao Clube.
Atualmente, somente para citar um, Leo, que está desde os doze anos no clube, será a redenção financeira deste ano...
Como "graças a restruturação realizada"(??!!!)
E o Planejamento Estratégico elaborado em 2003 (aprovado pelo Conselho em 2004)?
Alí consta um objetivo específico com estratégia própria para a Política das Categorias de Base... Para provar que foi desse que nasceu todo o trabalho desenvolvido atualmente,
o site "GRÊMIO SEMPRE" ( www.gremiosempre.com.br ) divulgou o seguinte:
Política das categorias de Base
Em 28 de fevereiro de 2008, publicamos matéria sobre a política das categorias de base. Em matéria de Zero Hora, foi feito um pequeno balanço sobre os resultados dessa política. Para efeitos comparativos entre o que consta do Plano Estratégico e o que é dito como realizado, percebe-se a seriedade com a qual essas questões vêm sendo conduzidas. Porém, um detalhe: não foi a Reforma Estatutária que definiu essa "política". Foi o Plano Estratégico com metodologia profissional, elaborado em 2003/2004, aprovado pelo Conselho Deliberativo no ano de 2004.
GERAR RESULTADOS TÉCNICOS E FINANCEIROS COM A FORMAÇÃO DE ATLETAS
. Definir metodologia para a prospecção, treinamento e formação de atletas;
· Vincular as Categorias de Base à filosofia do Departamento de Futebol;
· Criar Comissão para supervisionar o recrutamento e a dispensa de atletas das categorias de base;
· Formar parcerias, convênios, clientela para colocação de atletas das categorias de base no mercado estrangeiro com cessão total ou parcial dos direitos federativos.
· Criar em cada município núcleo da Escolinha tricolor
· Criar C.T. com infra-estrutura para categorias de base
· Designar "olheiros" em todo o país
· Estudar mecanismos para assegurar o vínculo de atletas amadores desde a Escolinha
· Realizar trimestralmente testes no interior para buscar novos atletas
· Revitalizar o expressinho - aspirantes (Grêmio B)
· Dar atenção à dupla nacionalidade
- Somente dar visibilidade a jogadores que tenham contratos de longa duração
Na matéria de ZH (24/06/08) repercute-se o trabalha nas categorias de base:
Ex-jogador do Grêmio, Caetano assumiu a coordenação das categorias de base em 2005. Foi considerado o nome mais adequado para iniciar o processo de profissionalização do departamento de futebol, previsto na reforma estatutária. Um dos passos foi aproximar ao máximo as metodologias de trabalho de todas as categorias. A partir daí, formar jogadores, utilizá-los no time principal, vendê-los a clubes do Exterior e investir o lucro em novas promessas viraram preceito básico. Hoje, cerca de 45% do grupo profissional é constituído por ex-juniores.
Também é nisso que o Grêmio pensa quando opta por escalar seu time júnior na Copa FGF. Submetidos a confrontos com profissionais, os garotos dão os primeiros passos para não estranhar a mudança de categoria. Foi assim com Carlos Eduardo. E deverá se repetir com o meia Douglas Costa e o volante Tiago Dutra, ambos com 17 anos e já nos planos de clubes europeus.
Mais do que confiar nos garotos, o Grêmio trata de não perdê-los, encaminhando contratos com cinco anos de duração.
- Mais do que prospectar garotos, é preciso mantê-los sob a proteção do clube - diz Caetano.



Comento:
Eu tive a honra de participar da elaboração do PE e posso afirmar sem soberba e sem falsa modéstia que muito das estratégias ali descritas foram idéias iniciais colocadas por mim, pois durante muito tempo fui dirigente das categorias de base e muito me orgulho de terem passado sob meu comando jogadores tais como Valdo, Caio Junior, Darci, Henrique, João Antonio, o próprio Rodrigo Caetano e ainda muitos outros.

Já nesta época foram feitos os primeiros testes de seleção pelo Interior, onde viajei por uma dezena de municípios com uma comissão técnica capitaneada por mim e com profissionais do quilate de Ivo Wortmann.

Passamos a disputar torneios em qualquer parte do país com todas as categorias para que nossos jogadores pudessem pegar a experiência necessária em sua formação profissional.

Tinhamos um trabalho voltado para dar ao atleta uma educação completa.

Então meus senhores do Grêmio Novo, como já disse um gremista em artigo anterior postado neste Blog,- parem de reinventar a roda...

Paulo Roberto Deitos

Sócio patrimonial.

Matricula ****

Postado por Grêmio, Grêmio

Anônimo disse...

O periodo abaixo consta de um manifesto do Gremio Novo:

"Todas essas ações estão contidas no Planejamento Estratégico do Clube. Uma ferramenta muito defendida pelo MGN e que foi seguida à risca pela atual gestão trazendo resultados expressivos. O resumo de tudo isso pode ser visto dentro de campo, onde neste mesmo período o time saiu da segunda divisão, conquistou dois campeonatos gaúchos, alcançou o terceiro lugar no Brasileirão 2006 e o vice-campeonato da Libertadores de 2007."

Perguntinha: O que custava eles falarem a verdade e dizerem que o Plano Estrategico foi elaborado nos anos de 2003/2004 e dizerem, tambem, que foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em 2004?
Ou ninguem fez. Ninguem trabalhou nele. Caiu, assim, de repente no colo deles, por geraçao espontanea.
A açao politica - principalmente num clube como o Gremio - precisa ter decencia. Nao dizer a verdade e ser indecente.

Anônimo disse...

Essa aritmetica tenho de voltar a estudar.

1,20% do Conselho (04 conselheiros) derrotaram os outros 98,2%, no voto, e CONQUISTARAM heroicamente a reforma estatutaria.
Dai os malvados 98,20 desse Conselho conservador e insensivel derrotaram os 1,20 na clausula de barreira.

Dificil entender, nao ?
Mas eh o raciocinio defendido pelos novicos.

ELES NAO TEM NENHUMA NOCAO DA GRANDEZA DO GREMIO. TOMARA QUE O CLUBE NAO CAIA NAS MAOS DE GENTE TAO SEM NOCAO.

Anônimo disse...

Retificando
A estrondosa maioria que perdeu a votacao da reforma estatutaria eh de 98,80 e nao 98,20 como erradamente digitado.
Ou seja 98,80 do Conselho conservador e insensivel foram derrotados por 1,20% na aprovacao da democratizacao. Os inexpressivos 1,20% conseguiram aprovar sozinhos a as reformas que deram voto ao associado etc. etc.

Anônimo disse...

Enquanto tivermos sócios que se edixem iludir por essas barbaridades, os noviços vão continuar a se adonar de tudo de bom que foi festo no e pelo Grêmio em toda a sua história centenária.

É chegada a hora de darmos um basta!!!

Anônimo disse...

Muito oportuna a reconstituição e o detalhamento de como ocorreu o processo coletivo de elaboração do planejamento.

Anônimo disse...

A Patricia anda discordando dos noviços
4/7/2008 12:35:10
Patrícia Ulser 100% Gremista

Bastos, essa história de vocês estarem pegando o trabalho dos outros é feia. O planejamento estratégico é trabalho do Grêmio Sempre, do Adalberto Preis e não de vocês. O trabalho na base não começou com vocês. Assumam isso. É só ir no site do Grêmio Sempre pra ver de quem é a paternidade. Pra vocês, parece que o Grêmio começou com o Grêmio Novo. Parem com isso. É por isso que vocês não estão no grupo dos gremistas de bem. Quero ver se isso vai ser publicado.

Anônimo disse...

Essa e outra opiniao publicada no site dos novicos. O assunto esta ficando polemico

3/7/2008 09:29:18
Cristiano Ferreira

Discordo em parte do SR. Paulo. Os trabalho realizado nas Categorias de Base do Grêmio é de continuidade. Na gestão do Guerreiro, ocorreram investimentos. O Anderson já estava nas escolinhas, Lucas foi trazido após a categoria 87 ter sido campeã. Além disso, Carlos Eduardo também estava na base. Toda escolinhas do Grêmio era quase toda ela profissional. Com a Gestâo Obino, o Grêmio reduziu custos, determinando que vários meninos das esolinhas tivessem que pagar, ocorreram dispensas de profissionais, não investiram em olheiros, enfim, um desastre. Mas muitos atletas estavam lá e de boa qualidade. Cláudio Pitbul não é nenhuma maravilha, mas também não um perna de pau, assim como Marcelinho que quando surgiu tinha sido muito bem. No entanto, Marcelinho começou a ganhar massa muscular e perdeu um pouco de suas habilidades. É um jogador jovem e surgiu aos 1'6 anos com o Grêmio em crise. É muito fácil chegar num clube e dizer que na gestão "x" se revelou Lucas, Anderson, Carlos Eduardo, zagueiro Leo, etc. Muito fácil!!! Leia Zero Hora, o Zagueiro Leo chegou aos 12 anos de idade. Hoje ele tem 20 anos. Faça os cálculos e veja em qual gestão foi feito esse trabalho de garimpagem. O reflexo de todo o trabalho feito na base no passado está aparecendo hoje com alguns meninos trazidos. Na gestão do Paulo Odone, se contratou Rodrigo Caetano que vinha fazendo um bom trabalho nas Categorias de base do RS. O Grêmio buscou restruturar as categorias de base, já que o Obino desmanchou tudo aquilo que tinha de bom e de ruim. O Grêmio voltou a investir de maneira mais planejada e com muito mais qualidade. A base tricolor nunca esteve tão bem organizada!!! E está cada vez mais buscando a qualidade de gestão administrativa e técnica, visando revelar mais jogadores. Entretanto, todos os louvares da imprensa e de torcedores desinformados estão recaídas a uma única pessoa, Rodrigo Caetano, um profissional humilde e de competência ímpar, que vem se qualificando cada vez mais. E tudo isso estava dentro do planejamento estratégico inserido pelo Sr. Adalberto Preiss que era ridicularizado pela imprensa e torcedores que diziam que estava planejando levar ao Grêmio pára a segunda divisão. Então, o trabalho das Categorias de Base é de continuidade e todos os louvores devem ser concedidos aos dirigentes que lá vinham realizando um trabalho voluntário em favor do clube. Se tinha deficiências, isso é outra coisa, mas, mesmo deficiente, revelou bons jogadores e garimpou jovens promessas que se tornaram realidades: andershow, Lucas, Zagueiro Leo, Anderson Polga, Adriano, Eduardo Costa, Carlos Eduardo, etc. Infelizmente, esses fatos não são registrados, dando a impressão que tudo que tinha no passado não prestava. Isso ofende os profissionais que por lá passaram e os dirigentes que reservam o seu tempo para acompanhar e dirigir as categorias de base. A idéia hoje é profissionalizar a base. E acho que está correto.

Anônimo disse...

O Grêmio Sempre teve 04 representantes na Comissão de Reforma Estatutária (a que estabeleceu eleição direta e proporcional).
Teve 4 representantes na Comissão que redigiu o Regulamento Geral.
Teve 4 representantes na Comissão de Revisão do Estatuto.
Tem tido, no mínimo, 4 representantes na Comissão de Planejamento Estratégico e representante em todas as Comissões.
Foi do Grêmio Sempre a iniciativa de propor a análise do Projeto Arena pelo método dos Cenários, mediante utilização de Consultoria Técnica (Banco de Investimento). Tem o Presidente da Comissão Especial nomeada para o exame do tema.
Sem dúvida, o parecer da Comissão de Planejamento Estratégico foi o mais profundo e consistente de todos.
Nem por isso está gabola.

Anônimo disse...

Você não pode confundir o DESEJO em realizar com a REALIZAÇÃO EFETIVA.
Parece não haver dúvida de que o MGN tinha MAIOR DESEJO do que os outros em aprovar eleições diretas e proporcionais.

Daí a dizer que foram uma CONQUISTA DELES etc. etc. vai uma grande diferença.
Como já escrevi, aqui, para mostrar o raciocínio do absurdo:

"Ou seja 98,80 do Conselho conservador e insensivel foram derrotados por 1,20% na aprovacao da democratizacao. Os inexpressivos 1,20% conseguiram aprovar sozinhos a as reformas que deram voto ao associado etc. etc."