O PRATO EM QUE SE COME

A recente visita de Lucas, Carlos Eduardo e de Andershow ao Olímpico marca de forma bem ilustrativa a diferença de índole entre uns e outros jogadores - e por que não dizer - pessoas.
Enquanto estes mostram consideração pelo clube e por seus torcedores, outros não a tem. Por causa dessas atitudes, são jogadores que sempre terão a consideração e o carinho dos torcedores.
Em termos práticos, pouco importa se isto é uma atitude refletida, como forma de preservar a própria imagem, ou se é completamente espontâneo, feito intuitivamente.
A desculpa de outros às vezes passa por injustiças ou desrespeito de dirigentes, o que pode até acontecer. Mas, independente deles, e até mesmo do clube que os abriga, há um terceiro interessado - a torcida. Brincar com o sentimento desses é desrespeitoso, até porque em boa medida são eles que pavimentam a carreira dos craques.
Pessoas públicas gozam os privilégios que essa condição proporciona. Mas tem o dever de arcar com as responsabilidades que ela traz.