domingo, maio 18, 2008

Sócio e Mestre em Comunicação opina

Na linha dos novos tempos, o blog http://www.blackao.wordpress.com/ se manifesta sobre a sucessão no Grêmio e sobre a direção do futebol:

PACHECO NO FUTEBOL E PREIS OU MARTINS NA PRESIDÊNCIA
Postado no Sexta-Feira, 16 Maio 2008 de Hélio Sassen Paz
Não estou conspirando contra ANDRÉ KRIEGER nem contra LUIZ ONOFRE MEIRA. Que eles tenham um excelente trabalho, com acerto e agilidade nas contratações e dando disciplina ao vestiário, com plenas condições de diálogo e de liberdade para a comissão técnica trabalhar.
No entanto, se não foi sequer cogitada a hipótese do vitorioso e sabidamente competente diretor de futebol campeão da América e campeão do Brasil CÉSAR PACHECO, figura querida do TRICOLOR que, infelizmente, foi posta em um cargo que não é sua especialidade, em voltar às suas origens de quando tornou-se um dirigente indispensável ao clube.
O próprio Pacheco pode ter decidido manter-se fora do futebol ou para evitar se queimar caso a nova experiência não desse certo, ou porque exige muito do emocional e do tempo dedicado ao clube.
Mesmo assim, em um futuro não muito distante, independentemente de quem venha a assumir a presidência na próxima eleição, creio que nenhuma chapa poderia deixar de pensar nesse nome.
Para a presidência, acho que deveria ser dada a oportunidade a um dirigente sempre corretíssimo, de muitos trabalhos prestados ao clube, que já foi vidraça e que conhece como poucos tudo o que gira em torno do futebol. Um profissional bem-sucedido e uma pessoa de fino trato que se, por um lado, talvez não tivesse o perfil necessário para tirar o clube do atoleiro da Série B, pelo menos parece certo que é a pessoa talhada para elevar o clube a um novo patamar: ADALBERTO PREIS.
Outra possibilidade com a qual simpatizo muito porque trata-se de um nome que é jovem, nunca aparentou afetação com o poder e vem preparando-se há muito tempo para assumir essa enorme responsabilidade é ANTÔNIO VICENTE MARTINS.
Ambos parecem ser muito menos afeitos à idéia de preencher cargos políticos em detrimento da especialização técnica.
Gostaria de saber dos blogs
GRÊMIO ACIMA DE TUDO, GRÊMIO IMORTAL e ALMA DA GERAL o que acham dessa minha sugestão.

7 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Rodrigo e Hélio

Acho que nomes para à sucessão são importantes,porque são referências e trazem consigo um histórico e procedimentos públicos.

Considero que antecedem aos nomes um projeto para o clube na sua atividade fim,já que as administrações do Grêmio não têm sido boas.Até agora só vejo como ponto de partida,o para mim, desgastado projeto arena.

Pelo que eu andei lendo sobre conceitos relativos ao futebol,como negócio e suas particularidades em relação aos demais ,em encontros internacionais ,algumas definições são sugestivas , e podem servir de base:

- governança corporativa - um entendimento comum,em caso de alianças, sobre como o futebol é ou será gerenciado;

- governança( ou outro termo similar) - utilizado para indicar que existe um processo de mudanças em andamento;

- boa governança - se referindo aos padrões , a partir dos quais normas,métodos e procedimentos irão regular( não no sentido de vigiar pessoas)as implementações dos projetos propostos para às diferentes áreas e parceiros de negócios;

- o grêmioacimadetudo e o gremio imortal têm colocado em posts que apontam corretamento setores que deveriam ser prioritários - categorias de base,organização interna da instituição,relações externas e outros itens;

- um compromisso com a operacionalização do estatuto deveria ser a base para inicial para conversações.

No momento esta é a minha colaboração.Só peço que os articuladores sinalizem ,que realmente existe,um projeto viável a ser oferecido aos sócios eleitores.

Obs:ouvi dois conselheiros do Grêmio na Guaiba,um deles acho que é o filho do homenageado com o nome da rua,o outro não lembro o nome,mas discordo totalmente das manifestações deles sobre à tbz e à arena.

Anônimo disse...

As colocações da Maria, mais uma vez, são rigorosamente corretas.
Esse projeto já existe no Grêmio.
Knijnik e Preis, quando concorreram à mesa do Conselho, fizeram-no com base na defesa da Governança Corporativa.
Ao que andei lendo neste blog, no gremioacimadetudo e no gremiosempre, em nível institucional, normativo, já foi feito tudo (Estatuto, Regulamento Geral, Planejamento Estratégico).
Basta haver vontade política para implementar, de verdade e completamente o que já foi feito.
Mas, por razões que não são difíceis de identificar, essa vontade política é muito débil pelo grande e definitivo defeito de que sempre aparece quem quer dizer que foi ele que fez tudo sozinho.
A existência da Governança Corporativa e de um projeto (para ser implementado de verdade) são o mais importante. Existindo esses pressupostos, os nomes passam a ser secundários. Desde que tenham o compromisso.
Knijnik já disse que o dirigente do Grêmio tinha que jurar cumprir o Plano Estratégico.
Sem prejuízo de aperfeiçoar o que já existe.
Outro problema é que a maioria nem entende o que isso significa. Aí fica mais difícil ainda.

Anônimo disse...

Senhora e Senhor, o que deve ocorrer, neste momento antes que seja impossível uma recuparação do Grêmio, é a união das oposições, desprezando os adesistas e fisiológicos.

O que temos neste blog, no gremioacimadetudo e no gremiosempre são conceitos que mostram uma união possível em torno de um único ideal, o nosso Grêmio. Quem não quer um Grêmio SEMPRE IMORTAL ACIMA DE TUDO?

O momento é este. Antes que o contrato com os portugueses seja assinado, os próceres desses movimentos devem se unir para evitar o pior.

Sempre ligado, Antenor ao seu dispor.

Anônimo disse...

Caros amigos tricolores Maria, Rodrigo e Antenor,

Dificilmente essa cultura irá permitir que a governança corporativa e que o planejamento estratégico sejam rigorosamente seguidos tal qual foram traçados.

Infelizmente, a cultura dirigente e gerencial gremista são oligarcas e permeadas por um excesso de homogeneização: 90% do CD tricolor pertence à mesma classe social, aos mesmos grupos de amigos, de colegas de trabalho, representantes de um grupo super restrito de profissões.

A esmagadora maioria dos conselheiros são advogados. Nada contra a profissão. Contudo, a forma de se pensar o Grêmio permanece sendo muito menos criativa e muito mais normativa do que poderia e deveria ser em função da cultura dessa profissão.

Claro que há contadores e economistas, sobretudo no Conselho Fiscal, que precisa necessariamente ser sempre uma instância técnica e fiscalizadora do clube.

E há ainda uma leva de jovens administradores que, apesar de estar tecnicamente atualizada em termos de gestão, aposta na pirotecnia e no pensamento mágico.

Eles me lembram muito a burguesia pós-iluminista organizando a Revolução Francesa: possuem dinheiro e uma rede social repleta de contatos graúdos e combatem as famílias de sempre, pertencentes ao clero e à nobreza.

Contudo, ao mesmo tempo, estão sempre muito próximos deles, inclusive tendo iniciado a sua atuação dentro do clube em gestões que fracassaram. Contraditoriamente, apontam uma série de defeitos nessas gestões onde, mesmo ocupando um papel secundário, também fizeram parte de seus erros e acertos.

Cresceram incitando um movimento entre os sócios que é mais ou menos como a adesão popular dos sans-culottes, promtendo-lhes voz e espaço. Uma promessa não-cumprida, uma vez que o 1º turno da eleição é feito dentro do CD e pode haver aclamação.

Com a questão da Arena, agora alguns desses novos administradores, contadores e advogados possuem um papel protagonista.

O meu medo é que dê zebra com os parceiros altamente suspeitos escolhidos pelo CD e que, além de muita gente tender a mamar nessa teta, fiquemos sem patrimônio algum no caso iminente da fusão da Grêmio Empreendimentos S.A. com as empresas que irão erguer o empreendimento.

Não sou pessimista nem apocalíptico: apenas vejo o contexto com os olhos de um habitante de um país de Terceiro Mundo em uma província afastada do centro, que nunca foi conhecida por gerar inovação nem por comnetência administrativa e de gestão de capital e patrimônio.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Prezado Hélio, uma excelente análise no que tange aos neo-administradores e que tentam negar que estiveram em determinada gestão.

E pensar que na próxima eleição para o Conselho eles se apresentarão como sendo, ainda, o novo...

Anônimo disse...

Sobre os comentários

-Rodrigo - pelo que eu percebi existe um projeto,mas não há vontade política para a implementação do mesmo?Os grupos não conseguem superar este dilema? Vejo espaço para várias pessoas brilharem,se é este, o principal problema.Acho que têm brilho ,brilha ao natural e sem medo da concorrência.

- Antenor - fez um chamado ao bom senso. Para mim os portugueses não esclareceram nada,mas não são burros e preferem tratar com instituições frágeis.Estão é nos tirando para otários.Não sabiam que podemos acessar os portais de informação que estão à disposição para todos.

- Hélio - tu tens toda razão quanto ao conservadorismo , falta de cultura e breguice da media. O que nos diferencia das sociedades mais avançadas é que elas ,na média,são boas em tudo o que fazem.Aqui a média puxa para baixo.Temos recursos humanos bons em vários setores,mas a media é jogo duro e dependemos dela para avanços consistentes.É um desafio para todos;menos para os personalistas e aproveitadores que preferem que a situação não mude.

-Bernardon -acho que em quatros anos de uma gestão,foi possivel verificar quem se diferenciou e quem fez o discurso vazio.

Quanto aos nomes citados pela imprensa para cabeça de chapa,acho que os que já foram presidentes ,não têm mais vez.Já contribuiram para aumentar a dívida.Portanto,devem ajudar alertando para como não se deve proceder.

Anônimo disse...

O Grêmio tem um pequeno grupo que entende muito de gestão. E tem experiência no ramo.
No entanto, ele é controlado politicamente por pessoas espertas que, de gestão, não entendem nada.